tag:blogger.com,1999:blog-91161017217861426472024-03-13T11:50:41.101-07:00In GuardiaEmanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.comBlogger407125tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-50799566122259401832018-05-09T11:09:00.002-07:002018-05-09T11:09:40.441-07:00A CNBB: ESCLARECIMENTOS<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Times New Roman, Times, serif;"><span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Escrevi, para os meus
sacerdotes e fiéis, essa cartilha que, penso, pode ser útil a
todos. Por isso lhe envio. Abraço fraterno e bênção cordial.<br />
<span>
</span>+ Dom Fernando Arêas Rifan<br />
<span style="line-height: 107%;"><br />
</span> </span></span></span><span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="line-height: 107%;"></span></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
<span style="line-height: 107%;"><span>
</span>+ Dom Fernando Arêas Rifan</span><span style="line-height: 107%;"></span></span><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span><br /><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">
</span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">“O Espírito Santo
instituiu os Bispos para governar a Igreja de Deus” </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><i><span style="line-height: 107%;">(São Paulo,
em Atos 20,28)</span></i><span style="line-height: 107%;"></span></span></span>
</div>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span style="line-height: 107%;"><span> </span>A respeito da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), têm
surgido ultimamente entre os católicos muitos
questionamentos, alguns, justificados pela retidão e
merecedores de explicação, outros, agressivos, carentes de
espírito católico e respeito, que perdem assim toda a
credibilidade. Reunida recentemente em sua 56ª Assembleia
Geral (56ª AG), a própria CNBB fez diversos pronunciamentos,
que cito entre aspas, procurando elucidar algumas dúvidas,
às quais acrescento algumas elucidações, dirigidas aos
católicos de boa vontade. <span> </span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span style="line-height: 107%;"><span>
</span></span><br />
<span style="line-height: 107%;"><span> </span><u>O QUE NÃO É
A CNBB: </u></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;">Uma
Conferência Episcopal, como a CNBB, não faz parte da
hierarquia da Igreja como tal, que é formada pelo Papa e
pelos Bispos em comunhão com ele. A Conferência, </span><span>instituição eclesiástica, não
existe para anular o poder dos Bispos, instituição divina.
Não confundir Conferência Episcopal com o Episcopado ou
Colégio dos Bispos, sucessor do Colégio Apostólico, de
instituição divina. <span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;"></span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>A Conferência Episcopal não tem poder
hierárquico sobre os Bispos. Quem tem poder sobre eles é o
Papa, que se comunica com eles através da Nunciatura
Apostólica.<span> </span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>O Papa emérito Bento XVI, quando Cardeal,
falou sobre um dos “efeitos paradoxais do pós-concílio”: “A
decidida retomada (no Concílio) do papel do Bispo, na
realidade, enfraqueceu-se um pouco, ou corre até mesmo o
risco de ser sufocada pela inserção dos prelados em
conferências episcopais sempre mais organizadas, com
estruturas burocráticas frequentemente pesadas. No entanto,
não devemos esquecer que as conferências episcopais... não
fazem parte da estrutura indispensável da Igreja, assim como
querida por Cristo: têm somente uma função prática,
concreta”. É, aliás, continua, o que confirma o Direito
Canônico, que fixa os âmbitos de autoridade das
Conferências, que “não podem agir validamente em nome de
todos os bispos, a menos que todos e cada um dos bispos
tenham dado o seu consentimento”, e quando não se trate de
“matérias sobre as quais haja disposto o direito universal
ou o estabeleça um especial mandato da Sé Apostólica”. E
recorda o Código e o Concílio: “o Bispo é o autêntico doutor
e mestre da Fé para os fiéis confiados aos seus cuidados”.
“Nenhuma Conferência Episcopal tem, enquanto tal, uma missão
de ensino: seus documentos não têm valor específico, mas o
valor do consenso que lhes é atribuído pelos bispos
individualmente”. </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>“O grupo dos bispos unidos nas
Conferências depende, na prática, para as decisões, de
outros grupos, de comissões específicas, que elaboram
roteiros preparatórios. Acontece, além disso, que a busca de
um ponto comum entre as várias tendências e o esforço de
mediação dão lugar, muitas vezes, a documentos nivelados por
baixo, em que as posições precisas são atenuadas”. E ele
recorda que, em seu país, existia uma Conferência Episcopal
já nos anos 30: “Pois bem, os textos realmente vigorosos
contra o nazismo foram os que vieram individualmente de
prelados corajosos. Os da Conferência, no entanto, pareciam
um tanto abrandados, fracos demais com relação ao que a
tragédia exigia” (Ratzinger, <i>A Fé em crise</i>, IV).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span> </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>Portanto, não se pode nem se deve
atribuir à CNBB responsabilidade e poderes que ela não tem.</span><br />
<span></span><br />
<span><span>
</span><u>ENTÃO, O QUE É A CNBB? QUE IDEIA DEVEMOS FAZER
DELA? </u></span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;">“A
Conferência dos Bispos, organismo permanente, é a reunião
dos Bispos de uma nação..., que exercem conjuntamente certas
funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a
fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos
homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado
devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de
acordo com o Direito” (C.D.C. cânon 447).</span><span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;"> </span><span style="color: #171717;">Por isso, por ser uma obra
da Igreja, merece o nosso especial respeito e consideração.
<span> </span></span><span style="color: #171717;"><span> </span></span><span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;"></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="background: white none repeat scroll 0% 0%; color: #171717;">“A
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é a
instituição permanente que congrega os Bispos da Igreja
Católica no País...; nela, conjuntamente, eles exercem
funções pastorais e dinamizam a missão evangelizadora... .
Respeitadas a competência e responsabilidade de cada membro,
quanto à Igreja universal e à própria Igreja particular,
cabe à CNBB, como expressão peculiar do afeto colegial,
fomentar a comunhão entre os membros..., ajudar os Bispos no
seu ministério para o benefício de todo o povo de Deus,
concretizar o afeto colegial e facilitar o relacionamento de
seus membros, sendo espaço de diálogo, ajuda fraterna e de
encorajamento recíproco...., estudar assuntos de interesse
comum, promover a ação evangelizadora, exercer o magistério
doutrinal e a atividade legislativa, segundo as normas do
direito..., representar o Episcopado brasileiro junto a
outras instâncias, inclusive a civil” (Estatutos art. 1º e
2º). </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>A natureza das conferências episcopais
foi exposta na Carta Apostólica <i>Apostolos suos</i>, de
S. João Paulo II, onde cita o decreto <i>Christus Dominus</i>
do Concílio Vaticano II, que considera “muito conveniente
que, em todo o mundo, os Bispos da mesma nação ou região se
reúnam periodicamente em assembleia, para que, da
comunicação de pareceres e experiências, e da troca de
opiniões, resulte uma santa colaboração de esforços para bem
comum das Igrejas”. Ensina ele que “a união colegial do
Episcopado manifesta a natureza da Igreja... Assim como a
Igreja é una e universal, assim também o Episcopado é uno e
indiviso, sendo tão extenso como a comunidade visível da
Igreja e constituindo a expressão da sua rica variedade.
Princípio e fundamento visível dessa unidade é o Romano
Pontífice, cabeça do corpo episcopal”.</span><br />
<br />
<span style="color: #171717;"><span> </span>“Nós,
Bispos da Igreja Católica, sucessores dos Apóstolos, estamos
unidos entre nós por uma fraternidade sacramental e em
comunhão com o sucessor de Pedro; isso nos constitui um
colégio a serviço da Igreja (cf. <i>Christus Dominus</i>,
3). O nosso afeto colegial se concretiza também nas
Conferências Episcopais, expressão da catolicidade e unidade
da Igreja. O Concílio Vaticano II, na <i>Lumen Gentium</i>, 23,
atribui o surgimento das Conferências à Divina Providência
e, no decreto <i>Christus
Dominus</i>, 37, determina que sejam estabelecidas em
todos os países em que está presente a Igreja” (56ª AG -
Mensagem ao Povo de Deus).</span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">O respeito devido aos Bispos,
sucessores dos Apóstolos, se estende também, de certa
maneira, à Conferência dos Bispos. </span><br />
<br />
<span style="color: #171717;"><span>
</span>No dia da ordenação dos Bispos, foi dirigida ao povo
de Deus essa exortação: “Deveis honrá-lo como ministro de
Cristo e dispensador dos mistérios de Deus... Lembrai-vos
das palavras de Cristo aos Apóstolos: “quem vos ouve, a mim
ouve; quem vos despreza, a mim despreza, e quem me despreza,
despreza aquele que me enviou”. </span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">A CNBB É UM GRUPO IDEOLÓGICO, UMA
ONG, FAVORÁVEL A ALGUM PARTIDO POLÍTICO?</span></u><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">Não. “A CNBB não se identifica com
nenhuma ideologia ou partido político. As ideologias levam a
dois erros nocivos: por um lado, transformar o cristianismo
numa espécie de ONG, sem levar em conta a graça e a união
interior com Cristo; por outro, viver entregue ao intimismo,
suspeitando do compromisso social dos outros e
considerando-o superficial e mundano (cf. <i>Gaudete et Exsultate</i>,
n. 100-101)” </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">“<span style="color: #171717;">A Igreja fundada por Cristo é mistério
de comunhão: “povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do
Espírito Santo” (São Cipriano). Como Cristo amou a Igreja e
se entregou por ela (cf. Ef 5,25), assim devemos amá-la e
por ela nos doar. Por isso, não é possível compreender a
Igreja simplesmente a partir de categorias sociológicas,
políticas e ideológicas, pois ela é, na história, o povo de
Deus, o corpo de Cristo, e o templo do Espírito Santo” (56ª
AG - Mensagem ao Povo de Deus).</span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">POR QUE A CNBB TEM MENSAGENS
POLÍTICAS E SOCIAIS?</span></u><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: black;">“A Igreja não pode nem deve tomar nas
suas próprias mãos a batalha política... não pode nem deve
se colocar no lugar do Estado. Mas também não pode nem deve
ficar à margem na luta pela justiça. Deve inserir-se nela
pela via da argumentação racional e deve despertar as forças
espirituais, sem as quais a justiça... não poderá firmar-se
nem prosperar” (Papa Bento XVI, <i>Deus caritas est</i>, n.
28).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Em sua missão evangelizadora, a CNBB
vem servindo à sociedade brasileira, pautando sua atuação
pelo Evangelho e pelo Magistério, particularmente pela <u>Doutrina
Social da Igreja</u>. “A fé age pela caridade” (Gl 5,6);
por isso, a Igreja, a partir de Jesus Cristo, que revela o
mistério do homem, promove o humanismo integral e solidário
em <u>defesa da vida, desde a concepção até o fim natural</u>.
Igualmente, a opção preferencial pelos pobres é uma marca
distintiva da história desta Conferência. O Papa Bento XVI
afirmou que “a opção preferencial pelos pobres está
implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre
por nós, para enriquecer-nos com a sua pobreza”. É a partir
de Jesus Cristo que a Igreja se dedica aos pobres e
marginalizados, pois neles ela toca a própria carne
sofredora de Cristo, como exorta o Papa Francisco”.</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Ao assumir posicionamentos pastorais
em questões sociais, econômicas e políticas, a CNBB o faz
por exigência do Evangelho. A Igreja reivindica sempre a
liberdade, a que tem direito, para pronunciar o seu juízo
moral acerca das realidades sociais, sempre que os direitos
fundamentais da pessoa, o bem comum ou a salvação humana o
exigirem (cf. Gaudium et Spes, 76). Isso nos compromete
profeticamente. Não podemos nos calar quando a vida é
ameaçada, os direitos desrespeitados, a justiça corrompida e
a violência instaurada. Se, por este motivo, formos
perseguidos, nos configuraremos a Jesus Cristo, vivendo a
bem-aventurança da perseguição (Mt 5,11)” (56ª AG - Mensagem
ao Povo de Deus).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">MAS BISPOS DA CNBB TOMAM ÀS VEZES
POSIÇÕES E ATITUDES NÃO CONDIZENTES COM A DOUTRINA SOCIAL
DA IGREJA!</span></u><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“A Conferência Episcopal, como
instituição colegiada, não pode ser responsabilizada por
palavras ou ações isoladas que não estejam em sintonia com a
fé da Igreja, sua liturgia e doutrina social, mesmo quando
realizadas por eclesiásticos” (56ª AG - Mensagem ao Povo de
Deus).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">O mesmo se diga dos organismos ou
instituições não episcopais, vinculadas à CNBB para lhe
prestar colaboração específica: essas instituições “podem
pronunciar-se ou agir tão somente em nome próprio, não em
nome da CNBB, sempre em consonância com eventuais
pronunciamentos da CNBB” (Estatutos art. 12 §2º).</span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">E O QUE DIZ A CNBB SOBRE OS ABUSOS
LITÚRGICOS QUE ACONTECEM EM VÁRIAS IGREJAS DO BRASIL?</span></u></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">Dom Armando
Bucciol, presidente da Comissão Episcopal Pastoral de
Liturgia da CNBB, falando em nome da Conferência, explicou:
“<span style="background: white none repeat scroll 0% 0%;">Antes de tudo, o que mais
precisa a respeito da liturgia é entender seu sentido
teológico e espiritual para torna-la momento forte,
marcante e transformador na vida do cristão”, reforçando
que quem viver a liturgia iluminado pela presença e força
do Espírito Santo não precisa procurar expressões do que
ele chamou de “<u>criatividade selvagem</u>”. “<u>Ninguém
é dono da liturgia, mas seu servidor</u>”. “Bastar viver
com intensidade e autenticidade a nobre beleza do rito
liturgia latina que nós celebramos”.</span></span><br />
<br />
<span><span>
</span>No pronunciamento oficial da Comissão para a Liturgia
- “Reflexões e orientações sobre Liturgia e Evangelização,
com o objetivo de tornar as nossas celebrações litúrgicas
‘simultaneamente a meta para a qual se encaminha a ação da
Igreja e a fonte de onde promana toda a sua força’ (SC 10) e
verdadeiros momentos de evangelização e autênticas
experiências de encontro com Jesus Cristo” - declarou: </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span><span> </span><span> </span>“A
Evangelização consiste em propor caminhos para que as
pessoas se encontrem com Jesus Cristo, morto e ressuscitado,
e participem do evento da Páscoa do Senhor. Ser Igreja e
estar na Igreja é possível somente por ele e para ele... A
expressão consagrada na SC 9, ‘liturgia ápice e fonte da
vida cristã’, não é retórica nem modismo, mas afirmação
basilar que não permite que a liturgia seja
instrumentalizada ou banalizada. Liturgia não é ‘mídia’, não
está a serviço de outra realidade que não seja o Mistério
Pascal que fundamenta a nossa fé... A sagrada liturgia não
esgota toda a ação da Igreja, porque os homens, antes de
poderem participar na liturgia, precisam ouvir o apelo à fé
e à conversão” (SC 9).<span> </span></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>“Um dos sinais mais eloquentes da
manifestação do sagrado serão as comunidades reunidas em
oração, para celebrar a Liturgia e para louvar e agradecer
ao Senhor. O Papa Bento XVI reconheceu que ‘a melhor
catequese sobre a Eucaristia é a própria Eucaristia bem
celebrada. Por sua natureza, a liturgia possui uma eficácia
pedagógica própria para introduzir os fiéis no conhecimento
do mistério celebrado’ (<i>Sacramentum Caritatis</i>,
64)”. </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>“Nas Diretrizes Gerais da Ação
Evangelizadora da Igreja no Brasil, escreve-se que vivemos
envolvidos num ‘mundanismo sob vestes espirituais e
pastorais’, com ‘celebrações litúrgicas que tentem mais à
exaltação da subjetividade do que à comunhão com o
Mistério... <span> </span>Por
isso, nós pastores... devemos avaliar, com sabedoria e
competência, e discernir se os ritos que se celebram em
nossas comunidades – e o modo como são celebrados –
facilitam ou dificultam a Evangelização... Não podemos supor
que o povo seja ainda profundamente cristão (se é que tenha
sido no passado). Porém, recusamos acreditar que o ‘remédio’
consista em enfeitar – para não dizer mascarar -<span> </span>as celebrações
litúrgicas para torna-las mais charmosas e chamativas...” </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span>“O caminho mais seguro é ... tornar
as nossas celebrações dignas, bonitas, coerentes e fiéis ao
espírito da liturgia” (Comissão Episcopal Pastoral para a
Liturgia<span> </span>-
pronunciamento na 56ª AG 2018).</span><span> </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">E A ACUSAÇÃO DE QUE A CNBB ESTARIA
FAVORECENDO O ABORTO?</span></u><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">A posição da CNBB quanto ao aborto é
claríssima, a mesma do Magistério da Igreja, já manifestada
em diversas e numerosas ocasiões. Por exemplo: </span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">NOTA DA CNBB PELA VIDA CONTRA O ABORTO
- “Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio” (<i>Didaquê</i>, século I).<span> </span><span> </span>“A Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, através da sua
Presidência, reitera sua posição em defesa da integralidade,
inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua
concepção até a morte natural. Condena, assim, todas e
quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no
Brasil”. </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“O direito à vida é incondicional.
Deve ser respeitado e defendido, em qualquer etapa ou
condição em que se encontre a pessoa humana. O direito à
vida permanece, na sua totalidade, para o idoso fragilizado,
para o doente em fase terminal, para a pessoa com
deficiência, para a criança que acaba de nascer e também
para aquela que ainda não nasceu....”</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“A defesa incondicional da vida,
fundamentada na razão e na natureza da pessoa humana,
encontra o seu sentido mais profundo e a sua comprovação à
luz da fé...”</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Neste tempo de grave crise política e
econômica, a CNBB tem se empenhado na defesa dos mais
vulneráveis da sociedade, particularmente dos empobrecidos.
A vida do nascituro está entre as mais indefesas e
necessitadas de proteção. Com o mesmo ímpeto e compromisso
ético-cristão, repudiamos atitudes antidemocráticas que,
atropelando o Congresso Nacional, exigem do Supremo Tribunal
Federal-STF uma função que não lhe cabe, que é legislar”. </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“O direito à vida é o mais fundamental
dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve
ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana
e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm
obrigação de garanti-lo e defendê-lo. O Projeto de Lei
478/2007 – “Estatuto do Nascituro”, em tramitação no
Congresso Nacional, que garante o direito à vida desde a
concepção, deve ser urgentemente apreciado, aprovado e
aplicado. Não compete a nenhuma autoridade pública
reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a
alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e
excludente; ‘causa horror só o pensar que haja crianças que
não poderão jamais ver a luz, vítimas do aborto’. São
imorais leis que imponham aos profissionais da saúde a
obrigação de agir contra a sua consciência, cooperando,
direta ou indiretamente, na prática do aborto” (11 de abril
de 2017). </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span style="color: #171717;"><span> </span>Não cabe,
pois, a menor dúvida sobre a posição doutrinária da CNBB com
relação ao aborto. </span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">E A ACUSAÇÃO DE QUE, COM A CAMPANHA
DA FRATERNIDADE, A CNBB TERIA AJUDADO UMA ONG ABORTISTA?</span></u><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><span style="color: black; font-weight: normal;">A Campanha da
Fraternidade, que acontece na Quaresma, tem como
finalidade unir as exigências da conversão, da oração e da
penitência com algum projeto social, na intenção de
renovar a vida da Igreja e ajudar a transformar a
sociedade, a partir de temas específicos, <u>tratados sob
a visão cristã,</u> convocando os cristãos a uma maior
participação nos sofrimentos de Cristo, vendo-o na pessoa
do próximo, especialmente dos mais necessitados da nossa
ajuda.</span></strong><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">Da coleta para a Campanha da
Fraternidade, feita no Domingo de Ramos, 60% fica nas
Dioceses, para as suas próprias obras sociais (Fundo
Diocesano de Solidariedade).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">40% desta coleta ajuda a formar o
Fundo Nacional de Solidariedade, criado para prestar um
serviço à caridade, financiando projetos beneficentes, que
lhe são apresentados, com a recomendação de um Bispo, e
examinados pelo Conselho Gestor. </span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“O Fundo Nacional de Solidariedade é
fruto da Campanha da Fraternidade, iniciativa da Conferência
Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) que, desde 1964,
convida os católicos, no período quaresmal, a refletir e
agir sobre a situação dos mais pobres e vulneráveis, à luz
da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja... O gesto
de colaborar com a Coleta no Domingo de Ramos foi uma
expressão de sua espiritualidade quaresmal. Assim, sua
vivência dos valores do Evangelho se materializou em
recursos para o financiamento de projetos sociais em nosso
país. Queremos, pois, em nome de todos os que serão
beneficiados por essa coleta, expressar-lhes nossa gratidão,
ao mesmo tempo em que nos dispomos a lhes prestar alguns
esclarecimentos” (Conselho Gestor do Fundo Nacional de
Solidariedade (FNS) Declaração feita na 56ª AG da CNBB).</span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Anualmente, é publicado um edital,
com as exigências que devem ser observadas por aqueles que
apresentam projetos. O edital dos anos anteriores está
disponível no site. (fns.cnbb.org.br). Os projetos para o
FNS podem ser apresentados por Regionais da CNBB, por
Dioceses, Paróquias, Grupos organizados, Associações,
Pastorais, Entidades Sociais sem fins lucrativos etc”
(Conselho Gestor do Fundo Nacional de Solidariedade (FNS)
Declaração feita na 56ª AG da CNBB).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">Neste ano, por exemplo, a 56ª
Assembleia Geral da CNBB aprovou a proposta de destinar a
Diocese de Roraima 40% dos recursos do FNS, para os
trabalhos que envolvem a acolhida dos refugiados
venezuelanos.</span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><strong><span style="border: 1pt none windowtext; color: #171717; padding: 0cm;">Sobre o
projeto aprovado para a ABONG:</span></strong><span style="color: #171717;"> “<u>Dentre os 237 projetos</u>
aprovados com os recursos da Campanha da Fraternidade de
2017, <u>um deles</u> foi apresentado pela Associação
Brasileira de Organizações Não Governamentais – ABONG. Essa
entidade reúne organizações da Sociedade Civil, sem fins
lucrativos, para o fortalecimento da base associativa. Em
nome de cerca de cem organizações – dentre as quais, várias
ligadas à Igreja -, a ABONG pediu recursos para a realização
do <u>V Encontro dessas entidades</u>, em São Paulo. <strong><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Esse Encontro tinha como
finalidade única e exclusiva discutir o Marco
Regulatório das Organizações da Sociedade Civil, que é
uma agenda política ampla, que tem o objetivo de
aperfeiçoar o ambiente jurídico e institucional
relacionado às Organizações da Sociedade Civil e suas
relações de parceria com o Estado.</span></strong> <strong><span style="border: 1pt none windowtext; padding: 0cm;">Assim, <u>a ajuda dada não
se destinou a apoiar projetos movidos por ideais
divergentes dos valores da fé cristã católica, como
por exemplo o aborto.</u></span></strong><u> </u>Temos
no arquivo do FNS a prestação de contas do evento em
questão, bem como todas as notas fiscais, fotografias e a
lista de presença do evento” (Conselho Gestor do Fundo
Nacional de Solidariedade (FNS) (Declaração feita na 56ª AG
da CNBB).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span style="color: #171717;"> </span><span style="color: #171717;">Como qualquer um pode ser enganado ao
dar esmolas, o FNS reconhece que realmente pode não ter sido
boa coisa ajudar essa associação, que congrega entidades
que, fora da nossa intenção, podem usar essa ajuda para
coisas más, como, no caso, o aborto. Mas a ajuda não foi
dada para isso, mas apenas para o Encontro que visou
discutir a situação jurídica das entidades afiliadas. Por
isso o FNS declara: “Comprometemo-nos a analisar mais
atentamente os projetos que forem apresentados, bem como a
prestar maior atenção aos objetivos das entidades
proponentes. O Regulamento do FNS está sendo revisto e
aprimorado para ser apresentado ao Conselho Permanente da
CNBB. Reafirmamos nosso compromisso com Jesus Cristo e sua
Igreja. Daí nossa disposição de <u>continuar trabalhando de
acordo com a Moral Católica e a Doutrina Social da Igreja</u>,
para que ‘todos os povos tenham vida’ (Jo 10,10). Renovamos
nossos agradecimentos a todos os que colaboraram com a
CF-2018. Cresça, cada vez mais, nosso compromisso com os
mais necessitados, segundo o critério apontado por Jesus. A
Virgem Maria, Mãe da Caridade, nos ensine a seguir os passos
de Jesus no serviço ao próximo” (Conselho Gestor do Fundo
Nacional de Solidariedade (FNS) Declaração feita na 56ª AG
da CNBB). </span><br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><u><span style="color: #171717;">E SOBRE A IDEOLOGIA DE GÊNERO?</span></u></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">A CNBB protesta sempre seguir a
doutrina católica e o ensinamento pontifício a esse
respeito. </span>Além dos dados da ciência e da lei
natural, a doutrina católica ensina sobre o nosso dever em
relação à própria identidade sexual: “Deus criou o ser humano,
homem e mulher, <u>com igual dignidade pessoal</u> e
inscreveu nele a vocação do amor e da comunhão. Cabe a cada um
<u>aceitar a própria identidade sexual</u>, reconhecendo sua
importância para a pessoa toda, <u>a especificidade e a
complementaridade</u>” (Compêndio do Catecismo da Igreja
Católica, 487). Com a ideologia de gênero, “<span style="background: white none repeat scroll 0% 0%;">deixou de ser válido aquilo que se
lê na narração da criação: ‘Ele os criou homem e mulher’ (<i>Gn</i><span class="yiv2778425295apple-converted-space"> </span>1, 27).</span>.. <span style="background: white none repeat scroll 0% 0%;">O homem contesta a sua própria
natureza... E torna-se evidente que, onde Deus é negado,
dissolve-se também a dignidade do homem” (Bento XVI,
discurso à Cúria Romana, 21/12/2012). </span>O Papa
Francisco tem falado da “beleza do matrimônio”, com a
“complementaridade homem-mulher, coroação da criação de Deus
que é desafiada pela ideologia do gênero” (Disc. aos Bispos
porto-riquenhos, 8/6/2015).<br />
</span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;">Quaisquer
expressões que possam soar ambíguas sobre esse ponto devem ser
interpretadas segundo a doutrina católica acima mencionada. </span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br />
<span style="line-height: 107%;"> </span><u><span style="color: #171717;">QUAL A MENSAGEM DA CNBB AOS FIÉIS
LEIGOS, SOBRE A ATITUDE QUE DEVEM TOMAR?</span></u><br />
<span style="color: #171717;"></span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Neste Ano Nacional do Laicato,
conclamamos todos os fiéis a viverem a integralidade da fé,
na comunhão eclesial, construindo uma sociedade impregnada
dos valores do Reino de Deus. Para isso, a liberdade de
expressão e o diálogo responsável são indispensáveis. Devem,
porém, ser pautados pela verdade, fortaleza, prudência,
reverência e amor “para com aqueles que, em razão do seu
cargo, representam a pessoa de Cristo (LG 37). Para
discernir a verdade, é preciso examinar aquilo que favorece
a comunhão e promove o bem e aquilo que, ao invés, tende a
isolar, dividir e contrapor” (Papa Francisco, Mensagem para
o 52º dia Mundial das Comunicações de 2018)” </span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="color: #171717;">“Vivemos um tempo de politização e
polarizações que geram polêmicas pelas redes sociais e
atingem a CNBB. Queremos promover o diálogo respeitoso, que
estimule e faça crescer a nossa comunhão na fé, pois, só
permanecendo unidos em Cristo podemos experimentar a alegria
de ser discípulos missionários” (56ª AG - Mensagem ao Povo
de Deus).</span></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><br /></span></span>
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: "Trebuchet MS", sans-serif;"><span style="line-height: 107%;">CONCLUSÃO: “Enquanto Cristo ‘santo,
inocente, imaculado’, não conheceu o pecado, e veio expiar
unicamente os pecados do povo, a Igreja, que reúne em seu
seio os pecadores, é ao mesmo tempo <u>santa, e sempre
necessitada de purificação</u>, sem descanso dedica-se à
penitência e à renovação. A Igreja continua o seu peregrinar
entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus,
anunciando a paixão e a morte do Senhor, até que ele venha.
No poder do Senhor ressuscitado encontra a força para
vencer, na paciência e na caridade, as próprias aflições e
dificuldades, internas e exteriores, e para revelar ao
mundo, com fidelidade, embora entre sombras, o mistério de
Cristo, até que no fim dos tempos ele se manifeste na
plenitude de sua luz” (<i>Lumen Gentium</i>, 8). </span></span></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-34976233821729249412016-06-09T10:06:00.003-07:002016-06-09T10:06:51.145-07:00Santo Antônio<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: 13.0pt;">Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-size: 13.0pt;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> No mês de junho, temos as tradicionais
festas juninas. Ao menos originalmente, elas existem para comemorar três santos
de grande importância, exemplo para nós, e cuja memória se celebra neste mês:
Santo Antônio, dia 13, São João Batista, dia 24, e São Pedro, dia 29.
Infelizmente, como muitas outras festas religiosas, as festas juninas são
também um pouco desvirtuadas, ficando-se nos acessórios e se esquecendo do principal.
Hoje vamos nos deter no primeiro deles, Santo Antônio, cuja festa celebraremos
no próximo dia 13 de junho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> Santo Antônio de Pádua é também
chamado, sobretudo pelos portugueses, Santo Antônio de Lisboa. Ele nasceu em
Lisboa, chamava-se Fernando, foi cônego da Ordem da Cruz em Lisboa e, depois,
em Coimbra. Ali, como hospedeiro, recebeu alguns franciscanos que estavam de
partida para Marrocos, na África, onde iriam trabalhar na evangelização dos
muçulmanos. Lá foram martirizados e seus corpos foram trazidos para Coimbra,
onde foram vistos pelo Cônego Fernando, que, assim, concebeu um grande desejo
de ser também franciscano para também receber a palma do martírio. Entrou,
pois, na Ordem Franciscana, recém fundada por São Francisco de Assis, recebendo
o nome de Antônio. Foi, como era seu desejo, enviado à África, mas seu navio
passou por grande tempestade e foi atirado nas costas da Itália. Lá teve
oportunidade de conhecer São Francisco pessoalmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> Frei Antônio ficou obscuro até que um
dia, tendo faltado um pregador numa grande festa, pediram-lhe que fizesse a
homilia. Então se revelou o grande gênio da oratória que ele era e seu profundo
conhecimento das Sagradas Escrituras, fruto dos seus estudos e da sua vida de
oração. Foi então nomeado o pregador oficial dos Franciscanos e professor de
Teologia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> Pregou na Itália e na França, recebendo
as alcunhas de “Doutor Evangélico” e “Martelo dos hereges”. Deus o abençoou com
muitos milagres que confirmavam sua pregação. É chamado “o santo dos milagres”,
tal a quantidade de fatos extraordinários e sobrenaturais que acompanhavam o
seu ministério. Sua língua está miraculosamente conservada em Pádua, há mais de
700 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> Um dos grandes milagres da sua vida
aconteceu em Rimini, na Itália, quando, ao pregar na praça, percebeu o total
desinteresse dos ouvintes. Então lhes disse: “já que não me dais atenção, vou
pregar aos peixes”. E foi fazer o seu sermão na praia. Ao começar, os peixes
acorreram em profusão, ficando em ordem de altura, e balançando a cabeça em
sinal de atenção. É claro que o povo todo o acompanhou admirado e daí por
diante acudiu atento à sua pregação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 13.0pt;"> Os últimos seis meses da sua vida,
passou em Pádua, na Itália, pregando sempre o Evangelho. Ali, exausto, aos 36
anos de idade, veio a falecer. Seu corpo ali se conserva, objeto de veneração
de peregrinos de todo o mundo. Foi canonizado em menos de um ano após sua
morte. Sua devoção está espalhada por toda a Igreja e seus exemplos são dignos
de memória e imitação por todos os cristãos.<o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-48702229720477523732016-05-13T10:40:00.000-07:002016-05-13T10:40:00.847-07:00O homicida desde o princípio.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><i>Por Padre Luiz Carlos Lodi.</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Quando alguém tem um ódio mortal contra uma pessoa, deseja matá-la. Mas, e se não puder matá-la? Fixa a sua imagem na parede e arremessa dardos contra ela. Os dardos não ferem a pessoa, mas pelo menos atingem a sua imagem.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O demônio tem um ódio mortal contra Deus. Seu desejo supremo é matá-lo. Mas Deus é imortal. Na impossibilidade de matar a Deus, o demônio investe contra a imagem de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qual é a imagem de Deus? O homem, conforme está escrito:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“Deus criou o homem à sua imagem,</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>à imagem de Deus ele o criou,</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>homem e mulher ele os criou” (Gn 1,27).</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por isso, o demônio é “homicida desde o princípio” (Jo 8,44). Deseja destruir aqueles que são imagem de Deus.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, entre os homens, quais aqueles que refletem com maior esplendor a imagem de Deus? Sem dúvida, as criancinhas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por isso, o desejo homicida do demônio dirige-se principalmente contra os pequeninos. Sua ira contra os bebês aparece na Bíblia, por exemplo, quando o Faraó do Egito ordenou às parteiras, e depois a todo o povo, que jogasse ao rio Nilo todo menino que nascesse, poupando apenas as meninas (Ex 1,16.22). Aparece também quando o rei Herodes, na tentativa de matar o Menino Jesus, mandou matar em Belém e arredores todos os meninos de dois anos para baixo (Mt 2,16).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não nos enganemos. A busca frenética por implantar o aborto em nosso país pode ter vários motivos: permitir que as potências estrangeiras exerçam sobre nós o controle demográfico — e, portanto, a dominação política — impedindo que no Brasil nasçam brasileiros; beneficiar as clínicas de aborto, que anseiam por praticar seu lucrativo negócio sem a proibição da lei; fornecer às indústrias de cosméticos a preciosa matéria prima dos cadáveres de bebês abortados; favorecer o hedonismo e a permissividade sexual... Mas, por trás de tudo está o “homicida desde o princípio”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nossa luta contra o aborto é, portanto, sobretudo uma luta espiritual. “Nosso combate não é contra o sangue nem contra a carne, mas contra os Principados, contra as Autoridades, contra os Dominadores deste mundo de trevas, contra os Espíritos do Mal, que povoam as regiões celestiais” (Ef 6,12).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Um pecado que clama aos céus</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Catecismo da Igreja Católica (n. 1867) lembra que existem “pecados que bradam aos céus”. Entre eles ocupa o primeiro lugar o homicídio voluntário. De fato, logo após ter matado Abel, Caim ouve de Deus: <i>“Que fizeste? Ouço o sangue de teu irmão, do solo, clamar para mim!”</i> (Gn 4,10).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De todos os homicídios, o mais grave é o aborto. De fato, ele difere dos outros pelas seguintes notas:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">a) a vítima é totalmente inocente;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">b) a vítima é totalmente indefesa;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">c) quem pratica o homicídio é a mãe ou o pai da vítima, que mais deveriam amá-la, ou um médico, que fez o juramento de sempre defender a vida;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">d) a vítima morre sem poder ser batizada;</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">e) os meios utilizados para matá-la são horrendos: aspiração em pedaços (sucção), esquartejamento (curetagem), envenenamento em solução salina (que queima toda a pele do bebê), expulsão precoce do útero (a criança respira, chora, e é deixada para morrer à míngua);</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">f) a vítima não tem honras fúnebres. Seu cadáver é misturado aos detritos hospitalares (ou então, utilizado para alimentar indústrias de cosméticos, que se aproveitam da gordura fetal).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com razão dizia Dom Manoel Pestana Filho, fundador do Pró-Vida de Anápolis: “Uma nação que legaliza o aborto não merece subsistir”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>A pena de excomunhão</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo o Código de Direito Canônico, “quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão <i>latae sententiae</i>” (cânon 1398), isto é, fica automaticamente afastado da comunhão com a Igreja. “A excomunhão recai sobre todos aqueles que cometem este crime com conhecimento da pena, incluindo também cúmplices sem cujo contributo o aborto não se teria realizado” (S. João Paulo II, <i>Evangelium vitae</i>, n. 62). “A Igreja não pretende, assim, restringir o campo da misericórdia, mas deixar clara a gravidade do crime cometido, o dano irreparável para o inocente que foi morto, assim como para os pais e para toda a sociedade” (Catecismo da Igreja Católica, n. 2272).