sábado, 30 de agosto de 2014

E a Hóstia se faz carne.


Por Lizandra Danielle.

Era dia 18 de agosto de 1996, como de costume Pe. Alejandro Pezet foi para sua paróquia, no centro de Buenos Aires, para celebrar a Missa das sete da noite. Tudo estava muito bem, até quando uma mulher se dirigiu ao padre durante a comunhão e afirmou que havia encontrado uma hóstia em um candelabro da igreja, provavelmente se tratava de uma hóstia profanada. O padre foi até o local, recolheu a hóstia e a mergulhou em um recipiente com água, exatamente como as regras da Igreja ordenam. O recipiente foi guardado no sacrário da igreja para que a hóstia pudesse ser totalmente dissolvida.

Uma semana depois do ocorrido, no dia 26 de agosto o padre foi até a igreja para eliminar a água do recipiente onde a hóstia profanada tinha sido colocada. Ao abrir o sacrário uma surpresa, a límpida água que se encontrava no recipiente há uma semana se tornara um líquido avermelhado e a hóstia em uma massa sanguinolenta.

E outro fato incrível é que na época, o bispo de Buenos Aires, que acompanhou todo o processo de pesquisas em torno do milagre, era Jorge Bergoglio, atual Papa Francisco.

Provas científicas

As pesquisas então começaram a serem feitas. A conselho do bispo Bergoglio, fotos profissionais foram tiradas e a hóstia foi enviada a um laboratório da cidade. Dias depois saem os resultados das análises, a amostra tratava-se de:

a) Um pedaço de tecido miocárdio humano (tecido do coração);
b) Com presença de células vermelhas e brancas de sangue;
c) As células se mantinham vivas como se ainda estivessem no corpo humano.

Essas informações foram guardadas em segredo por três anos. Desafiando as leis naturais, a hóstia se manteve intacta, como se não fosse atingida pelos fatores físicos. E é importante ressaltar que nenhum produto químico ou armazenamento próprio foi usado com o intuito de evitar o processo de decomposição.

Dr. Ricardo Castañón Gómes
recolheu fragmentos para serem analisados
Em 1999 o Dr. Ricardo Castañón Gómes foi chamado para que as investigações fossem retomadas. Ricardo recolheu um fragmento da hóstia e enviou para um laboratório de Nova Iorque, Estados Unidos. Para não haver influência em relação ao resultado das análises, Dr. Ricardo não informou que a amostra se tratava de um fragmento de uma hóstia convertida em carne. Pouco tempo depois o resultado foi apresentado e para a confirmação de todos: o fragmento era parte do tecido muscular de um coração humano. Para maior espanto, mesmo depois de tantos anos, as células continuavam vivas como se ainda estivessem presentes em um corpo humano vivo.

A busca por respostas não terminou por aí. Em 2004 o Dr. Gomez contatou o Dr. Frederic Zugibe e pediu para avaliar uma amostra e percebeu-se que quanto mais se pesquisava, mais os resultados eram assustadores. A declaração do médico foi:

"O material analisado é um fragmento do músculo cardíaco que se encontra na parede do ventrículo esquerdo, músculo é responsável pela contração do coração. O ventrículo cardíaco esquerdo bombeia sangue para todas as partes do corpo. O músculo cardíaco tinha uma condição inflamatória e um grande número de células brancas do sangue, o que indica que o coração estava vivo no momento da colheita da amostra, já que as células brancas do sangue morrem fora de um organismo vivo. Além do mais, essas células brancas do sangue haviam penetrado no tecido, o que indica ainda que o coração estava sob estresse severo, como se o proprietário tivesse sido espancado."

Assustador!!

"Como e por que uma hóstia consagrada pode mudar seu caráter e converter-se em carne viva e sangue humano? Seguirá sendo um mistério inexplicável para a ciência, um mistério totalmente fora de minha competência". Dr. Zugibe

De fato, mais uma vez, se trata de um milagre eucarístico. Milagre este, que completa 18 anos, dia 26 de agosto.


Esse milagre ainda não foi comprovado pela Igreja, mas o processo já está sendo analisado e recebe o acompanhamento de Papa Francisco que o presenciou desde o início. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário