sábado, 13 de dezembro de 2014

Marxismo

A “sacrossanta” anulação do amor ao próximo por amor à humanidade

Marx flerta com o humanismo de Feuerbach.
Marx flerta com o humanismo de Feuerbach, pois acredita que este teve ao menos o mérito de encontrar, no homem, e não em qualquer, a essência do próprio homem. Ora, a essência do homem, segundo Marx, é o trabalho, concebido como seu modo de subsistência. Porém, a essência humana, que é o trabalho, não deve ser pensada como obra de um homem em particular. Na verdade, a essência do homem é a “humanidade social” e laboriosa. Portanto, esta essência deve ser pensada em termos de “relações sociais”. Assim, a ciência por excelência é uma espécie de “antropologia social”, abordada em termos de “relações econômicas”. Eis o materialismo, vale dizer, a realidade é a matéria moldada pelo homo faber.

Agora bem, olhando sob este ponto de vista, presenciamos ininterruptamente – segundo Marx – o homem sendo alienado da expressão da sua essência, isto é, da sua capacidade demiúrgica de moldar a natureza à sua imagem e semelhança. Por quê? Porque esta sua capacidade criativa transformou-se ou degenerou-se, através dos tempos, em mercadoria. A essência do homem, sempre segundo Marx, está, pois, despida nos mercados, qual despojo para troca. No entanto, o homem vale ainda menos do que essa mesma mercadoria, pois o salário de um operário não pode pagar sequer o que ele próprio produziu. De fato, o capital barateia o trabalho humano transformando-o em permuta e com isso avilta o homem de tal forma, que o apouca ainda mais do que à sua obra. Dizendo de forma clara: não só o homem é desvencilhado do seu trabalho, mas passa a não ter acesso ao fruto do seu trabalho. Nisto consiste a degradação imposta aos homens pelas contradições nascidas no bojo das “relações sociais”.

A ideia de mais-valia de Marx.
E não só. Transformar mais e mais o trabalho humano em mercadoria é mister, pois a finalidade da mercadoria é criar, em quem a consome, o fetiche e a compulsão, o domínio e a escravidão. Por isso, não basta sequer o homem trabalhar para produzir; deve ele apequenar-se ainda mais produzindo máquinas e tecnologias que reproduzam, em larguíssima escala, a mercadoria. Assim nasce a indústria e, pela indústria, o homem torna-se escravo do que ele próprio criou, porque, como a máquina é mais célere do que ele, o homem deve competir com ela até a exaustão. Ora, Marx chama de “plus valia” esta exploração do trabalho humano. Para ele, o que gera o capital é esta escravidão imposta ao homem pelo mercado. Observemos que aqui reside a causa de todo marxista ver no capital algo iníquo por natureza. De fato, na visão marxista, o capital nasce da exploração do trabalho da classe trabalhadora, obnubilada pelas superestruturas: pátria, religião, família etc.

Agora bem, para sair deste quadro dantesco – na concepção de Marx – urge não se apiedar de um homem em particular – isto seria ceder à tentação da alienação caritativa das superestruturas, que aquinhoam, sim, mas para que nada mude – mas sim “compadecer-se” do proletariado, “conscientizando-o” das perfídias estatais. Importa “salvar” a classe. Para tanto, cumpre usar do próprio capital para destruí-lo. O capitalismo deve ser posto contra si mesmo. Tornar o sistema dominante antiético, imiscuir-se nas suas estruturas para vilipendiá-lo por dentro e servir-se dele com vilezas sem fim, eis o primeiro passo. Neste sentido, não é de todo impreciso dizer que o “capitalismo selvagem” é obra de bárbaros comunistas que, com o intuito de torná-lo desumano e insuportável, esperam a “oração” do povo por um salvador, que é o mesmo comunismo. Observemos que, para todo marxista, o capitalismo já é injusto por natureza, mas torná-lo ainda mais cruel, bruto e rude é um gesto de “candura” – "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás” – que acelerará o que vai acontecer de todo modo: a luta de classes, que redundará num “reino de amor, de doçura e de paz”.

Os fins justificam os meios, segundo Maquiavel.
Ser injusto com indivíduos é justificável quando o objetivo
e salvaguardar a humanidade impessoal. Essa é a base de Marx.
Pois bem, neste jogo, rapinar é expropriar. Nesta lógica, atende assenhorar-se das indústrias e empresas para subvertê-las e, se saquear é um mal em si, arrombar cofres pela causa torna-se um ato de “amor” à humanidade alijada de si. Ser injusto com indivíduos é altamente justificável quando o que se tem em mente é salvaguardar a humanidade impessoal. Uma insensibilidade a toda prova e a todo custo com a pessoa humana pode ser uma declaração de amor à humanidade vindoura, um modo de celebrar, liturgicamente, a prelibação do porvir de um “paraíso terreno”. Sem meias palavras, o marxismo flagela a consciência dizendo a ela: “faça o que fizer, se estiver fazendo contra o sistema capitalista, é ético e justo”, visto que o capital, advindo do roubo da dignidade humana, é impiedoso por natureza. Desta forma, os sequazes de Marx vão cauterizando a sua própria consciência até transformá-la num “lupanar”, a fim de que, “liberada” de amar o próximo, passe a amar a “humanidade sofredora”.

 Destarte, corrupção em nome da causa não merece este nome. Corrupção é um “ato ascético”, uma “autoflagelação purificadora”, quando o que se pretende é acelerar o processo de libertação. Antepor-se a sua própria consciência é “imolação sacra”; violar a sensibilidade para praticar toda sorte de torpezas é um “sacrifício perfeito”. Sim, praticar a arte de enganar os outros é “oblação sagrada” que, os que querem ver irromper o “reino terrestre”, oferecem ao templo do deus nada. É imprescindível livrar-se da moral burguesa e faz parte do processo de “santificação” – quiçá de “canonização” para os que virão – o “apostolado” inamovível de vituperar impropérios contra a fama dos que se interpuserem ao projeto marxista.

Assim é o comunismo, vermelho como o fogo do inferno, vermelho como as casas prostituídas, vermelho como a ruína das finanças, vermelho como o ódio, vermelho, enfim, de tanto sangue inocente. Religião, o marxismo tornou-se a orgia dos séculos, a redenção dos bacanais imemoráveis. Claudicante, ele perdura nos corações embalsamados; cemitério de tantas vidas, onde ele subsiste, subsiste como um defunto que os seus desejariam perdurasse qual “corpos incorruptíveis”.

E há mais. O comunismo se traveste de muitas formas e vem corroendo também as humanas ciências. Já faz algum tempo que muitos da área de humanas parecem desmentir que haja uma ciência humana. De fato, a palavra mais em voga não é corrigir os erros e as insuficiências do passado, mas “desmistificar”. E desmistificar o quê? Justamente as ciências humanas. Destarte, quem nos garante que, daqui a cem anos, não haverá outros desmistificando as teses dos que acreditam serem os verdadeiros cientistas, hoje? Dito de outro modo, nada há que garanta que a desmistificação que hoje empreendem não tenha que ser desmistificada amanhã. Na verdade, o problema de fundo é que muitos da área de humanas pensam poder fazer ciência como quem se destaca do mundo a tal ponto de poder especulá-lo como se fosse um “telespectador”, quando sabemos que igualmente passaremos, e com o passar dos anos, também os resultados das nossas pesquisas – por mais qualificadas que sejam – tornar-se-ão tão marcados pelo tempo quanto os dos cientistas de antanho. Na verdade, quem pensa poder se destacar de todo da área em que estuda para contemplá-la de fora, está longe de fazer um exercício sadio. Antes, isso pode levá-lo a tomar ares rabínicos. É como aqueles que entram em uma espécie de “transe hipnótico” quando voltam de um passeio pela Terra Santa, autonomeando-se profetas ou até mesmo o próprio messias. Mas esta atitude não é ocasional. Ela busca de toda maneira destruir o pensamento humano, o qual, segundo os “livros santos” do alto “clero comunista”, formatado e configurado pela práxis opressora das massas, fundamenta-a e causa delongas à práxis emancipatória das turbas.