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A pena canônica da excomunhão para quem provoca aborto não tem nada de novo. Remonta pelo menos ao ano 304, no Concílio de Elvira. Tal pena permaneceu no decorrer dos séculos, variando apenas as exigências impostas para a reconciliação com Deus e com a Igreja. Ela atinge a todos os que intervêm materialmente no crime (médicos, enfermeiras, parteiras...) e a todos os que exercem pressão moral eficaz (como o marido, o amásio ou o pai da mulher, que a ameaçam, com o fim de obrigá-la a abortar). A excomunhão atinge também a gestante; no entanto, em algumas circunstâncias, também previstas no Direito Canônico, como o forte ímpeto da paixão ou a coação por medo grave (cânon 1324 § 1º, n. 3 e 5), essa pena deixa de se aplicar à mãe da criança. Em tais situações especiais, embora haja pecado, não há excomunhão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para se ter uma ideia da gravidade da pena de excomunhão, note-se que quem mata o próprio pai comete um pecado gravíssimo. No entanto, a tal pecado não está anexa a pena de excomunhão. Qualquer sacerdote pode absolvê-lo, impondo ao pecador arrependido uma penitência adequada.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O mesmo não acontece com quem pratica um aborto. Somente o Ordinário do local (normalmente o Bispo) é que pode remitir a excomunhão por aborto, a menos que ele delegue tal faculdade a sacerdotes de sua Diocese.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Não é a mesma coisa!</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Algumas pessoas, contrárias ao aborto, não se assustam tanto com o perigo de sua legalização. Dizem elas que pouca coisa vai mudar. Pois o aborto já é praticado às ocultas no Brasil. Apenas o que é clandestino vai passar a ser legal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, este argumento é falso. Legalizar ou não o aborto não é a mesma coisa. A diferença é enorme!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma coisa é viver em uma nação cheia de criminosos que infringem a lei. Outra coisa é viver numa nação criminosa, porque aboliu a lei que pune o crime.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma coisa é não conseguir impedir o aborto com as forças policiais. Outra coisa bem diferente é declarar que a matança dos inocentes não deve ser impedida porque é um direito do cidadão matar seus filhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma coisa é a justiça estar apenas no papel, mas não na prática. Outra coisa muitíssimo pior é a justiça não estar nem sequer no papel, mas ser trocada por uma lei injusta.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma coisa é haver indivíduos, por numerosos que sejam, que não honram as leis justas da pátria. Outra coisa muito mais grave é uma pátria nem ao menos ter leis justas para serem honradas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma coisa é o crime de muitos brasileiros contra a vida. Outra coisa é o crime da própria nação brasileira contra o direito sagrado e inviolável à vida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A partir do dia em que o aborto se tornar lei[1], não haverá apenas um aumento do número dos assassinatos intrauterinos. Haverá uma mudança essencial: o Brasil se tornará uma nação aliada ao inimigo de Deus, ao homicida desde o princípio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que nenhum de nós concorra, por atos ou omissões, para que tal desgraça aconteça.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>O aborto e a paz</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Eu digo sempre que o aborto é o maior destruidor da paz. É um mal que nasce da família. Do mesmo modo como o amor nasce da família. O amor começa em casa. Assim também o teu amor começou em casa. Eis porque o aborto se tornou o maior destruidor da paz, porque está destruindo a presença de Deus e a imagem de Deus. É um pecado horrível, é um homicídio” (Madre Teresa de Calcutá, Avvenire, 3 ago 1986, p. 3).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Oração pelo Brasil</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ó Maria concebida sem pecado,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">olhai pelo nosso pobre Brasil,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">rogai por ele, salvai-o.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto mais culpado é,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">tanto mais necessidade tem ele</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">da vossa intercessão.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ó Jesus, que nada negais a vossa Mãe Santíssima,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">salvai o nosso pobre Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Anápolis, 10 de maio de 2016.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz</span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-86412992183549568442016-05-11T05:57:00.004-07:002016-05-11T05:57:50.316-07:00Catástrofe Social.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Dom Fernando Arêas Rifan</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Diante dos inúmeros sofrimentos atuais da população do Estado, nós, Bispos do Estado do Rio de Janeiro, como pastores, manifestamos nossa angústia, pois não podemos deixar de nos sentir afetados pelas lágrimas que brotam de tantas situações precárias que atingem, entre outras, as áreas de saúde, educação, alimentação, segurança, moradia, emprego, não recebimento de salários e aposentadorias.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Exortamos os investidos no poder público em seus diversos âmbitos a encontrar, com rapidez, soluções estruturais para essa triste realidade, pois têm a responsabilidade moral e legal de buscar essas soluções. Exortamos, especialmente, todos os cató1icos e pessoas de boa vontade a que também assumam sua responsabilidade na busca de soluções concretas, através da união de forças, diálogo e criatividade, dentro do espírito democrático e pacífico que marca nossa nação, procurando evitar toda a violência, na colaboração de todos, autoridades e povo, em busca do bem comum.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> As primeiras soluções voltar-se-ão para o imediato, isto e, para as dores que não podem esperar o dia de amanhã, aguardando os trâmites dos planejamentos e das burocracias. Por isso, na criatividade tão própria do povo brasileiro, cada um encontre formas de ajudar a quem está bem próximo, ao alcance da mão e do coração.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Este não é o momento de ficarmos apenas apontando responsabilidades alheias, mas de agirmos, pensando no bem comum. Por isso, conclamamos as comunidades católicas, paróquias, movimentos e demais associações que abram suas portas e saiam, como uma igreja samaritana, uma igreja em campanha, uma igreja em missão, na busca de quem está sofrendo as diversas formas deste momento tão peculiar. Não se trata de aguardar quem venha bater a porta de nossas comunidades, mas, ao contrario, colocando tudo em comum (cf At 2,44), sair ao encontro de quem precisa, mobilizando os (as) batizados(as) a ações que, impulsionadas pela criatividade do Espírito Santo, sejam capazes de aliviar a dor e a penúria. Apelamos a todos, especialmente os da Pastoral Familiar, Catequética e da Visitação, que procurem identificar os que realmente passam necessidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Contemplando o mistério do Deus-Amor, que se fez pão descido do céu, convocamos os cató1icos a participarem intensamente da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, a ser celebrada este ano no dia 26 de maio. Em cada uma de nossas dioceses, haverá procissões e outros momentos em honra do Santíssimo Sacramento. Além das orações para pedirmos perdão pelos pecados e forças para a transformação do mundo, conclamamos os católicos a exercitarem, de modo ainda mais generoso, o sentimento de partilha, recolhendo em cada procissão ou outro evento, alimentos a serem imediatamente enviados a quem necessita..Consideramos importante alertar para o fato de que, em Deus, amamos todos os seres humanos e o que acontece com um só ser humano, afeta a toda a humanidade.</span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-38875249963190937322016-05-04T10:16:00.004-07:002016-05-04T10:16:51.065-07:00O Trabalho dignificado.<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando Arêas Rifan</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dia 1º de maio, dia do trabalho, foi também dia de São José operário, patrono dos trabalhadores. Desejoso de ajudar os trabalhadores a santificar o seu dia, já mundialmente comemorado, o Papa Pio XII instituiu a festa de São José operário, modelo do trabalhador. De origem nobre da Casa de Davi, ganhando a vida como simples carpinteiro, São José harmoniza bem a união de classes em uma sociedade cristã, onde predominam a justiça e a caridade.</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Preconizando “a prioridade do trabalho em confronto com o capital” (S. João Paulo II, <i>Laborem Exercens</i> 12), a doutrina social da Igreja ensina também que, para uma sadia economia, são necessários o trabalho e o capital, na clássica formulação de Leão XIII: “Elas (as duas classes – a dos detentores do capital e a dos que oferecem a mão-de-obra) têm imperiosa necessidade uma da outra: não pode haver capital sem trabalho, nem trabalho sem capital. A concórdia traz consigo a ordem e a beleza...” (<i>Rerum Novarum</i> 31). E defende o direito de propriedade, por ser ela fruto do trabalho humano, e a necessidade do justo salário, que seja suficiente para assegurar a subsistência do operário sóbrio e honrado (<i>Rerum Novarum</i> 16 e 61).</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O trabalho é obra de Deus. Deus, ao criar o homem, colocou-o no jardim do Éden para nele trabalhar. O trabalho existe, portanto, antes do pecado. Depois deste, passou a ter a conotação de penitência, pois adquiriu uma nota de dificuldade e o necessário esforço para desempenhá-lo: “Comerás o pão com o suor do teu rosto” (Gn 3,19).</span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 47.2px;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O trabalho é algo muito digno e nobre, seja ele qual for, desde que seja honesto e nos encaminhe para Deus, seu autor. O trabalho é também expressão do amor. “A expressão quotidiana deste amor na vida da Família de Nazaré é o trabalho. O texto evangélico especifica o tipo de trabalho, mediante o qual José procurava garantir a sustentação da Família: o trabalho de carpinteiro. Esta simples palavra envolve toda a extensão da vida de José. Para Jesus este período abrange os anos da vida oculta, de que fala o Evangelista, a seguir ao episódio que sucedeu no templo: ‘Depois, desceu com eles para Nazaré e era-lhes submisso’ (Lc 2, 51). Esta submissão, ou seja, a obediência de Jesus na casa de Nazaré é entendida também como participação no trabalho de José. Aquele que era designado como o ‘filho do carpinteiro’, tinha aprendido o ofício de seu ‘pai’ adotivo. Se a Família de Nazaré, na ordem da salvação e da santidade, é exemplo e modelo para as famílias humanas, é-o analogamente também o trabalho de Jesus ao lado de José carpinteiro. Na nossa época, a Igreja pôs em realce isto mesmo, também com a memória de São José Operário, fixada no primeiro de maio. O trabalho humano, em particular o trabalho manual, tem no Evangelho uma acentuação especial. Juntamente com a humanidade do Filho de Deus ele foi acolhido no mistério da Encarnação, como também foi redimido de maneira particular. Graças ao seu banco de trabalho, junto do qual exercitava o próprio ofício juntamente com Jesus, José aproximou o trabalho humano do mistério da Redenção”(S. João Paulo II, <i>Ex. Apost. Redemptoris Custos</i> 22).</span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-16256558499086690022016-01-09T00:00:00.000-08:002016-01-09T00:00:13.472-08:00Carta a um juiz.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><i>Por Pe. Luiz Carlos Lodi</i></b><b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Prezado juiz Jesseir
Coelho de Alcântara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Permite-me tratar-te
por “tu” em vez de “Vossa Excelência”, sem que isso queira significar nenhuma
falta de respeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tu deves ter-te
emocionado pelo recém-nascido encontrado no centro de Goiânia em 22 de dezembro
de 2015, dentro de dois sacos de lixo, debaixo de uma árvore da Rua 01. A
criança foi encontrada por um casal, socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada
até o Hospital Materno Infantil, onde os servidores, emocionados, deram-lhe o
nome de Manoel, “Deus conosco”. O bebê teve alta no dia de Natal, 25 de
dezembro, com uma lista extensa de pessoas querendo adotá-lo<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn1" title=""><sup>[1]</sup></a>.
Que alegria, para um juiz como tu, da 1ª vara de crime dolosos contra a vida,
ver que uma pessoa foi salva de uma tentativa de homicídio!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, há três
anos, também em época natalina, em 21 de dezembro de 2012, o mesmo Hospital
Materno Infantil terminava de executar um aborto em um bebê com mais de 20
semanas (cinco meses) de vida, filho de uma adolescente de 15 anos<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn2" title=""><sup>[2]</sup></a>.
Que fizera ele para merecer a pena capital? Nada. Mas, segundo informações de
sua mãe, ele teria sido fruto de um estupro. No dia 12 de dezembro, tu havias
mandado expedir um alvará judicial para o aborto, com a seguinte justificativa:
“<i>Se for permitido que a criança nasça, um dia ela saberá que foi fruto de um
ato criminoso, o que acarretará enormes problemas em sua formação</i>”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn3" title=""><sup>[3]</sup></a>.
A solução para a violência sofrida (o estupro) seria, segundo teu parecer, uma
violência ainda maior: o aborto. O estuprador, após um julgamento com amplo
direito de defesa, se fosse condenado, não receberia pena de morte. Sofreria
alguns anos de reclusão, começando em regime fechado, mas com direito a
progredir para os regimes semiaberto e aberto. A criança, porém, inocente e
indefesa, deveria pagar com a morte pelo crime de seu pai. Como magistrado, tu
sabes que isso contradiz o princípio fundamental esculpido em nossa
Constituição de que “<i>nenhuma pena não passará da pessoa do condenado</i>”
(art. 5º, XLV, CF).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, no caso
acima, houve uma peculiaridade. A indução do aborto já havia começado quando a
titular da Delegacia de Proteção e à Criança e ao Adolescente (DPCA), Renata
Vieira Freitas, encontrou fortes indícios de que a alegação de estupro era
falsa. Segundo o pai da criança, a adolescente teria inventado a estória de
violência por ódio ou vingança. Posteriormente a delegada verificaria, com a
confissão da própria jovem, que o “estupro” não passara de uma farsa. No entanto,
já no dia 20, a delegada tentou inutilmente comunicar-se contigo, a fim de que
tu anulasses teu próprio alvará. Tu, porém, estavas descansando em um lugar
longínquo... enquanto um inocente morria. Lembro-me de como o Hospital estava
enfeitado com adornos natalinos. E os profissionais da saúde não enxergavam a
gritante contradição entre o festejo do nascimento do menino Jesus e a
provocação de um aborto. Dirás tu: “<i>Não era o menino Jesus que estava sendo
abortado</i>”. Mas Ele te dirá no dia do juízo: “<i>Cada vez que o fizeste a um
desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizeste</i>” (Mt 25,40).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em Goiânia tu te
tornaste famoso por seres o juiz que expediu o maior número de alvarás para
aborto de crianças malformadas (aborto eugênico). Tuas sentenças mostram que
estás ciente de que aquilo que autorizas é um ilícito. Transcrevo trechos da
sentença de 16 de novembro de 2004, no qual autorizaste o aborto de uma criança
anencéfala<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn4" title=""><sup>[4]</sup></a> (as
palavras são repetidas em diversas outras sentenças):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que a requerente almeja
não se enquadra no nosso Direito Positivo, já que pleiteia o chamado aborto
eugenésico [...]. Poder-se-ia, no caso, preferir o formalismo e, com isso,
concluir pela impossibilidade jurídica do pedido. [...] É sabido que o direito
à vida, abrangendo a vida uterina, assegurado pelo <i>caput</i> do
artigo 5º do Texto Constitucional, é inviolável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No entanto, ao
arrepio da lei e da Constituição, tu dizes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A interrupção da
gravidez encontra fundamento quando o feto possuir malformação congênita,
degeneração ou houver possibilidade de que venha a nascer com enfermidade
incurável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em tua opinião,
portanto, tu poderias agir como um juiz de exceção, permitindo o que a lei
proíbe<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn5" title=""><sup>[5]</sup></a>.
Sim, pois a lei não é omissa no que se refere ao distúrbio do nascituro. O
aborto eugênico enquadra-se perfeitamente nos artigos 125 ou 126 do Código
Penal, conforme seja feito sem ou com o consentimento da gestante. E a
autorização judicial não tem nenhum efeito jurídico, a não ser o de tornar o
juiz partícipe do crime, conforme diz o artigo 29 do Código Penal: “<i>Quem, de
qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na
medida de sua culpabilidade</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas qual procurador
de justiça ousaria oferecer denúncia contra um juiz por crime de aborto? Tu
estás tranquilo. De um lado, a incapacidade de a criança se defender, do outro,
a omissão do Ministério Público. Curiosamente, em algumas de tuas sentenças, tu
escreves a seguinte frase: “<i>Quem se sentir lesado que recorra</i>”. Ora,
como a criança poderá recorrer? Se um cidadão quiser impetrar <i>habeas
corpus</i> em favor dela, encontrará inúmeros obstáculos. Quando em
06/10/2015, tu autorizaste o aborto de uma criança com síndrome de body-stalk
(cordão umbilical curto), o impetrante do <i>habeas corpus</i> não
pôde fotocopiar os autos, por proibição expressa da escrivania. Foi-lhe
concedido tão-somente folheá-los. A petição teve que ser redigida a mão no
próprio balcão do cartório. Mesmo assim, o desembargador Aluizio Ataides de
Sousa conheceu o pedido e deferiu a liminar, a tempo de impedir o aborto. A
criança nasceu, recebeu um nome (Giovana) e morreu após uma hora e quarenta
minutos. Foi registrada como cidadã e sepultada dignamente. Não foi descartada
nem tratada como lixo hospitalar. Dize-me, senhor juiz: para ti, a curta
sobrevida extrauterina torna o bebê indigno de respeito?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nos dois alvarás
para aborto expedidos em 2011 – o primeiro de uma criança normal com possível
deformidade futura (eugenia preventiva)<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn6" title=""><sup>[6]</sup></a>,
o segundo de uma criança com síndrome de Edwards<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn7" title=""><sup>[7]</sup></a> –
os funcionários da escrivania sonegaram toda sorte de informações aos
impetrantes, incluindo o número do processo (!), alegando um pretenso “segredo
de justiça”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A última de tuas
sentenças de aborto eugênico, dada em 17 de dezembro de 2015, foi tão sigilosa,
que nem o serviço de notícias do Tribunal de Justiça de Goiás fez referência a
ela! A informação só foi obtida dos jornais Opção<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn8" title=""><sup>[8]</sup></a> e
Diário da Manhã<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref9"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn9" title=""><sup>[9]</sup></a>.
A criança, com vinte e cinco semanas (seis meses) padecia da síndrome de
Edwards, conhecida também como trissomia 18, uma anomalia genética que se
caracteriza por atraso mental, atraso do crescimento e, por vezes, má-formação
grave no coração. A esperança de vida é baixa, mas já foram registrados casos
de adolescentes portadores da síndrome<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref10"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftn10" title=""><sup>[10]</sup></a>.
Tu afirmas que tal caso não se confunde com o de bebês apresentando deficiência
física ou mental, como a síndrome de Down (trissomia 21 ou mongolismo). Não há,
contudo, diferença essencial, mas apenas diferença de grau entre as duas síndromes.
