Por Lizandra Danielle.
Era dia 18 de agosto de 1996, como de
costume Pe. Alejandro Pezet foi para sua paróquia, no centro de Buenos Aires,
para celebrar a Missa das sete da noite. Tudo estava muito bem, até quando uma
mulher se dirigiu ao padre durante a comunhão e afirmou que havia encontrado
uma hóstia em um candelabro da igreja, provavelmente se tratava de uma hóstia
profanada. O padre foi até o local, recolheu a hóstia e a mergulhou em um recipiente
com água, exatamente como as regras da Igreja ordenam. O recipiente foi
guardado no sacrário da igreja para que a hóstia pudesse ser totalmente
dissolvida.
Uma
semana depois do ocorrido, no dia 26 de agosto o padre foi até a igreja para
eliminar a água do recipiente onde a hóstia profanada tinha sido colocada. Ao
abrir o sacrário uma surpresa, a límpida água que se encontrava no recipiente
há uma semana se tornara um líquido avermelhado e a hóstia em uma massa
sanguinolenta.
E
outro fato incrível é que na época, o bispo de Buenos Aires, que acompanhou
todo o processo de pesquisas em torno do milagre, era Jorge Bergoglio, atual
Papa Francisco.
Provas científicas
As
pesquisas então começaram a serem feitas. A conselho do bispo Bergoglio, fotos
profissionais foram tiradas e a hóstia foi enviada a um laboratório da cidade.
Dias depois saem os resultados das
análises, a amostra tratava-se de:
a) Um pedaço de
tecido miocárdio humano (tecido do coração);
b) Com presença de
células vermelhas e brancas de sangue;
c) As células se
mantinham vivas como se ainda estivessem no corpo humano.
Essas
informações foram guardadas em segredo por três anos. Desafiando as leis
naturais, a hóstia se manteve intacta, como se não fosse atingida pelos fatores
físicos. E é importante ressaltar que nenhum produto químico ou armazenamento
próprio foi usado com o intuito de evitar o processo de decomposição.
Dr. Ricardo Castañón Gómes recolheu fragmentos para serem analisados |
Em
1999 o Dr.
Ricardo Castañón Gómes foi chamado para que as investigações fossem retomadas.
Ricardo recolheu um fragmento da hóstia e enviou para um laboratório de Nova
Iorque, Estados Unidos. Para não haver influência em relação ao resultado das
análises, Dr. Ricardo não informou que a amostra se tratava de um fragmento de
uma hóstia convertida em carne. Pouco tempo depois o resultado foi apresentado
e para a confirmação de todos: o fragmento era parte do tecido muscular de um
coração humano. Para maior espanto, mesmo depois de tantos anos, as células
continuavam vivas como se ainda estivessem presentes em um corpo humano vivo.
A busca
por respostas não terminou por aí. Em 2004 o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic
Zugibe e pediu para avaliar uma amostra e percebeu-se que quanto mais se
pesquisava, mais os resultados eram assustadores. A declaração do médico foi:
"O
material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede
do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O
ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O
músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células
brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da
colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um
organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado
no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se
o proprietário tivesse sido espancado."
Assustador!!
"Como e por que uma hóstia
consagrada pode mudar seu caráter e converter-se em carne viva e sangue humano?
Seguirá sendo um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente
fora de minha competência". Dr. Zugibe
De
fato, mais
uma vez, se trata de um milagre eucarístico. Milagre este, que completa 18
anos, dia 26 de agosto.
Esse milagre
ainda não foi comprovado pela Igreja, mas o processo já está sendo analisado e
recebe o acompanhamento de Papa Francisco que o presenciou desde o início.
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