Uma ideia equivocada do que é a Igreja.
Mas o mais interessante é perceber o quanto a área de humanas tem uma tara pelo catolicismo. Elas quase sempre conseguem baratear questões, tomando por Igreja o que ouvem nos banquetes. Quase tudo que apresentam com glamour acerca da Igreja são dados tão retrógrados, que chega até a ser constrangedor. O que se dá, aqui, parece ser o seguinte. Antes de tudo, tomam como Igreja uma concepção absurda, que não é nem sequer pronunciável por autores católicos sérios. Em seguida, diante de um público estupefato, apinhoado e deslumbrado ante “luz” tão intensa, apresentam-se como aqueles que “desmascaram” esta concepção que eles próprios forjaram, uma imagem que a Igreja nunca fez de si mesma... Ora, isso seria uma atitude cômica – própria a um show ou a um circo – se não fosse algo um atendado à verdade dos fatos. A Igreja nunca disse que todos os seus filhos, desde o papa até o mais humilde fiel, gozassem de uma pureza imarcescível. Aliás, é por isso que existem os santos e os milagres. Eles estão aí para mostrar que, inobstante tantas e tantas mazelas de seus filhos, a Igreja perdura por ser uma instituição divina. Um pouco de honestidade intelectual e a certeza de que somos quase nada bastariam para atestar isto. No entanto, a humildade não faz parte do culto socialista, no qual a mesa do professor é o púlpito do pastor, o altar do sacerdote. Afinal, a religião cristã faz parte da superestrutura da estrutura do “mal”. E quem ousar ser mais do que um quietista e intimista levará sobre si as “dez pragas do Egito” e, pelo vocábulo “correção”, a humilhação e, por fim, a excomunhão da “igreja” dos nossos dias.

Antônio Gramsci criou o Marxismo Cultural
como confissão de
culpa do fracasso do Marxismo tradicional
Mas o marxismo conhece ainda outros ardis. Basta citar a sua máscara cultural. Não é nosso intento dissertar sobre o pensamento de Antonio Gramsci, um dos autores do “catecismo” do marxismo cultural, que não é senão um “exame de consciência”, uma “penitência”, uma “confissão de culpa” dos marxistas ante o fracasso do marxismo tradicional, que não podia supor que o proletariado se voltasse contra o próprio proletariado. Mas vamos direto ao ponto. Para Gramsci, a sociedade é constituída de classes. Duas se destacam: a classe dominante, que exerce o poder [i.é, o direito e a justiça] sobre as pessoas, e a classe dirigente [i.é, a intelectualidade], que dirige as mentes. Pois bem, Antonio Gramsci “descobriu” que a classe dirigente pode influenciar e determinar os rumos da classe dominante. Em outras palavras, pode decidir o que é o justo e o direito. Por conseguinte, segundo este pensador, o marxismo deve começar pela criação de uma classe dirigente que, por sua hegemonia, coloque em crise a classe dominante e os seus valores. Isto se dá quando os “militantes” socialistas começam a exercer o seu “ativismo” em todos os setores da sociedade: hospitais, igrejas, escolas, liceus, academias, etc.