Crê, senhor juiz: em breve tu estarás autorizando não só o aborto de crianças
“mongoloides”, mas o de qualquer bebê considerado “de má qualidade” pelos pais
ou pelos médicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tu és cristão e
dizes com acerto que “ser juiz é um sacerdócio”. No entanto, parece que tu
ignoras os Dez Mandamentos – em particular o quinto: “<i>não matarás</i>” –
quando estás oficiando no fórum. Talvez tu digas que o Estado é laico (ou
louco?), de modo que, se no templo tu oras ao Senhor, na tua profissão podes
olhar para um bebê e dizer: “Não conheço esse homem” (Mc 14,71).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Escrevo esta carta
para que vivas, mesmo sabendo que poderás persistir na conduta que te levará à
morte. Ao escrever, lembro-me do que disse o Senhor ao profeta Ezequiel:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Se digo ao ímpio:
‘Tu hás de morrer’ e tu não o advertires, se não lhe falares a fim de desviá-lo
do seu caminho mau, para que viva, ele morrerá, mas o seu sangue requerê-lo-ei
da tua mão. Por outro lado, se tu advertires o ímpio, mas ele não se arrepender
do seu caminho mau, morrerá na sua iniquidade, mas tu terás salvo a tua vida
(Ez 3,18-19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Senhor juiz,
“escolhe, pois, a vida, para que vivas tu e a tua descendência” (Dt 30,19).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Anápolis, 4 de
janeiro de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pe. Luiz Carlos Lodi
da Cruz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mensagens
respeitosas podem ser enviadas ao juiz Jesseir Correio de Alcântara: 1ª Vara
Criminal, Fórum Dr. Heitor Moraes Fleury - Rua 10, nº 150, Térreo, sala 178,
Setor Oeste, 74.120-020, Goiânia, GO. Telefones: (62) 3216-2723 /
3216-2721. E-mail:<a href="mailto:1vcrim@tjgo.jus.br" target="_blank">1vcrim@tjgo.jus.br</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref1" title=""><sup>[1]</sup></a> Pedro NUNES. Bebê comove servidores de hospital. <i>O
Popular</i>, 25 dez. 2015, p. 3.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref2" title=""><sup>[2]</sup></a> A adolescente completou 15 anos no dia 15 de
dezembro. O aborto começou no dia 19, mas o neném só foi expelido no dia 21, após
aplicação de várias doses de misoprostol (Cytotec).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref3" title=""><sup>[3]</sup></a> Aline LEONARDO. “Menina de 14 anos estuprada por
padrasto poderá abortar”. Notícias do Tribunal de Justiça de Goiás, 14 dez.
2012.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref4" title=""><sup>[4]</sup></a> Cf. autos do processo 200402082081.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref5" title=""><sup>[5]</sup></a> Art. 5º, XXXVII, CF - <i>não haverá juízo
ou tribunal de exceção.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref6" title=""><sup>[6]</sup></a> Processo n. 201100707390.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref7" title=""><sup>[7]</sup></a> Processo n. 201100980606.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref8" title=""><sup>[8]</sup></a> <a href="http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/justica-goiana-autoriza-aborto-de-feto-com-sindrome-rara-54686/" target="_blank">http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/justica-goiana-autoriza-aborto-de-feto-com-sindrome-rara-54686/</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn9"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref9" title=""><sup>[9]</sup></a> <a href="http://www.dm.com.br/cotidiano/2015/12/aborto-autorizado-pelo-judiciario.html" target="_blank">http://www.dm.com.br/cotidiano/2015/12/aborto-autorizado-pelo-judiciario.html</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn10"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=fv4fhs9hfmaov#_ftnref10" title=""><sup><span lang="EN-US">[10]</span></sup></a></span><span lang="EN-US"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Cf. Síndrome
de Edwards in Wikipedia (<a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_de_Edwards" target="_blank">https://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_Edwards</a>)</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-89635612722947427892016-01-08T02:45:00.004-08:002016-01-08T02:45:56.907-08:00O Príncipe da Paz.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando Arêas
Rifan<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Celebramos hoje a
Solenidade da <i>Epifania</i> do Senhor, dia de Reis. “Epifania” é
uma palavra grega que significa “manifestação”. Foi o dia da manifestação de
Jesus como Salvador de todos os povos, na pessoa dos Reis do Oriente, os Magos
ou Sábios, que vieram visitar o Menino Jesus em Belém, o Rei dos Reis (Ap 19,
16), o “Príncipe da Paz” (Is 9, 5).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deus usa de vários
meios para chamar a si as pessoas, meios adaptados à personalidade e às
condições de cada um. Aos pastores, judeus, já familiarizados com as revelações
divinas do Antigo Testamento, Deus chamou através dos anjos, mensageiros da boa
nova do nascimento de Jesus. Os Magos, porém, eram pagãos, da Arábia. Mas como
eram astrônomos e astrólogos, Deus os chamou através de uma estrela misteriosa.
Jesus não discrimina ninguém: no seu presépio vemos pobres e ricos, judeus e
árabes. Todos são bem-vindos ao berço do pacífico Menino Deus. Já se vislumbra
assim que Jesus é e será a fórmula da paz para o Oriente Médio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus veio nos
trazer a verdadeira paz, a sua paz. “Dou-vos a minha paz. Não é à maneira do
mundo que eu a dou” (Jo 14, 27). “Seu nome será... Príncipe da Paz” (Is 9,5).
Esse foi o cântico dos anjos na noite de Natal: “Glória a Deus no mais alto dos
céus, e, na terra, paz aos que são do seu agrado!” (Lc 2, 14). E a sua primeira
saudação aos Apóstolos depois da Ressurreição foi: “A paz esteja convosco!” (Jo
20, 19 ss).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em sua mensagem de
Natal “Urbi et Orbi” deste último Natal, o Papa Francisco falou da paz no mundo
e pediu a oração pela paz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Ele, só Ele, nos
pode salvar. Só a Misericórdia de Deus pode libertar a humanidade de tantas
formas de mal – por vezes monstruosas – que o egoísmo gera nela. A graça de
Deus pode converter os corações e suscitar vias de saída em situações
humanamente irresolúveis. Onde nasce Deus, nasce a esperança: Ele traz a
esperança. Onde nasce Deus, nasce a paz. <i>E, onde nasce a paz, já não há
lugar para o ódio e a guerra</i>. E, no entanto, precisamente lá onde veio ao
mundo o Filho de Deus feito carne, continuam tensões e violências, e a paz
continua um dom que deve ser invocado e construído. Oxalá israelitas e
palestinenses retomem um diálogo direto e cheguem a um acordo que permita a
ambos os povos conviverem em harmonia, superando um conflito que há muito os
mantém contrapostos, com graves repercussões na região inteira”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Ao Senhor, pedimos
que o entendimento alcançado nas Nações Unidas consiga quanto antes silenciar o
fragor das armas na Síria e pôr remédio à gravíssima situação humanitária da
população exausta... Penso ainda em quantos foram atingidos por hediondos atos
terroristas, em particular pelos massacres recentes ocorridos nos céus do
Egito, em Beirute, Paris, Bamaco e Túnis. Aos nossos irmãos, perseguidos em
muitas partes do mundo por causa da sua fé, o Menino Jesus dê consolação e
força. São os nossos mártires de hoje”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aprendamos com a
Sagrada Família de Belém, do Egito e de Nazaré, a paz e a harmonia, de que
tanto o mundo precisa.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-56645865117096824992015-11-25T02:16:00.002-08:002015-11-25T02:16:53.578-08:00Comunismo x Capitalismo?<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i>Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i>Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Na minha coleção de pedras, guardo
como “relíquia” um pedaço do destruído muro de Berlim, erguido pelos
comunistas, que, durante 28 anos, dividiu a Alemanha. Dia 9 de novembro último,
fez 26 anos a sua derrubada, em 1990. Muitíssimos fugitivos, tentando escapar
do regime comunista para o mundo ocidental, - é claro, pois ninguém quis passar
de cá para lá - perderam a vida, na tentativa de atravessar a barreira de 154
km de extensão. Boa ocasião para falarmos do comunismo e do seu suposto
opositor, o chamado “capitalismo”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
A queda do “muro da vergonha”
simbolizou a falência do comunismo, como regime econômico e ideológico. Para
tanto, contribuíram vários personagens importantes: Mikhail Gorbachev, com a
Perestroika, Lech Walesa, com o Solidariedade, Ronald Reagan, presidente dos
Estados Unidos, Margareth Thatcher, primeira ministra da Inglaterra e,
especialmente, São João Paulo II, Papa oriundo de um país atrás da cortina de
ferro, que, com sua influência, muito contribuiu para a queda do regime
comunista. O próprio Gorbachev disse que o colapso do comunismo teria sido
impossível sem a influência de João Paulo II.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Esse Papa, em 1991, fazia a pergunta:
“Após a falência do comunismo, pode-se dizer que o sistema social vencedor é o
capitalismo e que para ele se devem encaminhar os esforços dos países que
procuram reconstruir as suas economias e a sua sociedade?” E ele mesmo
responde: “Se por ‘capitalismo’ se indica um sistema econômico que reconhece o
papel fundamental e positivo da empresa, do mercado, da propriedade privada e
da consequente responsabilidade pelos meios de produção, da livre criatividade
humana no setor da economia, a resposta é certamente positiva, embora talvez
fosse mais apropriado falar de ‘economia de mercado’, ou simplesmente de
‘economia livre’”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Mas então a Igreja aprova simplesmente
o chamado “capitalismo liberal e selvagem”? O próprio João Paulo II ensina: “Se
por ‘capitalismo’ se entende um sistema onde a liberdade no setor da economia
não está enquadrada num sólido contexto jurídico que a coloque ao serviço da
liberdade humana integral e a considere como uma particular dimensão desta
liberdade, cujo centro seja ético e religioso, então a resposta é sem dúvida
negativa” (Enc. Cent. Annus, 42).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Se despreza a Deus e sua lei na
economia, o capitalismo equivale na maldade ao comunismo: “Aqui está precisamente
o grande erro das tendências dominantes no último século, erro destrutivo, como
demonstram os resultados tanto dos sistemas marxistas como inclusive dos
capitalistas. Falsificam o conceito de realidade com a amputação da realidade
fundante, e por isso decisiva, que é Deus... O sistema marxista, onde governou,
não só deixou uma triste herança de destruições econômicas e ecológicas, mas
também uma dolorosa destruição do espírito. E o mesmo vemos também no ocidente,
onde cresce constantemente a distância entre pobres e ricos e se produz uma
inquietante degradação da dignidade pessoal com a droga, o álcool e as sutis
miragens de felicidade” (Bento XVI, Aparecida, Discurso inaugural). <span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-37980312859259238062015-10-15T00:00:00.000-07:002015-10-15T00:00:04.762-07:00Homem-Formiga.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por André
Brandalise<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>Sinopse:</b> <i>O bioquímico dr. Hank Pym (Michael
Douglas) usa sua mais recente descoberta, um grupo de partículas
subatômicas, para criar uma roupa de alteração de tamanho. Com sua nova
tecnologia, o doutor passa a ter a capacidade de diminuir em escala mas crescer
em força. É então que o vigarista Scott Lang (Paul Rudd) precisa assumir o lado
heróico e ajudar seu mentor a proteger os segredos por trás do espetacular
traje do Homem-Formiga de uma nova geração de ameaças. Juntos, precisam salvar
o planeta.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img3.acsta.net/pictures/15/05/06/15/31/443417.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://br.web.img3.acsta.net/pictures/15/05/06/15/31/443417.jpg" height="320" width="224" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Marvel segue o
caminho traçado em <b><u>Guardiões da Galáxia</u></b> e traz mais um filme
divertido, que não se leva a sério e, ao mesmo tempo, se leva a sério. Não se
pode, de forma alguma, desmerecer o filme por se imaginar a impossibilidade
científica de um homem normal tornar-se do tamanho de uma formiga, antes disso,
devemos olhar elo lado pessoal de cada personagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">É claro que se trata
de mais um filme de herói fantástico, empolgante e divertido, que também
apresenta um homem buscando a redenção. Depois de sair da prisão,
após cumprir sua pena, o personagem principal, Scott Lang, tenta reconstruir a
sua vida pensando em sua filha. Quer fugir do crime e opta pela mudança de
caminho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Muitos de nós passamos
por isso, todo dia, a vida toda, quando somos colocados à prova diante de
situações de pecado que aparecem à nossa frente. Algumas vezes caímos e
temos sempre a chance de buscar a remissão de nossos pecados, o perdão
divino de nossos erros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O mesmo vale para
aqueles que cometeram crimes e foram presos. No entanto, assim como para se ter
uma boa confissão, a mudança de vida somente ocorrerá se houver uma decisão
pessoal e firme de mudança de vida. Não é a prisão ou qualquer outra
Instituição que vai fazer com que a pessoa mude, pois isso somente ocorrerá
quando ela decidir mudar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">São João Paulo II já
nos falou sobre isso na <b><u><a href="http://w2.vatican.va/content/john-paul-ii/pt/apost_exhortations/documents/hf_jp-ii_exh_02121984_reconciliatio-et-paenitentia.html">Exortação
Apostólica <i>Reconciliatio et Paenitentia</i></a></u></b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“No fundo de cada <i>situação
de pecado</i>, porém, encontram-se sempre pessoas pecadoras. Isto é tão
verdadeiro que, se tal situação vier a ser mudada nos seus aspectos estruturais
e institucionais pela força da lei, ou — como acontece com mais frequência,
infelizmente — pela lei da força, a mudança revela-se, na realidade,
incompleta, de pouca duração e, no fim de contas, vã e ineficaz — para não
dizer mesmo contraproducente — se não se converterem as pessoas direta ou
indiretamente responsáveis por essa mesma situação.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://br.web.img1.acsta.net/c_640_360/videothumbnails/15/01/07/10/24/457268.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://br.web.img1.acsta.net/c_640_360/videothumbnails/15/01/07/10/24/457268.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O filme nos traz
essa realidade, ainda que de forma divertida, onde pessoas que passaram
pela prisão acabam retornando à vida do crime, e somente há a mudança de
caminho quando tomam a decisão verdadeira de não caírem mais no erro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um ponto
interessante é que, <b>para</b> Scott Lang <b>mudar de vida,
teve que fazer-se pequeno…</b> literalmente. Claro que não foi intenção do
roteiro fazer este paralelo, mas, com certeza, seria algo a se pensar neste
processo de transformação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como fã de
quadrinhos e bons personagens, digo para ir ao cinema porque é diversão
garantida. Como católico, recomendo que veja para <b>reflexão sobre o que
te move para ser uma pessoa melhor e se está fazendo de tudo para isso</b>.</span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-11062326861223708792015-10-14T10:13:00.002-07:002015-10-14T10:13:59.567-07:00Professor educador.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Amanhã, dia 15, dia de
Santa Teresa de Jesus, grande mestra da vida espiritual, e exatamente por isso,
é comemorado o dia do professor. Da mesma ordem religiosa de Santa Teresa,
temos outra mestra, mas da simplicidade diária na santidade, Santa Teresinha do
Menino Jesus, que dedicou sua vida no Carmelo à oração e ao sacrifício pelos
missionários, sendo por isso, proclamada padroeira das Missões, cujo dia
celebraremos no próximo domingo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixo aqui
consignada a minha saudação e gratidão a todos os que se dedicam a essa nobre e
benemérita carreira, difícil, mas nem sempre reconhecida e condignamente
gratificada. Mais do que uma profissão, educar é uma arte, uma vocação e uma
missão: formar, conduzir crianças, jovens e adultos no caminho da verdade,
sugerindo opiniões conscientes, aconselhando e tornando-se amigos e irmãos dos
seus alunos. Que Deus os abençoe e lhes dê coragem, paciência e perseverança
nessa sua verdadeira missão. Missionários da educação!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Ser professor é ser educador e mestre.
E ser mestre é muito mais do que ensinar matérias, como bem escreveu o nosso
ilustre poeta Antônio Roberto Fernandes, de saudosa memória: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Ser mestre não é só
contar a história/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">de um certo Pedro
Álvares Cabral/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas descobrir, de
novo, a cada dia,/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">um mundo grande,
livre, fraternal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">- Ser mestre não é
só mostrar nos mapas/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">onde se encontra o
Pico da Neblina/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas é subir, guiando
os alunos,/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">à montanha da vida
que se empina... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ser mestre é ser o
pai, a mãe, o amigo,/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">mostrando sempre a
direção da luz,/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">pois a palavra
Mestre – sobretudo –/ <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">também é um dos
nomes de Jesus”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A melhor definição de educação nós a
encontramos no Direito Canônico, conjunto de normas da Igreja (cânon 795): é a
formação integral da pessoa humana, dirigida ao seu fim último e, ao mesmo
tempo, ao bem comum da sociedade, de modo que as crianças e jovens possam
desenvolver harmonicamente seus dotes físicos, morais e intelectuais, adquirir
um sentido mais perfeito da responsabilidade e um uso correto da liberdade,
preparando-se para participar ativamente da vida social. Que missão nobre,
sublime e difícil a do professor-educador! Indicando aos alunos o sentido da
vida, ele vai ajudá-los a dominar seus instintos e a dirigi-los pela razão, a
desenvolver o conjunto de suas faculdades, a combater as más paixões e desenvolver
as boas, a adquirir o domínio de si e a orientar seus sentimentos, levando em
conta as diversas fases da vida e as características do seu temperamento,
formando assim sua personalidade e seu caráter. Sendo assim, o mestre é
cooperador da Graça de Deus, que, como Pai, só quer o bem dos seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A você, portanto, caro professor e
querida professora, a nossa homenagem por ter recebido de Deus tão nobre e
importante missão e a nossa gratidão reconhecida pelo seu trabalho, que não se
mede pela produção imediata, mas por frutos, muitas vezes escondidos, que só
vão aparecer ao longo da vida e que estarão escritos no livro da eternidade.
