Por Evelyn Mayer
Na última quarta-feira (13/08/2014), verificamos
atônitos a tragédia que envolveu o candidato à presidência, Sr. Eduardo Campos
e sua equipe de campanha, bem como a tripulação.
É sempre cruel conferirmos essas tragédias. Mesmo
que não ocorra com algum conhecido ou próximo nosso, essas atrocidades mexem
com a gente, pois logo pensamos na família dos envolvidos, em como viverão
após...
Contudo, podemos aprender – e muito! – com a morte
do candidato. E explicarei o porquê.
Foi muito bonito analisarmos durante o funeral do
mesmo todas as manifestações de catolicidade da família. Missas, terços,
orações... Aliás, soube por alguns amigos que moram em Pernambuco que o
falecido sempre comparecia às celebrações eucarísticas em sua cidade,
participava das festas paroquiais e que fez questão de educar todos os filhos
em uma escola católica influente da região. Foi, inclusive, extremamente
generoso com o plano de Deus para os casais: abriu-se à multiplicação e teve
cinco filhos, sendo o último aos 48 anos de idade.
Estes exemplos que cito são os que pude observar
após sua morte. Confesso que, antes desse evento, eu não sabia quem era Eduardo
Campos. Mas, como já citado os motivos, sinto muito pela sua morte tão abrupta.
Entretanto, cabe ressaltar que o ex-governador de
Pernambuco participava de um partido socialista: o PSB (Partido Socialista
Brasileiro). Não posso dizer quais eram as intenções do candidato vitimado, mas
posso dizer quais são as intenções do Socialismo: destruir a influência da
Igreja na sociedade; deturpar os valores morais e éticos; criar uma Nova Língua
(conhecido como Novilíngue) em que se concebe novas concepções para
determinadas palavras, dando outros significados; aprovação do aborto;
aprovação da eutanásia; aprovação de casamentos homoafetivos; aprovação de uma
agenda completamente imoral e incompatível com a fé católica; apoio a
organizações como MST e afins...
O fato é que, para a Igreja, está claro: o
socialismo é inverso ao catolicismo. Não se pode dizer “sou católico, mas sou
favorável ao aborto”. Não se pode dizer “sou católico, mas apoio a adoção de
crianças por casais homoafetivos”. E isto não é ditadura religiosa: isso é
regra. Se se escolheu ser católico, deve-se seguir a fé católica em TODAS as
suas esferas, e não somente naquilo que nos parece bom. Dizer-se católico é o
mesmo que conformar-se com o que esta fé diz. O mesmo vale para o socialismo.
Não dá para dizer-se socialista e favorável à castidade. É impossível ser
socialista e contra movimentos feministas, entre outros.
Muitos podem estar se perguntando: então o falecido
Eduardo Campos era falso? Respondo: NÃO SEI! Sei é o que a fé católica orienta:
é impraticável e impossível ser católico e socialista concomitantemente.
Avaliemo-nos, pois, a partir desta tragédia e
façamos um verdadeiro exame de consciência. Às vezes, fazemos algo sem saber. Apoiamos
o socialismo pensando ser algo bom, quando não o é (talvez o próprio candidato
fosse ingênuo ou cria inocentemente na possibilidade de unir religião e política
tão distantes). Porém, agora é a hora de deixar a ingenuidade e buscar a
Verdade. Não podemos prosseguir no erro. Precisamos deixar de lado a inocência
e seguir a Cristo, praticando a fé também na política.
Façamos também a nossa parte e peçamos a Deus
misericórdia das almas dos falecidos.
Evelyn Mayer é católica,
consagrada à Virgem Maria, casada, mãe, professora de Língua Portuguesa e
palestrante de recursos humanos em indústrias.
Sua falta de conhecimento do socialismo me dá nojo!
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