terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Feminismo revolucionário e anárquico.


O feminismo é algo que vem assolando a sociedade ocidental e já contamina a oriental há um bom tempo. Tanto que o escritor Chesterton, ao escrever seu livro “O que há de errado com o mundo” no ano de 1910, já dedicou todo o seu capítulo III para o feminismo que já não era tão nascente assim.

A questão é interessantemente colocada pelo autor logo no tópico 1 do capítulo III quando, dentre outras tantas ideias desenvolvidas, ele informa que o feminismo é um caminho sem volta; não é revolucionário como conclama as suas militantes, mas é anarquista.

O que Chesterton diria se visse em que se tornou o feminismo nos dias atuais. Um feminismo que não tem somente “as militantes”, mas tem também “os” militantes. Chesterton provavelmente diria a célebre frase que enfurece qualquer um: bem que eu avisei.

O feminismo não é revolucionário, segundo Chesterton em seu livro, pelo simples fato de que não pretende tomar o poder pra mudar uma realidade latente. A ideia do feminismo é simples: lutar. O feminismo não pretende destruir a sociedade atual, como quis a Revolução Francesa. O feminismo quer obstruir os caminhos. Pretende facilitar o caminho para as mulheres ao mesmo tempo que dificulta para os homens. Apenas causa desordem no lugar de estabelecer uma nova ordem e, por esse motivo, acaba por renovar-se infinitamente em seus ideais e objetivos, ou seja, nunca alcança nada.

Por tudo isso é que o feminismo era e continua sendo um conjunto de ideias que não visam um objetivo simples e direto. Ele só pretende causar o choque entre diferentes dentro de uma mesma cultura. É covarde uma vez que não tem a coragem de estabelecer-se onde realmente pode fazer a diferença para a melhoria da vida das mulheres: o islã por exemplo. Se choca com o que chama de patriarcado, mas não pretende realmente a igualdade, quer a extinção do sexo oposto, como se isso não significasse a extinção da humanidade.


Aos que consideram exageradas as proposições colocadas aqui, procurem se aprofundar nos motivos que levam mulheres a participarem de algo com o nome de “Marcha das Vadias” ou mesmo o que pretendem mulheres que tiram a roupa em público e mostram o corpo para protestar contra a coisificação do corpo feminino. Procurem a lógica desses pensamentos e conversamos em seguida.

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