“Os que educaram a muitos para a justiça brilharão como estrelas para sempre”
(Dn 12,3).</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-4666090044580300302015-10-07T03:56:00.003-07:002015-10-07T03:56:57.290-07:00A Senhora Aparecida.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando Arêas Rifan<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João
Maria Vianney.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://nossasenhoradesatadoradosnos.com/wp-content/uploads/2011/10/digitalizar0001.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://nossasenhoradesatadoradosnos.com/wp-content/uploads/2011/10/digitalizar0001.jpg" height="320" width="238" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
O próximo dia 12, celebraremos a Padroeira do Brasil. Em
suas caravelas, ornadas com a Cruz da Ordem de Cristo, os portugueses
trouxeram-nos a devoção à Mãe de Jesus: Pedro Álvares Cabral, em sua nau
capitânia, transportava a imagem de Nossa Senhora da Esperança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Mas a devoção a Nossa Senhora Aparecida começou em 1717, quando,
por ocasião da visita do Conde de Assumar à cidade de Guaratinguetá, SP, foi
pedido aos pescadores locais peixes para o banquete do nobre visitante. Três
pescadores, amigos entre si, João Alves, Domingos Garcia e Vicente Pedroso,
tentavam e não conseguiam os peixes que necessitavam, quando apanharam em suas
redes uma pequena imagem truncada de Nossa Senhora da Conceição e a seguir, num
lance de rede sucessivo, a cabeça da mesma imagem, conseguindo, num terceiro
lance, imensa quantidade de peixes. A esse milagre sucederam muitos outros. A
imagem foi chamada de “Aparecida” e colocada numa pequena capela que, com o
tempo, tornou-se o monumental Santuário Nacional, maior centro de peregrinação
do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
É óbvio que ali houve algo sobrenatural. Pois como explicar
que uma simples imagem, quebrada, pudesse atrair milhões de pessoas em oração
fervorosa, ininterruptamente, há quase três séculos, sem uma intervenção divina
e uma bênção especial da Mãe de Jesus?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Em 1904, Nossa Senhora Aparecida, foi coroada Rainha do
Brasil. No Congresso Mariano de 1929, quando se comemorou o Jubileu de Prata
dessa Coroação, os bispos do Brasil decidiram enviar um pedido ao Papa para que
declarasse Nossa Senhora Aparecida Padroeira de toda a nação brasileira. Este pedido
tornou-se realidade através do Decreto do Papa Pio XI, de 16 de julho de 1930,
no qual diz: “... Na plenitude de nosso Poder Apostólico, pelo teor da presente
Carta, constituímos e declaramos a Beatíssima Virgem Maria concebida sem
mancha, conhecida sob o título de Aparecida, Padroeira principal de todo o
Brasil junto de Deus... concedendo isso para promover o bem espiritual dos
fiéis no Brasil e para aumentar, cada vez mais, sua devoção à Imaculada Mãe de
Deus...”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.obrademaria.com.br/site/images/padroeiradobrasil.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.obrademaria.com.br/site/images/padroeiradobrasil.png" height="197" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
A proclamação oficial se realizou numa grande manifestação
popular de um milhão de pessoas, no Rio de Janeiro, então capital federal, com
o reconhecimento oficial do Governo do país, pela presença do seu Presidente,
Dr. Getúlio Dornelles Vargas, e de outras autoridades civis, militares e
eclesiásticas. Era o Brasil reconhecendo oficialmente sua padroeira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Que o Brasil, que nasceu católico desde a sua descoberta,
cujo primeiro monumento foi um altar e uma cruz, que teve como primeira
cerimônia uma Missa, que tem essa Senhora Padroeira, mostre-se digno de tais
origens e de tal Patrona, em suas instituições, suas leis, seus governantes,
sua política, seus legisladores, sua população e seu modo de viver, na
verdadeira justiça e caridade, na ordem e no verdadeiro progresso, na harmonia
e no bem comum, na lei de Deus e na coerência com os princípios da fé cristã,
base da nossa identidade pátria e princípio de toda a convivência honesta,
solidária e pacífica.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-60344838685008828752015-10-06T07:35:00.002-07:002015-10-06T07:35:24.741-07:00Top 10 Ecclesiae<div style="border-bottom: solid #00000A 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #00000A .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 16.0pt;">Período: 1 a 31 de Agosto/2015</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Obs: a metodologia para determinar os 10 mais vendidos foi a
observação das vendas no período indicado nos seguintes sites:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.ecclesiae.com.br/"><span class="InternetLink">www.ecclesiae.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.livrariatradicao.com.br/"><span class="InternetLink">l</span></a>ivraria.seminariodefilosofia.org<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.artigocatolico.com.br/"><span class="InternetLink">www.artigocatolico.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.videeditorial.com.br/"><span class="InternetLink">www.videeditorial.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.chestertonlivros.com.br/"><span class="InternetLink">www.chestertonlivros.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="border-bottom: solid #00000A 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #00000A .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nós computamos também as vendas
feitas para distribuidoras e livrarias que totalizam cerca de 120 pontos de
venda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">11<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">Teologia do
Corpo<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: São João Paulo II<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/teologia-do-corpo-o-amor-humano-no-plano-divino<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;">Durante cinco
anos, o pontificado do Papa João Paulo II trouxe uma daquelas novidades que só
o Espírito pode suscitar no coração de um pontífice preocupado e interessado na
formação do seu rebanho. Desde o dia 5 de setembro de 1979 até 28 de novembro
de 1984, nas suas catequeses de quarta-feira, o Papa foi paulatinamente
apresentado e presenteando a todos nós com um verdadeiro tratado de
antropologia e teologia moral-sexual, que com o passar do tempo adquiriu o nome
de<span class="apple-converted-space"> </span><i>catequeses da Teologia do
Corpo</i>. [...] O tema de cada catequese foi sendo aos poucos desvendado até
chegar ao que poderíamos afirmar o centro das mesmas: o domínio
"sobre" o outro na relação inter-pessoal. Aqui se revela rapidamente
a tendência filosófica do pensador e professor Karol Wojtyla. É impressionante
perceber como o trabalho acadêmico, teológico e filosófico se sustenta, e por
que não dizê-lo, se condensa nesta nova visão da corporeidade vista como um
espaço de desenvolvimento transcendental e não simplesmente figurativo. O fato
do homem e da mulher tomarem consciência do seu corpo faz que com que o
sentimento de vergonha seja superado e inicie uma nova antropologia e
cosmovisão. - Padre José Rafael Solano Durán (<i>trechos do prefácio)</i></span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">22<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">Mentiram
para mim sobre o desarmamento<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autores: Flavio Quintela e Bene Barbosa<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/mentiram-para-mim-sobre-o-desarmamento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Depois do sucesso de </span><em style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Mentiram (e muito) para mim</em><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">, Flavio Quintela faz uma
parceria de peso com Bene Barbosa para compor esta excepcional obra, que deixa
as mentiras sobre o desarmamento de civis nuas no meio da sala. Aos que já
conhecem o assunto, o livro oferece ótimas referências e informações precisas
aos que não têm opinião formada, ou àqueles cujo conhecimento é restrito à
mídia e às campanhas do governo, o livro é um ponto de inflexão, um divisor de
águas, com sua clareza e assertividade. </span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Com uma linguagem direta e um ritmo agradável, <em>Mentiram para mim sobre o desarmamento </em>é leitura mais
que necessária para todos os que defendem as liberdades inegociáveis dos
indivíduos. Numa época de recrudescimento de tantos regimes totalitários, é uma
mensagem imprescindível e um alerta essencial.</div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #403428; line-height: 115%;">33<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;">O Império Ecológico<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Pascal
Bernardin<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;">http://ecclesiae.com.br/o-imperio-ecologico</span><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #403428; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">"A nova ideologia deverá fornecer um
'princípio central e unificador' em torno do qual a sociedade mundial poderá se
construir e se definir. Esse princípio deverá formá-la por inteiro, permiti-la
definir tanto os objetivos sociais quanto as normas de comportamento
individual, ser aceito pelos povos do Ocidente e do Oriente, do Norte e do Sul.
Ele deverá evitar confrontar qualquer sensibilidade religiosa ou 'filosófica',
mas, ao contrário, fazer avançar a causa sincretista e a aparição de uma
religião mundial.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #403428; font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="color: #403428; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
[...] A presente obra mostrará que a ideologia ecológica preenche todas essas
condições sem nenhuma exceção. Ela visa a provocar uma mudança de paradigma
(idêntica àquela apregoada pela Nova Era), uma modificação do conceito de Deus,
do homem e do mundo com conseqüências inestimáveis. Assim, colapsa a concepção
cristã do homem, criado por Deus e colocado ao centro da Terra, substituída
pela perspectiva holística que nos quer o produto - mal - da evolução, o ápice
da cadeia evolutiva.</div>
<o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: #403428;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...] A Criação é portanto sacralizada, sem
referência ao Criador. A ecologia, o respeito pela Criação, obra de Deus, é
subvertida e veicula uma concepção pegã e revolucionária da natureza. O homem,
e ainda mais o indivíduo, apaga-se diante dos imperativos da 'gestão sustentável'
do planeta. De tal modo a antropologia cristã, norma cultural e social que
subsiste ainda, ao menos inconscientemente, nos espíritos, desaparece, e a
civilização global pode ser edificada".<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoHyperlink"><span style="line-height: 115%;"> </span></span><span style="line-height: 115%;"> </span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #403428; line-height: 115%;">44<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">O Evangelho
de São João</span><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Scott Hahn e Curtis Smith<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-joao">http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-joao</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">55<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">Adeus,
Homens de Deus<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Michael Rose<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/adeus-homens-de-deus"><span style="line-height: 115%;">http://ecclesiae.com.br/adeus-homens-de-deus</span></a><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #403428; line-height: 115%;">66<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">O Evangelho
de São Lucas</span><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Scott Hahn e Curtis Smith<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-lucas"><span style="background: white; line-height: 115%;">http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-lucas</span></a><span style="background: white; color: #403428; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">77<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">10 livros
que estragaram o mundo<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Benjamin Wiker<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/10-livros-que-estragaram-o-mundo"><span style="line-height: 115%;">http://ecclesiae.com.br/10-livros-que-estragaram-o-mundo</span></a><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">88<span style="font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->A Resposta Católica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Padre Paulo Ricardo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/a-resposta-catolica">http://ecclesiae.com.br/a-resposta-catolica</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">99<span style="font-stretch: normal;"> </span><!--[endif]-->O Evangelho de Marcos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autores: Scott Hahn e Curtis Smith<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-marcos">http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-marcos</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify; text-indent: -18pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="line-height: 115%;">110<span style="font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="line-height: 115%;">Gender,
quem és tu?<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Olivier Bonnewijn<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/gender-quem-es-tu">http://ecclesiae.com.br/gender-quem-es-tu</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: justify;">
<br /></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-17912681796957057772015-10-05T04:21:00.002-07:002015-10-05T04:21:56.511-07:0004/10/2015 - Santa Missa por ocasião da abertura da XIV Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Papa Francisco.<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Santa Missa por ocasião da abertura da XIV Assembleia Geral
Ordinária do Sínodo dos Bispos - 04.10.2015<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Papa
Francisco.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">«<i>Se nos amarmos
uns aos outros, Deus permanece em nós e o seu amor chegou à perfeição em nós</i>»
(<i>1 Jo</i> 4, 12).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As Leituras bíblicas
deste Domingo parecem escolhidas de propósito para o evento de graça que a
Igreja está a viver, ou seja, a Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos que
tem por tema a família e é inaugurada com esta celebração eucarística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Aquelas estão
centradas em três argumentos: <i>o drama da solidão</i>, <i>o amor
entre homem-mulher</i> e <i>a família</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A solidão<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como lemos na
primeira Leitura, Adão vivia no Paraíso, impunha os nomes às outras criaturas,
exercendo um domínio que demonstra a sua indiscutível e incomparável
superioridade, e contudo sentia-se só, porque «<i>não encontrou auxiliar
semelhante a ele</i>» (<i>Gn</i> 2, 20) e sentia a solidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A solidão, o drama
que ainda hoje aflige muitos homens e mulheres. Penso nos idosos abandonados
até pelos seus entes queridos e pelos próprios filhos; nos viúvos e nas viúvas;
em tantos homens e mulheres, deixados pela sua esposa e pelo seu marido; em
muitas pessoas que se sentem realmente sozinhas, não compreendidas nem
escutadas; nos migrantes e prófugos que escapam de guerras e perseguições; e em
tantos jovens vítimas da cultura do consumismo, do «usa e joga fora» e da
cultura do descarte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Hoje vive-se o
paradoxo dum mundo globalizado onde vemos tantas habitações de luxo e
arranha-céus, mas o calor da casa e da família é cada vez menor; muitos
projectos ambiciosos, mas pouco tempo para viver aquilo que foi realizado;
muitos meios sofisticados de diversão, mas há um vazio cada vez mais profundo
no coração; tantos prazeres, mas pouco amor; tanta liberdade, mas pouca
autonomia... Aumenta cada vez mais o número das pessoas que se sentem sozinhas,
e também daquelas que se fecham no egoísmo, na melancolia, na violência
destrutiva e na escravidão do prazer e do deus-dinheiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em certo sentido,
hoje vivemos a mesma experiência de Adão: tanto poder acompanhado por tanta
solidão e vulnerabilidade; e ícone disso mesmo é a família. Verifica-se cada
vez menos seriedade em levar por diante uma relação sólida e fecunda de amor:
na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, na boa e na má sorte. Cada vez
mais o amor duradouro, fiel, consciencioso, estável, fecundo é objecto de
zombaria e olhado como se fosse uma antiguidade. Parece que as sociedades mais
avançadas sejam precisamente aquelas que têm a taxa mais baixa de natalidade e
a taxa maior de abortos, de divórcios, de suicídios e de poluição ambiental e
social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O amor entre
homem e mulher<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ainda na primeira
Leitura, lemos que o coração de Deus, ao ver a solidão de Adão, ficou como que
entristecido e disse: «<i>Não é conveniente que o homem esteja só; vou dar-lhe
uma auxiliar semelhante a ele</i>» (<i>Gn</i> 2, 18). Estas palavras
demonstram que nada torna tão feliz o coração do homem como um coração que lhe
seja semelhante, lhe corresponda, o ame e tire da solidão e de sentir-se só.
Demonstram também que Deus não criou o ser humano para viver na tristeza ou
para estar sozinho, mas para a felicidade, para partilhar o seu caminho com
outra pessoa que lhe seja complementar; para viver a experiência maravilhosa do
amor, isto é, amar e ser amado; e para ver o seu amor fecundo nos filhos, como
diz o salmo que foi proclamado hoje (cf. <i>Sal</i> 128).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Tal é o sonho de
Deus para a sua dilecta criatura: vê-la realizada na união de amor entre homem
e mulher; feliz no caminho comum, fecunda na doação recíproca. É o mesmo
desígnio que Jesus, no Evangelho de hoje, resume com estas palavras: «<i>Desde
o princípio da criação, Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará
seu pai e sua mãe para se unir à sua mulher, e serão os dois um só. Portanto,
já não são dois, mas um só</i>» (<i>Mc</i> 10, 6-8; cf.<i> Gn</i> 1,
27; 2, 24).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Jesus, perante a
pergunta retórica que Lhe puseram (provavelmente como uma cilada, para fazê-Lo
sem mais aparecer odioso à multidão que O seguia e que praticava o divórcio,
como uma realidade consolidada e intangível), responde de maneira franca e
inesperada: leva tudo de volta à origem, à origem da criação, para nos ensinar
que Deus abençoa o amor humano, é Ele que une os corações de um homem e de uma
mulher que se amam e liga-os na unidade e na indissolubilidade. Isto significa
que o objetivo da vida conjugal não é apenas viver juntos para sempre, mas
amar-se para sempre. Jesus restabelece assim a ordem originária e originadora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A família<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">«<i>Pois bem. O que
Deus uniu não o separe o homem</i>» (<i>Mc</i> 10, 9). É uma exortação aos
crentes para superar toda a forma de individualismo e de legalismo, que se
esconde num egoísmo mesquinho e no medo de aderir ao significado autêntico do
casal e da sexualidade humana no projecto de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com efeito, só à luz
da loucura da gratuidade do amor pascal de Jesus é que aparecerá compreensível
a loucura da gratuidade dum amor conjugal único e <i>usque ad mortem</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para Deus, o
matrimónio não é utopia da adolescência, mas um sonho sem o qual a sua criatura
estará condenada à solidão. De facto, o medo de aderir a este projeto paralisa
o coração humano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Paradoxalmente,
também o homem de hoje – que muitas vezes ridiculariza este desígnio – continua
atraído e fascinado por todo o amor autêntico, por todo o amor sólido, por todo
o amor fecundo, por todo o amor fiel e perpétuo. Vemo-lo ir atrás dos amores
temporários, mas sonha com o amor autêntico; corre atrás dos prazeres carnais,
mas deseja a doação total.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De facto, «agora que
provámos plenamente as promessas da liberdade ilimitada, começamos de novo a
compreender a expressão “a tristeza deste mundo”. Os prazeres proibidos
perderam o seu fascínio, logo que deixaram de ser proibidos. Mesmo quando são
levados ao extremo e repetidos ao infinito, aparecem insípidos, porque são
coisas finitas, e nós, ao contrário, temos sede de infinito» (Joseph Ratzinger, <i>Auf
Christus schauen. Einübung in Glaube, Hoffnung, Liebe</i>, Friburgo 1989, p.
73).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Neste contexto
social e matrimonial bastante difícil, a Igreja é chamada a viver a sua missão
na fidelidade, na verdade e na caridade. A Igreja é chamada a viver a sua
missão na fidelidade ao seu Mestre como voz que grita no deserto, para defender
o amor fiel e encorajar as inúmeras famílias que vivem o seu matrimónio como um
espaço onde se manifesta o amor divino; para defender a sacralidade da vida, de
toda a vida; para defender a unidade e a indissolubilidade do vínculo conjugal
como sinal da graça de Deus e da capacidade que o homem tem de amar seriamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A Igreja é chamada a
viver a sua missão na verdade que não se altera segundo as modas passageiras ou
as opiniões dominantes. A verdade que protege o homem e a humanidade das
tentações da auto-referencialidade e de transformar o amor fecundo em egoísmo
estéril, a união fiel em ligações temporárias. «Sem verdade, a caridade cai no
sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher
arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade» (Bento XVI,
Enc. <i>Caritas in veritate</i>, 3).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E a Igreja é chamada
a viver a sua missão na caridade que não aponta o dedo para julgar os outros,
mas – fiel à sua natureza de mãe – sente-se no dever de procurar e cuidar dos
casais feridos com o óleo da aceitação e da misericórdia; de ser «<i>hospital
de campanha</i>», com as portas abertas para acolher todo aquele que bate
pedindo ajuda e apoio; e mais, de sair do próprio redil ao encontro dos outros
com amor verdadeiro, para caminhar com a humanidade ferida, para a integrar e
conduzir à fonte de salvação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Uma Igreja que
ensina e defende os valores fundamentais, sem esquecer que «<i>o sábado foi
feito para o homem e não o homem para o sábado</i>» (<i>Mc</i> 2, 27); e
sem esquecer que Jesus disse também: «<i>Não são os que têm saúde que precisam
de médico, mas sim os enfermos. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores</i>»
(<i>Mc</i> 2, 17). Uma Igreja que educa para o amor autêntico, capaz de
tirar da solidão, sem esquecer a sua missão de <i>bom samaritano da
humanidade ferida</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Recordo São João
Paulo II, quando dizia: «O erro e o mal devem sempre ser condenados e
combatidos; mas o homem que cai ou que erra deve ser compreendido e amado.