Marcuse era um sociólogo e filósofo alemão
naturalizado americano da Escola de Frankfurt.
Ora, aqui entra a obra de outro grande expoente do marxismo cultural do nosso tempo: Herbert Marcuse. Também este “pregava” que o marxismo deveria se “converter” de seus “pecados”. Marcuse entende que a sociedade laboriosa sufocou o érōs humano, fazendo com que as pulsões mais originárias da nossa espécie – sexualidade/procriação e agressividade/defesa da prole – ficassem soterradas (“inconsciente”) por um “eu” que se perfaz pela repressão destas mesmas pulsões e pela ignorância do que realmente somos, isto é, meros “funcionários da espécie”. Ora, Marcuse reconhece que o avanço tecnológico criou o “tempo livre”, que fez com que estas pulsões ressurgissem. Entretanto, o “proletariado” não aderiu às “transgressões” das pulsões, porque se rendeu ao trabalho. Desta feita, trabalhavam não mais por necessidade, mas sim pelo simples desejo de produzir e consumir. Assim sendo, o trabalho passou a ser uma força que escraviza os homens, que reprime as suas pulsões e que os aliena por divertimentos fúteis. Doravante, para Marcuse, a função da filosofia passa a ser uma “função libertadora”. Ela deve, pois, livrar os homens da repressão que a “racionalidade tecnocrata” exerce sobre as suas próprias potencialidades. A filosofia deve criar espaços para acolher os “marginalizados”, que são todos aqueles que se recusam a viver segundo os moldes da “moral burguesa”. Em uma palavra, são aqueles que dão vazão às suas pulsões sem nenhum controle. São, por exemplo, os adeptos do “amor livre”. Sendo assim, para Marcuse, não é o proletariado, mas sim os transgressores da “moral repressora” que devem ser recebidos.

A síntese entre estes dois pensadores é a seguinte: são os libertinos, licenciosos e anarquistas – ou os que os defendem – que devem ocupar os espaços da classe dirigente, até que a hegemonia desta mesma classe derrube a classe dominante, ocupando, ela própria, o monopólio do poder. Ratificando: não é o proletariado que deve dar ordens, pois este acabou se “enriquecendo”. Os que devem arbitrar são os indecorosos; os que devem ser “libertados” de toda “opressão” e de todo “recato” são os despudorados.

Façamos uma revisão dos fatos. De fato, não é verdade que faz algum tempo que estamos sob o poder de depravados? Não é verdade que  muitos dos nossos representantes e intelectuais não só praticam, senão que fomentam e buscam "fundamentar" mais e mais a devassidão? Ora, a única alternativa para esta espécie de comunismo é uma educação que busque desintoxicar e sanar as pessoas que quiserem reintegrar-se. E como isto se dá?


A integração – temos insistido nisso – está no “conhece-te a ti mesmo”[1]. Na verdade, o “conhece-te a ti mesmo” era uma exortação do deus Apolo aos frequentadores do templo de Delfos. Antes de tudo, este dito preceituava aos homens que conhecessem a sua verdadeira condição, que é de mortalidade, finitude, precariedade e ignorância. Com efeito, “Conhece-te a ti mesmo” significava precipuamente: fique no seu posto, mantenha-se no seu limite, assim você estará na excelência e evitará o defeito e o excesso. Ora, este imperativo está no DNA da cultura grega enquanto impõe ao homem que conheça a sua medida.

Agora bem, urge conhecer a si mesmo para bem-viver, posto que a falta deste conhecimento pode acarretar uma tragédia, que resultará na imprecação, por parte do homem, a este imperativo. Isto está bem ilustrado no mito de Édipo. Por não conhecer a si mesmo, cometeu toda sorte de volúpias e quando se soube filho de sua mulher, Jocasta, preferiu arrancar os olhos – princípio de todo conhecimento – a conhecer-se. Mas por que isso aconteceu com Édipo? Porque se tomando vorazmente como o mais sábio dos homens, deixou de conhecer a si mesmo no momento adequado. Antes, permitiu que os outros, que o proclamavam o mais sábio dos homens, dessem-lhe a conhecer quem era ele, quando ele próprio deveria ter buscado este conhecimento. Estamos no âmago da ética.

