O
feminismo é algo que vem assolando a sociedade ocidental e já contamina a oriental
há um bom tempo. Tanto que o escritor Chesterton, ao escrever seu livro “O que
há de errado com o mundo” no ano de 1910, já dedicou todo o seu capítulo III
para o feminismo que já não era tão nascente assim.
A
questão é interessantemente colocada pelo autor logo no tópico 1 do capítulo
III quando, dentre outras tantas ideias desenvolvidas, ele informa que o
feminismo é um caminho sem volta; não é revolucionário como conclama as suas
militantes, mas é anarquista.
O
que Chesterton diria se visse em que se tornou o feminismo nos dias atuais. Um
feminismo que não tem somente “as militantes”, mas tem também “os” militantes.
Chesterton provavelmente diria a célebre frase que enfurece qualquer um: bem
que eu avisei.
O
feminismo não é revolucionário, segundo Chesterton em seu livro, pelo simples
fato de que não pretende tomar o poder pra mudar uma realidade latente. A ideia
do feminismo é simples: lutar. O feminismo não pretende destruir a sociedade
atual, como quis a Revolução Francesa. O feminismo quer obstruir os caminhos.
Pretende facilitar o caminho para as mulheres ao mesmo tempo que dificulta para
os homens. Apenas causa desordem no lugar de estabelecer uma nova ordem e, por
esse motivo, acaba por renovar-se infinitamente em seus ideais e objetivos, ou
seja, nunca alcança nada.
Por
tudo isso é que o feminismo era e continua sendo um conjunto de ideias que não
visam um objetivo simples e direto. Ele só pretende causar o choque entre
diferentes dentro de uma mesma cultura. É covarde uma vez que não tem a coragem
de estabelecer-se onde realmente pode fazer a diferença para a melhoria da vida
das mulheres: o islã por exemplo. Se choca com o que chama de patriarcado, mas
não pretende realmente a igualdade, quer a extinção do sexo oposto, como se
isso não significasse a extinção da humanidade.
Aos
que consideram exageradas as proposições colocadas aqui, procurem se aprofundar
nos motivos que levam mulheres a participarem de algo com o nome de “Marcha das
Vadias” ou mesmo o que pretendem mulheres que tiram a roupa em público e
mostram o corpo para protestar contra a coisificação do corpo feminino. Procurem
a lógica desses pensamentos e conversamos em seguida.
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