(...) Devemos amar o nosso tempo e ajudar o homem do nosso tempo» [<i>Discurso
à Acção Católica Italiana</i>, 30 de Dezembro de 1978: <i>Insegnamenti</i> (1978),
450]. E a Igreja deve procurá-lo, acolhê-lo e acompanhá-lo, porque uma Igreja
com as portas fechadas atraiçoa-se a si mesma e à sua missão e, em vez de ser
ponte, torna-se uma barreira: «<i>De facto, tanto o que santifica, como os que
são santificados, provêm todos de um só; razão pela qual não se envergonha de
lhes chamar irmãos</i>» (<i>Heb</i> 2, 11).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com este espírito,
peçamos ao Senhor que nos acompanhe no Sínodo e guie a sua Igreja pela
intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São José, seu castíssimo
esposo.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-60328536925550345732015-10-01T00:00:00.000-07:002015-10-01T00:00:14.014-07:00Anticoncepcional: um desastre ecológico.<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(até os peixes sofrem com o
anticoncepcional lançado nos rios)</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Padre Luiz Carlos Lodi.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando o Papa Francisco
escreveu a encíclica <i>Laudato si</i>, sobre o “cuidado da casa comum”,
repudiou energicamente o controle demográfico como suposto meio para eliminar a
poluição ambiental, criticou as pressões sobre os países em desenvolvimento
para que estes adotem políticas de “saúde reprodutiva” como condição para
receberem ajuda econômica (n. 50) e atacou especificamente o aborto como
incompatível com a defesa da natureza (n. 120). No entanto, a coalizão
internacional <i>Voice of the Family </i>(Voz da família) mostrou-se
preocupada pela ausência na encíclica de uma condenação da anticoncepção e de
uma reafirmação dos dois significados inseparáveis do ato conjugal: o unitivo e
o procriador. Segundo Maria Madise, porta-voz de <i>Voice of the Family</i>,
“as nações em desenvolvimento estão sendo inundadas de contraceptivos e
sujeitas a pressões para legalizarem o aborto. Como a contracepção e o
ambientalismo caminham tão frequentemente de mãos dadas, é profundamente
preocupante que o ensinamento da Igreja sobre a primazia da procriação não seja
reafirmado”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn1" title=""><sup><span style="color: #330033;">[1]</span></sup></a>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Há, porém, um outro motivo
pelo qual teria sido importante uma menção aos anticoncepcionais na citada
encíclica. Os hormônios contidos na pílula, como o etinil-estradiol, acabam
sendo excretados pela mulher e lançados no esgoto, de onde vão para os rios. Os
efeitos de tais drogas sobre os peixes são simplesmente devastadores. Leiamos
esta matéria jornalística de janeiro de 2013:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">O
descarte irregular de remédios pela rede de esgoto faz com que os peixes
masculinos percam a capacidade de fecundar óvulos e, em casos mais graves,
até desenvolvam ovas, característica feminina. Essa é a constatação do
professor do Instituto de Química da Unicamp (Universidade Estadual de
Campinas) Wilson Jardim, em uma pesquisa no rio Atibaia, que abastece 90% de
Campinas.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">[...]</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Segundo
Wilson, uma das grandes vilãs para a situação é a pílula anticoncepcional, que
tem efeito direto nas glândulas sexuais nos animais. Dependendo da quantidade
de substâncias, os machos têm reações que vão desde perder o interesse nas
fêmeas até mudança no sistema reprodutor, com produção de ovas. ‘Já dispomos de
estudos científicos que apontam que esses compostos têm causado sérios danos
aos organismos aquáticos. Está comprovado, por exemplo, que eles podem provocar
a feminização de peixe’, disse<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn2" title=""><sup><span style="color: #330033;">[2]</span></sup></a>.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Esse fenômeno não é novo
nem é exclusivo dos rios do Brasil. Em julho de 2004, uma matéria da BBC News
intitulada “Poluição muda sexo de peixe” mostrava o mesmo problema na
Inglaterra:</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Um
terço dos peixes machos em rios britânicos está em processo de mudança de sexo
devido à poluição no esgoto humano, sugere uma pesquisa feita pela Agência do
Ambiente.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Uma
investigação feita em 1.500 peixes de 50 locais de rios encontrou que mais de
um terço dos peixes machos exibiam características femininas.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Pensa-se
que a principal causa sejam os hormônios no esgoto, incluindo os produzidos
pela pílula anticoncepcional feminina.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">A
agência diz que o problema poderia prejudicar as populações de peixes, por
reduzir sua capacidade de reprodução.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Ela
disse que seu estudo destacou a necessidade de as companhias de água
desenvolverem novos tratamentos.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Desde
algum tempo tem havido preocupação de que os produtos químicos conhecidos como
disruptores endócrinos estejam fazendo o peixe mudar de sexo.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Este
último estudo é o primeiro a mostrar a escala do problema na Grã-Bretanha<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn3" title=""><sup><span style="color: #330033;">[3]</span></sup></a>.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas os peixes não são os
únicos atingidos. Os hormônios sintéticos lançados nos rios podem ser
encontrados na água das torneiras das casas, mesmo após o tratamento. Quais
serão seus efeitos sobre as pessoas?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Quanto</span> aos humanos, prossegue
Wilson Jardim, há indícios de que os contaminantes não legislados,
especialmente hormônios naturais e sintéticos, como o estrógeno, podem provocar
mudanças no sistema endócrino de homens e mulheres. Uma hipótese, que carece de
maiores estudos, considera que esse tipo de contaminação poderia estar
contribuindo para que a menarca (primeira menstruação) ocorra cada vez mais
cedo entre as meninas<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn4" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[4]</span></sup></a>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Há ainda um fato que pode
estar relacionado à presença de hormônios sintéticos na água de beber: vários
estudos mostram que, há décadas, tem havido uma queda na quantidade de
espermatozoides produzidos pelo homem ocidental. Em 1992 um grupo dinamarquês
publicou um estudo que mostrava o declínio da qualidade de sêmen num período de
cinquenta anos (de 1940 a 1990)<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn5" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[5]</span></sup></a>.
Em 2012, pesquisadores franceses encontraram uma queda acentuada da quantidade
de espermatozoides em homens sadios, durante 17 anos (entre 1989 e 2005)<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn6" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[6]</span></sup></a>.
Embora se tentem identificar outras causas para o contínuo decréscimo da
fertilidade masculina, não é possível excluir <i>a priori</i> o
efeito poluente dos anticoncepcionais. Essa tese foi defendida, por exemplo,
pelo médico Pedro José Maria Simon Castellvi, presidente da Federação
Internacional das Associações de Médicos Católicos, em um artigo publicado em 4
de janeiro de 2009 no jornal L’Osservatore Romano:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 1cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Um
outro aspecto interessante [dos anticoncepcionais] diz respeito aos efeitos
ecológicos devastantes das toneladas de hormônios despejados por anos no
ambiente. Temos dados suficientes para afirmar que um dos motivos nada
desprezível da infertilidade masculina no ocidente (com sempre menos
espermatozoides no homem) é a poluição ambiental provocada pelos produtos da
‘pílula’. Estamos aqui defronte a um efeito antiecológico claro que exige
ulteriores explicações da parte dos fabricantes.<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn7" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[7]</span></sup></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conclusão:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando em 1968 o Beato Paulo
VI reafirmou, com a encíclica <i>Humanae vitae</i>, a proibição da
anticoncepção, fez diversas profecias, que foram todas cumpridas: os
anticoncepcionais abririam as portas para a infidelidade conjugal, a degradação
da moralidade, a perda do respeito pela mulher (reduzida a simples instrumento
de prazer egoísta) e tornar-se-iam uma arma perigosa nas mãos das autoridades
públicas para impor aos cônjuges a limitação de sua prole<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftn8" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[8]</span></sup></a>.
No entanto, o Santo Padre não foi capaz de prever o efeito devastador da pílula
sobre o organismo da mulher nem o enorme dano ambiental causado por essa droga.
Ao vermos os peixes afetados pelo pecado humano da anticoncepção, vêm à nossa
mente as palavras de São Paulo sobre o alcance cósmico do pecado: “a criação
inteira geme e sofre as dores do parto até o presente” (Rm 8,22).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Anápolis, 17 de setembro de
2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Presidente do Pró-Vida de Anápolis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref1" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[1]</span></sup></a><span lang="EN-US"> <i>Voice
of the Family statement on the encyclical Laudato Si</i>, in:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://voiceofthefamily.info/wordpress/?p=1171" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://voiceofthefamily.info/wordpress/?p=1171</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref2" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[2]</span></sup></a> Eduardo
SCHIAVONI. <i>Descarte irregular de remédio faz peixes perderem capacidade
de reprodução, mostra pesquisa</i>. UOL notícias, 10/01/2013, em: <a href="http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/01/10/descarte-irregular-de-remedio-faz-peixes-perderem-capacidade-de-reproducao-mostra-pesquisa.htm" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2013/01/10/descarte-irregular-de-remedio-faz-peixes-perderem-capacidade-de-reproducao-mostra-pesquisa.htm</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref3" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[3]</span></sup></a><span lang="EN-US"> <i>Pollution
'changes sex of fish'</i>. BBC News, 10/07/2014, in: <a href="http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/3882159.stm" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://news.bbc.co.uk/2/hi/uk_news/3882159.stm</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref4" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[4]</span></sup></a> Eduardo
SCHIAVONI. <i>Descarte irregular de remédio...</i> <span lang="EN-US">UOL notícias, 10/01/2013.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref5" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[5]</span></sup></a><span lang="EN-US"> <i>Evidence
for decreasing quality of semen during past 50 years</i>.
BMJ 1992;305:609, 12/09/1992, in:<a href="http://www.bmj.com/content/305/6854/609" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://www.bmj.com/content/305/6854/609</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref6" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[6]</span></sup></a><span lang="EN-US"> <i>Decline
in semen concentration and morphology in a sample of 26 609 men close to
general population between 1989 and 2005 in France</i>. Human Reproduction,
4/12/2012, in: <a href="http://humrep.oxfordjournals.org/content/early/2012/12/02/humrep.des415.full.pdf+html" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://humrep.oxfordjournals.org/content/early/2012/12/02/humrep.des415.full.pdf+html</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref7" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[7]</span></sup></a><span lang="IT"> Pedro CASTELLVI, <i>L’«Humanae vitae»
Una profezia scientifica</i><b>, </b>L’Osservatore Romano,
03/01/2009, in:<a href="https://tuespetrus.wordpress.com/2009/01/03/l%C2%ABhumanae-vitae%C2%BB-una-profezia-scientifica/" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">https://tuespetrus.wordpress.com/2009/01/03/l%C2%ABhumanae-vitae%C2%BB-una-profezia-scientifica/</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=e0cmjeue47mee#_ftnref8" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[8]</span></sup></a><span lang="IT"> Cf. PAULO VI, <i>Humanae vitae,</i> n.
17.</span></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-23548558252942040452015-09-30T11:41:00.000-07:002015-09-30T11:41:19.113-07:00O dia do nascituro.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Por determinação da 43ª Assembleia
Geral dos Bispos do Brasil, em 2005, celebra-se, em todo o Brasil, de 1 a 8 de
outubro, a Semana Nacional da Vida e no dia 8 de outubro o Dia do Nascituro, ou
seja, o Dia pelo direito de nascer. “A Semana Nacional da Vida e o Dia do
Nascituro são ocasiões para que toda a Igreja continue afirmando sua posição
favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a
dignidade da mulher e a proteção das crianças” (Dom Leonardo Ulrich Steiner,
secretário geral da CNBB). Uma data esquecida, mas que vale a pena recordar.
Nascituro, o que está para nascer, é o que todos fomos um dia, no útero de
nossa mãe, onde teve início nossa existência, graças a Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Foi escolhido o dia 8 de outubro,
por ser próximo ao dia em que se celebra a Padroeira do Brasil (12 de outubro),
cujo título, ao evocar a concepção, lembra o fruto correspondente: Nossa
Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus que se fez homem, Jesus Cristo,
nascituro em seu seio, que faz João Batista exultar de alegria no ventre de
Isabel (Lc 1,39-45).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A propósito, diante da atual
banalização da vida e de opiniões favoráveis ao aborto, defendido por inúmeras
pessoas influentes, é importante lembrar que a Igreja compreende as situações
difíceis que levam mães a abortar, mas, por uma questão de princípios, defende
com firmeza a vida do nascituro, como bem nos ensina S. João Paulo II na Carta
Encíclica "Evangelium Vitae" (Sobre Valor e a Inviolabilidade da Vida
Humana): “É verdade que, muitas vezes, a opção de abortar reveste para a mãe um
caráter dramático e doloroso: a decisão de se desfazer do fruto concebido não é
tomada por razões puramente egoístas ou de comodidade, mas porque se quereriam
salvaguardar alguns bens importantes como a própria saúde ou um nível de vida
digno para os outros membros da família. Às vezes, temem-se para o nascituro
condições de existência tais que levam a pensar que seria melhor para ele não
nascer. Mas essas e outras razões semelhantes, por mais graves e dramáticas que
sejam, nunca podem justificar a supressão deliberada de um ser humano inocente”
(n. 58). E, usando da prerrogativa da infalibilidade, o Papa define: “Com a
autoridade que Cristo conferiu a Pedro e aos seus sucessores, em comunhão com
os Bispos – que de várias e repetidas formas condenaram o aborto e que...
apesar de dispersos pelo mundo, afirmaram unânime consenso sobre esta doutrina
- declaro que o aborto direto, isto é, querido como fim ou como meio, constitui
sempre uma desordem moral grave, enquanto morte deliberada de um ser humano inocente.
Tal doutrina está fundada sobre a lei natural e sobre a Palavra de Deus
escrita, é transmitida pela tradição da Igreja e ensinada pelo Magistério
ordinário e universal”(n. 62).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Agradeçamos ao Criador pelo dom da vida
que nos deu, e renovemos o nosso compromisso de lutar pela vida daqueles que,
como nós fomos também, ainda não têm voz, mas que são chamados a um dia
agradecerem a Deus por tão grande dom. Lutemos pela vida, contra o aborto.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-28730719640023537642015-09-09T06:58:00.003-07:002015-09-09T06:58:45.320-07:00Corrupção, mal antigo.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> A corrupção financeira, ou seja, o
conseguir ilicitamente benefícios através do dinheiro e vice-versa, provém da
ambição humana do poder. Pois o dinheiro traz poder. E o poder é o que atrai,
seduz, pois, com ele, pensa-se, consegue-se tudo. Quanta gente, pelo dinheiro,
por amor do cargo ou posição, pela sede de poder, trai sua consciência e acaba
prevaricando!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Mas, sempre há condições, na maioria
das vezes ilícitas, para se conseguir com facilidade, sem trabalho, dinheiro e
poder. Não foi essa a tentação do Diabo a Jesus: “Tudo isso te darei (todos os
reinos do mundo e a sua glória) se, prostrando-te diante de mim, me adorares”
(Mt 4, 9)?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> “Feliz o homem que não correu atrás do
ouro, que não colocou sua esperança no dinheiro! Quem é esse para que o
felicitemos?” (Eclo 31, 8-9). É a
exclamação do livro do Eclesiástico. “Ninguém pode servir a dois senhores...
Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Mt 6,24), nos ensina Jesus. Servir ao
dinheiro significa transforma-lo em deus, com disposição de a ele tudo
sacrificar: honra, consciência, virtude, o próximo, etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> “Aqueles que ambicionam tornarem-se
ricos caem nas armadilhas do demônio e em muitos desejos insensatos e nocivos,
que precipitam os homens no abismo da ruína e da perdição. Porque a raiz de
todos os males é o amor do dinheiro. Acossados pela cobiça, alguns se desviaram
da fé e se enredaram em muitas aflições” (I Tim 6,9-10), nos adverte São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O exemplo clássico de ambição, de
“servir ao dinheiro” foi Judas, que vendeu Jesus aos seus inimigos. Judas
certamente não queria a morte de Jesus. Queria sim lucrar com sua entrega, com
seu poder, vendendo-o aos inimigos, recebendo deles o dinheiro, pensando que
Jesus iria deles se libertar, como já o fizera antes. O amor do dinheiro o
cegou a ponto de não enxergar a loucura que estava praticando e levando-o
depois ao desespero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Outro exemplo de ambição do poder,
ligado ao dinheiro, também ocorreu na Paixão de Cristo com Pilatos, o
governador romano a quem competia julgar Jesus. Declarando por nove vezes sua
inocência e tentando libertá-lo, sucumbiu ao terrível argumento dos inimigos de
Jesus: a perda do cargo e, consequentemente, do dinheiro a ele inerente: se
Pilatos libertasse Jesus, eles o acusariam perante César, e seu cargo correria
perigo. Então Pilatos, contra a sua convicção, deixou-se vencer pela força do
dinheiro e traiu sua consciência condenando Jesus, por ele proclamado inocente.
