Por Paulo Henrique Cremoneze.
O agronegócio (agricultura e pecuária) pede socorro e só o
governo não enxerga: uma das poucas coisas com ares de primeiro mundo no Brasil
também se mostra moribunda e a vergonha terceiro-mundista escancara sua boca
desdentada, exalando o hálito da desgraça.
- OBS: amigos, um texto longo, mas escrito com convicção e que
expõe uma realidade concreta do país. Alarmante! Deixo, com tristeza, o recado.
A saber:
Não se trata de uma opinião baseada na ideologia e no repúdio ao
atual grupo que governa o país; não, escrevo com a legitimidade de quem tem
fontes absolutamente confiáveis.
Quem me acompanha nas redes sociais há algum tempo sabe que
desde o fim do segundo governo Lula venho alertando sobre o colapso da economia
brasileira.
Os sinais são claros: brasileiros ricos estão se mudando para os
EUA; o Plano Real foi desfigurado pelos governos do PT; a infraestrutura do
país não melhorou nos últimos anos e a criminalidade é a mais elevada da
história, a começar pelos membros do próprio governo federal.
Mas, neste momento, trago notícia fidedigna e assustadora.
A família de um dos meus sócios tem fazendas em Goiás.
Ele voltou de lá agora e me disse que muitos grandes fazendeiros
estão assustados.
Eles temem o fortalecimento dos grupos criminosos de invasores
de terra. O MST é um flagelo que inibe os investimentos nos negócios rurais.
A falta de energia, a falta d´água e a péssima infraestrutura
geral prejudicam os negócios, atravancam as produções e elevam demasiadamente
os custos.
Muitos agricultores e pecuaristas da região - uma das mais ricas
e poderosas do país - estão se mudando aos poucos para os EUA e para a
Austrália.
Algumas fazendas estão trabalhando com prejuízos consideráveis.
Os tributos aumentam, os encargos elevam-se, mas os benefícios
enxugam-se.
A situação é, literalmente, aflitiva.
Vale lembrar que o suposto sucesso econômico brasileiro só foi
em parte possível graças aos agronegócios.
A agricultura e a pecuária brasileira foram decisivas, depois do
magnífico Plano Real, para um crescimento e uma sensação de bonança, já
deixados de lado e desperdiçados pelos governos do PT.
Insisto: eu comento com base na realidade e nas informações
fiéis, vindas de quem pode falar, com conhecimento de causa.
Não nego que um lado meu até gosta disso tudo. Sinto certa
vaidade por ter, anos atrás, enxergado o quadro presente. Além disso, só um
caos total poderá se sobrepor ao populismo manipulador e despudorado do grupo
que governa o país e ensejar a mudança tão desejada e que ano passado bateu na
trave.
Mas, outro lado meu sente tristeza, compaixão e vergonha. Eu me
preparei esses anos para um quadro de crise total. Sofrerei pouco e até poderei
haurir benefícios, afinal quem está preparado enfrenta com altivez os tempos
difíceis. Mas, e a parte mais fraca do povo brasileiro? Justamente a parte que
se deixou enganar e seduzir pelas esmolas oficiais e pela parolagem socialista,
sempre venenosa e eivada de mentiras?
Dizer "bem-feito" e "o povo colherá o que
plantou" não é algo bonito, digno e respeitável. Eu luto intimamente todos
os dias contra o egoísmo e contra o pedantismo, seja ele social, seja cultural,
por isso meu sentimento de dor é maior do que a satisfação de constatar a
certeza da opinião recorrente e o provável fim de uma era inglória.
O problema é que o PT cairá, mas levará consigo todo um país e
cerca de 200 milhões de habitantes, incluindo os que não votaram nele e os que
foram manipulados e enganados.
Quanto aos petistas do alto escalão e seus aliados, para eles
tanto faz a situação do país, pois o butim do Erário já os proveu de gordas
fatias de riqueza, as mesmas fatias que faltam da saúde, na educação e na segurança
deste país tão terceiro-mundista que está condenado à boiar sobre as águas do
Atlântico por muitos e muitos anos ainda.
Quando o agronegócio de um país como o Brasil dá sinais de perda
de vitalidade, a coisa está mesmo muito, mas muito feia. Afinal, era um dos
poucos setores que o brasileiro podia sentir orgulho.
O PT, está mais do que nunca, é uma praga que destruiu as
lavouras do Brasil. Nem poderia ser diferente: onde o socialismo põe a mão, as
trevas encobrem a luz.
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