Sócrates, ao contrário, “conhecendo a si mesmo” pelo dito de Apolo, conheceu que não possuía a sabedoria, e isso lhe deu a humildade necessária para buscar apreender – para além do que o “senso comum” dizia dele próprio e das coisas – quem ele era realmente. Agora bem, com esta disposição, ele passou a buscar, com sinceridade, o conhecimento verdadeiro de si e das coisas. Ora, ante isto, paradoxalmente – conforme atestou também o próprio oráculo de Delfos – Sócrates tornou-se o mais sábio dos homens, visto que se pôs no seu lugar de homem.

O infortúnio de Sócrates deu-se quando, através do diálogo, começou a colocar em crise o saber de toda uma juventude que se acercava dele, fazendo com ela o mesmo exercício que fez consigo mesmo, a saber, através de questões que deitavam por terra as suas mais fortes convicções, buscava levá-la ao conhecimento de si. Ora, este exercício de ensinar sem dar respostas prontas, senão problematizando a credulidade dos jovens, era justamente o que Sócrates começou a conceber como Paideia. Assim, a Paideia socrática consistia em tirar dos jovens a voracidade de assumir o governo de muitos sem que antes conhecessem governassem a si mesmos.

Sócrates foi descobrindo que conhecemos
         nós mesmos somente pelo diálogo amoroso e
         Platão divulgou isso ao mundo
Mas como conhecemos a nós mesmos? Aos poucos, Sócrates foi descobrindo que conhecemos a nós mesmos somente no diálogo amoroso com o outro, enquanto o outro reflete em sua pupila a nossa alma. Destarte, o “conhece-te a si mesmo” socrático acontece não no solipsismo cartesiano, mas no bojo de um diálogo franco com o outro; a nossa alma está, qual num espelho de carne e osso, nos olhos daquele com o qual dialogamos para além das aparências. Em uma palavra, uma alma só conhece a si mesma em outra alma, da qual os olhos são o espelho. Assim, Nosso Senhor deu a conhecer ao jovem rico quem ele era: “Fitando-o, Jesus o amou e disse: ‘Uma só coisa te falta: vai, vende o que tens, dá aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me” [Mc 10, 21]. Nesta pergunta, neste fitar-lhe os olhos com carinho, Nosso Senhor colocou-o diante de si mesmo, da sua alma: “Ele, porém, contristado com essa palavra saiu pesaroso, pois era possuidor de muitos bens.” [Mc 10, 22]. Não sabemos o que aconteceu com aquele homem, se ele acabou aceitando ou não o convite de Jesus, mas uma coisa é certa, ele “conheceu a si mesmo” em Cristo. Também sabemos como terminou a vida de Sócrates e de Cristo. Muitos preferiram arrancar os seus próprios olhos a conhecer-se – como Édipo – a ponto de levarem Sócrates e Cristo à morte. E custa-me dizer que os comunistas talvez estejam mais próximos de Édipo e dos algozes de Cristo do que do “moço rico”, que ao menos aceitou estar frente a frente consigo próprio.

 Na verdade, quando falamos de marxismo – em todas as suas formas – falamos da forma mais funesta e deletéria de fanatismo, porque se pretende manter imune a críticas, bem como permanecer impune mesmo às práticas mais nefandas e infames. Oxalá o mundo possa ser remido, pois o fogo do inferno – furtado pelo socialismo – chegou até nós e causa-nos dores atrozes. Subtraiamo-nos ao poder da imorredoura serpente e da sedutora maçã envenenada. O marxismo é o verdugo do mundo.





[1] Seguiremos de perto, doravante, até o final do artigo, a estupenda exposição de Giuseppe Girgenti: GIRGENTI, Giuseppe. Socrate e Alcebiade: conosci te stesso nel dialogo con l’Altro. Disponível em: < http://vimeo.com/92720196>>. Acesso em: 11/12/2014. Não vamos carregar o texto com os termos gregos para que não percamos o essencial. 

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