Corrupto! Também corruptos foram os chefes dos sacerdotes quando deram propina
aos guardas para que mentissem sobre a Ressurreição de Jesus (Mt 28,12-15).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Chamamos de corruptos os políticos, mas
nos esquecemos de que corrupto é alguém que é corrompido por outro. Esse outro,
que corrompe os políticos, acaba sendo o povo que o elege. Pois elegem por
interesse, elegem aquele que os beneficia ou poderá beneficiar, votam quando
vão lucrar alguma coisa. Então, só os políticos é que são corruptos ou é também
o povo, nós mesmos, que os elegemos na base da corrupção?</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-32089863739603245912015-09-04T05:20:00.004-07:002015-09-04T05:20:24.610-07:00O péssimo tempero e o gosto ruim da comida pronta. Uma correlação necessária.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Emanuel
Jr.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Essa semana vi sendo
publicada à exaustão a imagem do cadáver da criança que morreu afogada, sendo
recolhida à beira da praia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não sou insensível,
como penso que a totalidade dos que aqui estão lendo também não o são e, por
isso mesmo, entendem que a imagem é chocante, mas é um pequeno detalhe do que
vem acontecendo faz tempo. E olha que não estou falando só de imigrações forçadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quanto a essas
imigrações, a hipocrisia é gigantesca: primeiro porque já morreram mais de
200.000 pessoas sendo quase 10.000 crianças exatamente como aquela; segundo
porque essas várias que já morreram não tiveram nenhum minuto de mídia pelo
simples fato de que não interessava e agora passou a interessar devido a uma
foto e um vídeo chocantes e bem feitos com essa exata intenção; terceiro porque
as mesmas pessoas que ignoravam tudo isso se sentido indignadas a mais do que
precisava com um leão, são as que mais choram um problema que nunca pararam pra
pensar nos motivos e que se esquecerão em quatro ou cinco dias, sobrando apenas
uma leve e inconveniente lembrança de uma criança na praia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Crianças como aquela
morrem aos montes aqui do nosso lado devido a nossa negligência de achar que
precisamos nos preocupar com quem está do outro lado do mundo e não com quem
está perto, afinal fica mais fácil eu mandar um doação ou mostrar indignação
com algo com o qual não tenho o mínimo controle, do que me envolver com algo
que posso fazer alguma diferença de verdade e que está ao alcance das mãos. Não
vou nem mencionar o problema de milhares de abortos que são exatamente
assassinatos de crianças que não são recolhidas a beira da praia, mas na lata
de lixo. Não estou minorando o problema que acontece lá, apenas estou
constatando fatos. É claro que o problema de lá é sério, não sejamos, também,
hipócritas de mudar o alvo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por lá, depois de
muito se trabalhar para conseguir algo, agindo certo ou errado, mas agindo,
alguns países da Europa, especialmente a Alemanha que é o principal alvo do
imigrantes, conseguiram estabelecer um alto padrão de vida e construir seu país
a custa de esforço e sacrifícios de todos os tipos. A Alemanha então tem uma
história tenebrosa de nazismo, socialismo e absurdos do tipo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não vejo qualquer
reflexão sendo feita por esse prisma, seja porque não interessa esse lado da
história, o que denota má-fé ao analisar fatos sem levar em conta o máximo de
possibilidades; seja porque sequer pensaram no assunto, o que é a pior opção,
pois o fazem devido a total incapacidade de pensar além do que veem a frente do
nariz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No Brasil, hoje,
vivemos fenômeno parecido sem precisar de imigração de ninguém, embora tenhamos
alguns casos haitianos pululando por aí. Por aqui vemos uma imigração interna
da nação dos que trabalham para a nação dos que, por um motivo ou outro, vivem
as custas desses que trabalham. Até onde vamos chegar com isso? Anos atrás eu e
alguns conhecidos já falávamos e conversávamos com esse nível de
questionamento, hoje vejo gente que nunca imaginei questionar isso,
questionando. Vi esse tipo de questionamento nessas manifestações de domingo,
mas não vejo nenhum tipo de luz dos governos federal e estaduais que fomentam
esse tipo de prática. Não vejo nenhum tipo de entendimento ou pelo menos
esforço em olhar esse lado. Parece que nossos governos estão funcionando
exatamente como aquele tipo de analista, citado lá em cima, que não consegue
ver a situação por absoluta incapacidade e incompetência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E nós? Conseguimos
ver todas essas questões com o fio que liga todos esses fatos ou vamos
continuar achando que cada coisa está em seu devido compartimento não existindo
ligação nenhuma entre o péssimo tempero e o gosto ruim da comida pronta?</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-31162651666275346842015-08-20T00:00:00.000-07:002015-08-20T00:00:01.368-07:00Crise de fé.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Dom
Henrique Soares.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Crise de fé - Dela
se fala tanto hoje, sobretudo no interior da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://pregadorvirtual.klicksite.com.br/files/2014/01/luta-pela-f%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://pregadorvirtual.klicksite.com.br/files/2014/01/luta-pela-f%C3%A9.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sejamos sinceros:
com a secularização generalizada e globalizada, com a fartura invasiva e
tentadora dos bens de consumo que cegam nosso coração para o Infinito, para o
que não se vê, para o Eterno, com a ilusão de que o homem se basta a si mesmo e
sua cultura e sua subjetividade são o critério do certo e do errado, do bem de
do mal – velha tentação da antiga Serpente, que é o Diabo e Satanás -, se torna
cada vez mais difícil, também dentro da Igreja, no meio dos cristãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Sim! Afinal, crer
cristamente não é professar teoricamente o cristianismo, mas primeiro que tudo,
ser encontrado existencialmente por Jesus, ter Dele uma experiência viva,
amorosa, transformadora, contagiante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não falo
primeiramente em contagiante no sentido de contagiar outros, mas primeiramente
contagiante no sentido de contagiar todos os aspectos da nossa própria vida:
tudo é colocado debaixo do senhorio de Cristo, tudo é vivido Nele e por Ele, de
modo que Ele seja o critério do certo e do errado, do bem e do mal, do luminoso
e do tenebroso, da vida e da morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Só alguém contagiado
assim pode contagiar outros, pode convencer, arrastar outros, porque se torna
uma testemunha viva de Jesus, o Cristo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-eJDdSay1zrc/UnKB-eEzDXI/AAAAAAAAAd0/2clxBA1BWSw/s1600/guerreiro+da+f%C3%A9.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-eJDdSay1zrc/UnKB-eEzDXI/AAAAAAAAAd0/2clxBA1BWSw/s1600/guerreiro+da+f%C3%A9.jpg" height="239" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">E aqui,
precisamente, está o problema, o nascedouro da crise de fé: tantos e tantos na
Igreja já não creem de verdade!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Professam uma fé
como ideologia, falam o tempo todo num tal de reino, nuns valores do reino que,
na verdade, são os ditames do politicamente correto e de certos modismos do
mundo de hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Chega desse reino,
chega desses valores!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Crer é aderir a
Jesus, amá-Lo, servi-Lo, adorá-Lo, permanecer encantado com Ele, na escuta de
Sua santa palavra e do palpitar do Seu Coração!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Quando vivemos assim,
então, experimentamos em nós, no íntimo da nossa vida e das nossas atitudes e
atividades, o Reino (com R maiúsculo) que Ele trouxe na Sua santa Pessoa, o
Reinado do Pai, que é amor, justiça, verdade, paz, doação, comunhão, vida e
ressurreição...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O Reino de Deus é o
Pai de Jesus reinando em nós, em mim, como reinou em Jesus e por Jesus;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">o Reino somente vem
a nós na potência do Espírito Santo de Jesus, pois sem Ele ninguém jamais
conseguirá deixar efetivamente que Deus reine nas nossas estruturas pessoais ou
nas estruturas da sociedade, âmbito da nossa convivência e das nossas relações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, crer, então, é
deixar que Deus reine na nossa vida! É o diametralmente oposto a dizer e pensar
que a vida é minha e eu faço dela o que quero!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Deixar o Reino
acontecer é dizer, como Santa Teresa, por amor de Jesus e ardendo nele: “Vossa
sou, por Vós nasci; que quereis fazer de mim?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acolher, viver,
testemunhar e anunciar o Reino é missão perene da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mas, atenção:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">acolhe-se o Reino
acolhendo-se Jesus,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">vive-se o Reino
vivendo-se Jesus,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">testemunha-se o
Reino testemunhando-se Jesus,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">anuncia-se o Reino
anunciando-se Jesus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Mais uma vez: o
Reino é Jesus presente em nós e no mundo pela bendita potência do Seu Santo
Espírito; tanto que uma antiga variante do Pai-Nosso segundo Lucas, pedia, no
lugar do tradicional “Venha o Teu Reino”, “Venha o Teu Espírito”!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não tenha dúvida,
meu Amigo: os dois pedidos se equivalem plenamente! Deus reina onde há abertura
ao Espírito que Jesus Cristo nos dá; sem o Espírito não há nem pode haver
manifestação do Reino de Deus!</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-90668083679791595622015-08-19T10:36:00.001-07:002015-08-19T10:36:26.323-07:00<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">As vocações<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando
Arêas Rifan<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O mês de agosto é o mês das vocações,
especialmente as sacerdotais, pois nele se comemora o dia do padre, dia de São
João Maria Vianney, o Cura d’Ars, patrono dos párocos e modelo para todos os
padres do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://diocesejacarezinho.org/site/wp-content/uploads/2014/07/Voca%C3%A7%C3%A3o-um-desafio-de-amor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://diocesejacarezinho.org/site/wp-content/uploads/2014/07/Voca%C3%A7%C3%A3o-um-desafio-de-amor.jpg" height="221" width="400" /></a></span></div>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Vocação vem do latim “vocare”, chamar.
É um chamado de Deus para uma vida a ele consagrada. A vocação sacerdotal é um
chamado de Deus para a vida no sacerdócio, cujo carisma especial é a dedicação
ao ministério do culto divino e da salvação das almas. Jesus mesmo nos mandou
rezar pelas vocações: “Ao ver as multidões, Jesus encheu-se de compaixão por
elas, porque estavam cansadas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor.
Então disse aos discípulos: ‘A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi, pois ao Senhor da messe que envie trabalhadores para sua colheita!” (Mt
9, 36-37). <o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Na Missa com os Bispos, Sacerdotes,
religiosos e seminaristas na Catedral do Rio, durante a JMJ, o Papa Francisco
nos falou sobre a necessidade de ter sempre presente a nossa vocação: “Creio
que é importante reavivar sempre em nós este fato, para o qual amiúde fazemos
vistas grossas entre tantos compromissos cotidianos: ‘Não fostes vós que me
escolhestes; fui eu que vos escolhi’, diz Jesus (Jo 15,16). É um caminhar de
novo até a fonte de nosso chamado. Por isso um bispo, um sacerdote, um
consagrado, uma consagrada, um seminarista, não pode ser um desmemoriado. Perde
a referência essencial do início de seu caminho. Pedir a graça, pedir à Virgem
Maria - ela tinha boa memória - a graça de termos na memória esse primeiro
chamado. Fomos chamados por Deus e chamados para permanecer com Jesus (cf. Mc
3, 14), unidos a ele... É precisamente a ‘vida em Cristo’ que garante nossa
eficácia apostólica e a fecundidade de nosso serviço... Não é a criatividade,
por mais pastoral que seja, não são os encontros ou os planejamentos que
garantem os frutos, embora ajudem e muito, mas o que garante o fruto é sermos
fiéis a Jesus, que nos diz com insistência: ‘Permanecei em mim, como eu
permaneço em vós’ (Jo 15,4)”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.docemaededeus.org/admin/models/Crop/image/pequena_1406854686" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.docemaededeus.org/admin/models/Crop/image/pequena_1406854686" height="220" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> Há muitas vocações especiais na Igreja.
Na vida religiosa, temos o chamado à profissão dos conselhos evangélicos, na
qual se segue mais de perto a Cristo, numa vida totalmente consagrada a Deus, à
construção da Igreja e à salvação do mundo, a fim de se alcançar a perfeição da
caridade, preanunciando assim a glória celeste.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> O Concílio Vaticano II sublinhou uma
verdade da Tradição da Igreja: a vocação universal à santidade: “O Senhor
Jesus, mestre e modelo divino de toda a perfeição, pregou a todos e a cada um
dos seus discípulos, de qualquer condição que fossem, a santidade de vida, de
que ele próprio é autor e consumador... Todos os fiéis, seja qual for o seu
estado ou classe, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da
caridade..., são convidados e obrigados a tender para a santidade e perfeição
do próprio estado... ‘Os que se servem deste mundo, não se detenham nele, pois
passa a figura deste mundo’ (1 Cor 7,31)” (<i>Lumen
Gentium</i>, cap. V).</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-9140391548640549192015-08-17T00:00:00.000-07:002015-08-17T00:00:01.806-07:00Convertei-vos e crede no Evangelho!<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Felipe de Oliveira Ramos<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conversão, palavra comum para os cristãos. Todos nós somos
chamados, por Cristo Jesus, a fazermos esta experiência, ou melhor, tomarmos
essa decisão. "Convertei-vos e crede no Evangelho", nos diz Jesus no
Evangelho de São Marcos, e esse ultimo faz questão de dar início ao relato da
vida pública de Jesus a partir deste convite.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://santuariodorocio.com/images/conversomateria.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://santuariodorocio.com/images/conversomateria.png" height="158" width="320" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De forma tão grosseira, seja no vocabulário religioso comum seja
no cotidiano das pessoas não-crentes, a palavra conversão está ligada apenas a
uma mudança superficial: a adesão a uma doutrina ou realidade religiosa.
Diz-se, dessa forma, que "fulano converteu-se ao cristianismo", ou
que "fulano agora vai a Igreja todos os domingos, pois se converteu".
Um convite tão sério de Jesus, a ponto de Marcos destacar em seu evangelho, não
poderia tratar-se apenas dessa "filiação" à alguma doutrina, e é
disso que quero tratar um pouco: sobre o sentido da verdadeira conversão.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Primeiramente, façamos uma análise etimológica desta palavra já
gasta no nosso cotidiano. Conversão tem origem na palavra latina
"convertere", onde o termo "vertere" significa virar,
enquanto o "com" significa "junto". Ou seja: uma conversão
é uma virada, ou melhor, um movimento ou mudança que se faz junto. Daqui, duas
perguntas devem subir até as nossas consciências: Virar para onde? E junto de
que ou de quem?<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A respeito da primeira pergunta, podemos simplesmente responder
que: a conversão é um "virar-se" primeiro para Deus e depois para si
mesmo. Indico esse caminho já sabendo que não há distinção no caminho da
conversão no conhecer a Deus e o conhecer-se a si mesmo. Encontrar-se consigo
mesmo em Deus é o primeiro passo humilde para que a conversão possa acontecer.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://livros.gospelmais.com.br/files/livro-conversao-208x300.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://livros.gospelmais.com.br/files/livro-conversao-208x300.png" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://livros.gospelmais.com.br/files/livro-conversao-208x300.png" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://livros.gospelmais.com.br/files/livro-conversao-208x300.png" /></a></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A respeito da segunda pergunta, podemos responder de forma tão
simples como respondemos a primeira: a conversão é feita junto de si e junto a
Deus. Junto de si, pois o convite à conversão é um convite a essa atitude de
modificar-se corajosamente por dentro, fazer a experiência de sair de si e
admitir o senhorio de Jesus. Mas a conversão também é feita junto a Deus, pois
sem ele não conseguiríamos dar certos passos, como uma criança aprendendo a
andar. A conversão necessita dessa atitude tão singela, de olhar nos olhos de
Jesus a nos amar, dar o espaço e o tempo para que ele nos mude, nos oriente:
sair do centro, e dar livre acesso ao Senhor.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Portanto amados irmãos, converter-se não é simplesmente
frequentar este espaço ou aquele, dizer-se crente nesta ou naquela verdade:
lembremos que antes de nos convidar a crer no evangelho, Cristo nos convida a
conversão, agir para então entender, experimentar para depois
"avaliar". Lembra-nos Tomás de Kempis que "quem quiser
compreender com satisfação e proveito as palavras de Jesus Cristo deve conformar
sua vida com a dele", ou seja: experimentar, viver para enfim crer, ter fé
no evangelho, pois experimentou-se com a vida aquilo que se leu e se falou.<o:p></o:p></span></span></div>
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div style="background: white; margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify;">
<span style="color: #141823;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Lembremos ainda, se me permitem, que a conversão é um exercício
diário: se deixarmos de fazer esse movimento em direção a Deus e a si mesmos,
mudando internamente as coisas de lugar segundo a vontade de Cristo Jesus,
correremos o risco de perdermos aquela humildade fundamental de servos, e por
assim dizer, perderemos também a graça de sermos chamados por Cristo de amigos,
não por que Cristo não vá mais gostar de nós, mas por que o amigo vive tudo com
e pelo outro. Deixemo-nos viver com e por Jesus, para que a nossa conversão e
esforço sejam perfeitos, pois é convite dele mesmo que "busquemos ser perfeitos
como o pai do céu o é" (Mateus 5,48).</span><span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-81627807791162160082015-08-15T06:12:00.006-07:002015-08-15T06:12:45.008-07:00Família, missão de amor.<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dom Fernando
Arêas Rifan.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bispo da
Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
Teve início, com o dia dos pais, a Semana Nacional da
Família, de 9 a 15 de agosto. O tema central deste ano é “O amor é a nossa
missão: a família plenamente viva”. “A temática família perpassa o ano todo,
sendo uma reflexão transversal de toda ação evangelizadora da Igreja. A escolha
de uma semana especial sobre a família é justamente para a reflexão não ficar
apenas no âmbito eclesial, mas se trata de uma oportunidade de oferecer também
à sociedade o debate referente aos desafios da família”... “A Semana
Nacional da Família é um evento que vem crescendo a cada ano. Ela acontece num
contexto importante de agosto, mês vocacional. É um mês que faz referência às
diferentes vocações como a vida consagrada, dos pais, religiosos” explica o
Bispo de Osasco (SP) e presidente da Comissão para a Vida e a Família da CNBB,
Dom João Bosco Barbosa. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
“A família é a base da sociedade e
o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão
durante toda a vida”, dizia São João Paulo II. O Papa Bento XVI, no
Encontro Mundial das Famílias, em Valência, Espanha, afirmou que “esta é uma
instituição insubstituível segundo os planos de Deus e cujo valor fundamental a
Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja vivido sempre com
sentido de responsabilidade e alegria”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
Naquele memorável encontro mundial das famílias,
refletiu-se no tema “a transmissão da Fé na família”. “Nenhum homem se deu o
ser a si mesmo nem adquiriu sozinho os conhecimentos elementares da vida. Todos
recebemos de outros a vida e as verdades básicas para ela, e estamos chamados a
alcançar a perfeição em relação e comunhão amorosa com os demais. A família,
fundada no matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher, expressa esta
dimensão relacional, filial e comunitária, e é o âmbito no qual o homem pode
nascer com dignidade, crescer e desenvolver-se de maneira integral”. E o Papa
emérito corroborava seu ensinamento com os exemplos bíblicos de Ester e de São
Paulo: “Ester confessa: ‘No seio da família, ouvi desde criança, Senhor, que
escolheste Israel entre todos os povos’ (4, 16). Paulo segue a tradição dos
seus antepassados judeus prestando culto a Deus com consciência pura. Louva a
fé sincera de Timóteo e recorda-lhe: ‘a tua fé, que se encontrava já na tua
avó, Loide, e na tua mãe Eunice e que, estou seguro, se encontra também em ti’ <i>(2
Tm</i> 1, 5). Nestes testemunhos bíblicos a família compreende não só pais
e filhos, mas também avós e antepassados. Assim, a família se nos apresenta
como uma comunidade de gerações e garantia de um patrimônio de tradições”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br />
E o Papa Francisco nos recorda o
quanto “é importante que os pais cultivem as práticas comuns de fé na família,
que acompanhem o amadurecimento da fé dos filhos” (Carta Enc.<i>Lumen Fidei</i>, 53). E
nos ensinou a rezar assim: “Sagrada Família de Nazaré, tornai também
as nossas famílias lugares de comunhão e cenáculos de oração, escolas
autênticas do Evangelho e pequenas Igrejas domésticas”.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-46693876443767933172015-08-14T00:00:00.000-07:002015-08-14T00:00:05.169-07:00PNE e ideologia de gênero<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Paul
Medeiros Krause<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“Democracia é
quando eu mando em você, ditadura é quando você manda em mim.”</i> Millôr Fernandes, que não prestou as melhores
homenagens ao vernáculo nessa frase, bem se deu conta de como às vezes se
compreende erradamente a democracia. O mesmo ocorre com a ideia de estado laico
ou laicidade do Estado. O Estado é laico enquanto agasalha a minha religião ou
ideologia particular, mas é confessional quando promove a religião ou ideologia
particular do outro... Não deve ser assim. Precisamos ser minimamente
objetivos. Na democracia, onde impera o pluralismo de ideias, não se impõem
ideologias, religiões ou formas de pensar. O Estado não substitui as
consciências, o intelecto humano. Estado laico é aquele que não adota qualquer
religião ou ideologia oficial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://static.wixstatic.com/media/46eb66_a1dae2269fc24a26a236fb6aabc73604.jpg_srz_2450_1920_85_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srz" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://static.wixstatic.com/media/46eb66_a1dae2269fc24a26a236fb6aabc73604.jpg_srz_2450_1920_85_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srz" height="250" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A ideologia de
gênero, fundamentada em postulados marxistas unidos sobretudo à psicologia de
Freud, sustenta que as diferenças de sexo são convenções. Que os papéis que homem
e mulher desempenham são socialmente construídos, socialmente determinados.
Segundo os teóricos da ideologia de gênero, a primeira opressão, a primeira
exploração injusta do trabalho alheio, foi a do homem em relação à mulher, no
patriarcado. Muitos autores de Direito de Família, que agora, ideologicamente,
eles preferem chamar de “Direito das Famílias”, estão comprometidos com a
cosmovisão marxista, com a interpretação marxista da história, e nem dissimulam
isso, citando sem constrangimentos <i>A origem da família, da propriedade
privada e do estado, </i>de Engels, por exemplo. Já tive a oportunidade de
destacar isso no artigo: <i>A moral burguesa como fonte dos ‘direitos sexuais’
e do novo conceito de ‘famílias’<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftn1" title=""><b>[1]</b></a>.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Segundo a ideologia
de gênero, deve ser construída uma sociedade <i>polimorficamente perversa, </i>em
que os indivíduos, ao arrepio da sua sexualidade biológica, podem e devem
construir a sexualidade que quiserem. Fico a perguntar-me se os órgãos sexuais
masculino e feminino, se a diferença existente entre os gametas, também são uma
construção social, artificialmente criada por uma sociedade capitalista
opressora... Do jeito que as coisas vão, daqui a pouco vão obrigar – por lei,
decreto ou portaria – dois óvulos a gerarem uma criança ou dois espermatozoides
a se fundirem...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nem vou descer a
detalhes sobre o absurdo que representa, sobre a violência que significa, expor
crianças de tenra idade a essa patologia ideológica nas escolas, apresentada
como se fosse algo neutro, acima do bem e do mal. Não vou deter-me aqui no
abuso, no constrangimento moral, na confusão psicológica que representa a
supressão dos banheiros femininos e masculinos nas escolas infantis. Não vou
comentar o fato de crianças de oito a dez anos manusearem pênis de borracha em
salas de aula. Há tantos críticos, e com toda razão!, do abuso sexual de
crianças. Mas será que o abuso só se dá fisicamente, não pode ocorrer apenas na
consciência, naquele núcleo mais íntimo da pessoa, sendo abusador o próprio
Estado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000002011/0000023749.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/discovirtual/galerias/imagem/0000002011/0000023749.jpg" height="270" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">O poder descomunal do Estado pode ocorrer <br />nas consciências e com com o nosso pleno aval.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não podemos
esquecer-nos da força descomunal do Estado, a que um indivíduo jamais poderá
resistir sozinho. Justamente em razão da desproporção de forças que há entre o
Estado e o indivíduo, não pode aquele beneficiar uma ideologia particular,
tornando-a obrigatória, colocando o súdito refém de uma peculiar visão de
mundo, violando-lhe as convicções e a consciência, a liberdade de consciência e
de crença, mormente quando se encontre na vulnerável condição de educando. A
Constituição assegura a liberdade de consciência e de crença (art. 5.º, VI).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ora, nossa
Constituição não albergou, como ideologia oficial, o materialismo histórico.
Pelo contrário, um dos fundamentos da República Federativa do Brasil é o
pluralismo político (art. 1.º, V). Nós não somos camundongos, não somos ratos
de laboratório sujeitos a experimentos sociológicos. Nossas crianças não são
cobaias das invencionices dos cientistas sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Dispõe o art. 22,
XXIV, da Constituição da República: <i>“Compete privativamente à União
legislar sobre: XXIV – diretrizes e bases da educação nacional”. </i>O
art. 24, IX, da Constituição complementa:<i>“Compete à União, aos Estados e ao
Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: IX – educação, cultura,
ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação”.</i>Acrescenta
o § 1.º do art. 24: <i>“No âmbito da legislação concorrente, a competência
da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.”</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O art. 214 da Lei
Maior, com a redação que lhe foi dada pela Emenda Constitucional n.º 59, de 11
de novembro de 2009, prescreve: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“A lei </i>[leia-se: lei federal,
ou melhor, lei nacional] <i>estabelecerá o plano nacional de educação, de
duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em
regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de
implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus
diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes
públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>I – erradicação do
analfabetismo; </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>II – universalização do atendimento escolar; </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>III – melhoria da
qualidade do ensino; </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>IV – formação para o trabalho; </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>V – promoção humanística,
científica e tecnológica do País; </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>VI – estabelecimento de meta de aplicação de
recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto.”</i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diz o art. 3.º da
Constituição: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“Constituem objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil: IV – promover o bem de todos, sem preconceitos de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer formas de discriminação.”</i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acrescenta o art.
5.º da Constituição: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes: </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>I – homens e mulheres são iguais em direitos
e obrigações, nos termos desta Constituição”.</i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Diz mais o art. 226
da Constituição: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><br /></i></span></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“A família, base da sociedade, tem especial proteção
do Estado. </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>§ 1.º O casamento é civil e gratuita a celebração. </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>§ 2.º O casamento
religioso tem efeito civil, nos termos da lei. </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>§ 3.º Para efeito da proteção do
Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade
familiar, devendo a lei facilitar a sua conversão em casamento. </i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>§ 4.º
Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer
dos pais e seus descendentes. § 5.º Os direitos e deveres referentes à sociedade
conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.”</i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.citizengo.org/sites/default/files/styles/large/public/images/ideologia-do-genero1.jpg?itok=eV-HGrsi" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.citizengo.org/sites/default/files/styles/large/public/images/ideologia-do-genero1.jpg?itok=eV-HGrsi" height="156" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pergunta-se: em que
momento a Constituição menciona gênero? Igualdade entre gêneros? Identidade de
gênero? Só há menção a sexo, igualdade entre os sexos e entre homem e mulher.
Não há nem sequer o reconhecimento da união estável entre pessoas de mesmo
sexo. Observe-se que o art. 226, § 3.º, é original na Constituição, oriundo do
Poder Constituinte Originário, não do Derivado, portanto, não pode ser
considerado inconstitucional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Portanto, o Plano
Nacional da Educação (PNE), aprovado pela Lei n.º 13.005, de 25 de junho de
2014, já não poderia trazer nada a respeito da ideologia de gênero. A
Constituição fala de sexo, não de gênero. O sexo biológico é um dado objetivo.
Não foi inventado por nenhum teórico das ciências sociais. O PNE seria
inconstitucional se agasalhasse a ideologia de gênero, pois a Constituição não
permite ao Estado brasileiro comprometer-se com uma peculiar visão de mundo,
utilizando-se de sua descomunal força para torná-la obrigatória, submetendo os
brasileiros a um estupro intelectual, ao estupro das suas consciências. A
família goza de especial proteção do Estado. O direito dos pais de educarem
seus filhos em conformidade com as suas consciências e crenças não pode ser violado
pelo Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A citação seguinte
deve levar-nos a refletir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i><span lang="PT">“Não foram apenas alguns ministérios de Berlim que
inventaram as câmaras de gás de Maidanek, Auschwitz, Treblinka: elas foram
sendo preparadas nos escritórios e salas de aula de cientistas e filósofos
niilistas, entre os quais se contavam e contam alguns pensadores
anglo-saxônicos laureados com o Prêmio Nobel. É que, se a vida humana não passa
do insignificante produto acidental de umas moléculas de proteína, pouco
importa que um psicopata seja eliminado como inútil e que ao psicopata se
acrescentem mais uns quantos povos inferiores. Tudo isto não é senão raciocínio
lógico e consequente.”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref2"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftn2" title=""><b>[2]</b></a></span></i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Da mesma forma que o
nazismo não nasceu nos ministérios de Berlim, mas em gabinetes de cientistas e
filósofos, a ideologia de gênero não é invenção do Ministério da Educação
(MEC). Não podemos permitir que as salas de aula das crianças brasileiras se
tornem alvo de experiências sociológicas, de invencionices criativas, como se
nossas crianças fossem cobaias dos teóricos da ideologia de gênero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A distinção entre os
sexos é um dado objetivo. É necessária inclusive para a conservação e
perpetuação da espécie humana. Mas não é só isso. Ela é um dado da tradição.
Aprendemo-la com os nossos pais e avós. E a verdadeira democracia dá ouvidos
aos antepassados:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“A tradição pode
ser definida como uma extensão dos direitos civis. Tradição significa dar votos
à mais obscura de todas as classes, os nossos antepassados. É a democracia dos
mortos. A tradição se recusa a submeter-se à pequena e arrogante oligarquia dos
que simplesmente por acaso estão andando por aí. Todos os democratas objetam a
desqualificação pelo acidente do nascimento; a tradição objeta a
desqualificação pelo acidente da morte. A democracia nos pede para não ignorar
a opinião de um homem bom, mesmo que ele seja nosso criado; a tradição nos pede
para não ignorar a opinião de um homem bom, mesmo que ele seja nosso pai." </i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Eu, de qualquer
modo, não consigo separar as duas ideias da democracia e da tradição; parece-me
evidente que são a mesma ideia. Teremos os mortos nos nossos conselhos. Os
antigos gregos votavam com pedras tumulares. É tudo muito regular e oficial,
pois a maioria das pedras tumulares, como a maioria das cédulas de votação, é
marcada com uma cruz.”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref3"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftn3" title=""><b>[3]</b></a></i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Não podemos
comportar-nos como adolescentes que acreditam nos colegas de rua e desprezam a
opinião dos pais. Os teóricos da modernidade não podem simplesmente passar por
cima das grandes tradições ocidentais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ilustrativo é o
seguinte trecho de <i>A descoberta do outro, </i>do autor carioca
Gustavo Corção:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>“A opinião é uma
atitude que o sujeito toma diante do objeto sem que o objeto importe. Não se
mede pelo objeto, não tem proporção com ele. </i>[...]<i> Ter razão importa sem que o objeto
importe. </i>[...]</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...]</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...] <i>O
mecanismo da opinião pode ser descrito como uma interposição da vontade entre a
inteligência e o objeto. A justa proporção com o objeto fica prejudicada, só
podendo existir quando a inteligência está em livre confronto com o objeto,
isto é, na contemplação.</i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Gostaria de
tornar bem clara a imensa gravidade desse problema e a importância vital do
restabelecimento, na estrutura de nossa pessoa, desse respeito pelo objeto,
dessa abertura para fora pela qual tanto a inteligência como a vontade, a boa
vontade, aspiram à suma objetividade. O grande desvio do pensamento moderno tem
origem nessa inversão interior, pela qual a vontade se arroga um direito de
conquista onde somente à inteligência cabe o primado. Todos nós, mais ou menos
europeus, estamos impregnados de idealismo filosófico até a medula dos ossos,
estamos convencidos que nossa dignidade mais alta reside nesse subjetivismo
obstinado que tenta reduzir todas as coisas do céu e da terra a meia dúzia de
opiniões. Muita gente pensa que isso é grandeza e marca de caráter e que a
personalidade humana se define por esse fechamento diante dos objetos e se
engrandece por essa deformação interior. Diante dos objetos mais simples o
homem liberal, que agasalha suas opiniões, que desconfia de tudo que não seja o
morno recôncavo de sua interioridade, cai em guarda numa posição crispada; a
vontade mete-se de permeio entre a porta dos sentidos e a inteligência, e como
o seu caminho é mais curto, ou porque seja ela mais ágil, sua sugestão chega
antes do conceito e gera o preconceito. A inteligência perde a liberdade e a
vontade então convence o sujeito de que ele é um livre-pensador.</i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>É nessa questão
nevrálgica da liberdade que a vontade mais se excita, e, no diálogo interior,
clama que lhe pertence exclusivamente a decisão nessa matéria. Como na vida
exterior vive sendo ofendida, esbarrando, chocando-se, atritando-se, a vontade
procura se desforrar e volta-se para dentro. Volta-se contra o próprio sujeito,
enrola-se no cerne nobre da pessoa e morde a inteligência. A liberdade
psicológica e voluntariosa, nascida no conflito com as objetividades, substitui
a liberdade ontológica que tem raiz na adequação entre a inteligência e o ser.
O primado da inteligência é usurpado, e então, em vez do reto juízo, nasce a
opinião.</i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...]</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>O senso da
objetividade, a que já me referi nos capítulos anteriores, é aquele pelo qual a
inteligência tende para o objeto e tem consciência de sua responsabilidade
primeira no juízo. A diminuição desse senso gera o subjetivismo, a
reivindicação do direito de opinião, o liberalismo, o voluntarismo, e todas as
correntes filosóficas idealistas que buscam no objeto uma ressonância apenas do
sujeito.</i></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...]</span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> </span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>E isso acontece
porque a vontade interfere, mete-se entre o objeto e a inteligência, e procura
se adequar à mobilidade, que é uma categoria proporcionada à sua essência. A
atividade impera sobre a contemplação, o apetite domina o juízo, a opinião
substitui a verdade.”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref4"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftn4" title=""><b>[4]</b></a></i></span></blockquote>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Para concluir, os
planos estaduais e municipais da educação, como visto, já não podem, como não
poderia o plano nacional, albergar a ideologia de gênero, sob pena de
inconstitucionalidade e deslavado autoritarismo. Acertadamente o Congresso Nacional,
notadamente o Senado, extirpou sobredita ideologia do plano nacional.
Espanta-me, pois, que o MEC, desrespeitando a Constituição e deliberação do
Congresso Nacional, pressione de modo mais ou menos sutil estados e municípios
a inseri-la em seus planos. No caso de estados e municípios, a
inconstitucionalidade é ainda mais gritante: a União, no exercício da
competência legislativa concorrente, edita normas gerais, de âmbito nacional.
Não podem estados e municípios, ao editarem as normas suplementares, contrariar
as normas nacionais baixadas pela União.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">-------------------------------------------------------------------------</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftnref1" title="">[1]</a> KRAUSE, Paul Medeiros. <i>A moral burguesa
como fonte dos ‘direitos sexuais’ e do novo conceito de ‘famílias’. </i><b>Revista
Jus Navigandi</b>, Teresina, ano 18, n. 3613, 23 maio 2013. Disponível em:
<http://jus.com.br/artigos/24515>. Aceso em: 30 jul. 2015.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn2"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftnref2" title="">[2]</a> FRANKL, Viktor E. <i>Sede de sentido. </i>Introdução,
tradução e notas de Henrique Elfes. 3. Ed. São Paulo: Quadrante, 2003. p. 45.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn3"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftnref3" title="">[3]</a> CHESTERTON, Gilbert K. <i>Ortodoxia</i>.
Traduzido por Almiro Pisetta. São Paulo: Mundo Cristão, 2008. p. 80-1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn4"></a><a href="https://www.blogger.com/editor/static_files/blank_quirks.html#_ftnref4" title="">[4]</a></span><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> CORÇÃO, Gustavo. <i>A descoberta do outro.</i> 2.
ed. Rio de Janeiro: Agir, 1945. p. 80-1, 110-1.</span><span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-10450338306537778682015-08-13T00:00:00.000-07:002015-08-13T00:00:04.721-07:00Anticoncepcional: um veneno para a mulher.<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">(os efeitos devastadores da pílula para
o organismo)</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<b><i><span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Pe. Luiz Carlos Lodi<o:p></o:p></span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Na base do crânio existe
uma glândula em forma de pera chamada <i>hipófise</i>. Na mulher, a hipófise é
responsável por lançar no sangue a cada mês o <i>hormônio
folículo-estimulante</i> (FSH), que provoca o amadurecimento de um óvulo
no ovário. Sem o FSH, não há <i>ovulação</i>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Durante a gravidez, a
mulher não ovula. Por quê? Porque a hipófise deixa de enviar o FSH, uma vez que
o organismo está esperando o nascimento da criança que já foi concebida.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://drvictorsorrentino.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Pill.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://drvictorsorrentino.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Pill.jpg" height="179" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O que a pílula (ou
injeção) anticoncepcional faz é enganar a hipófise, dando-lhe uma <i>mensagem
falsa de gravidez</i>. A droga anticoncepcional é constituída de dois
hormônios: <i>estrógeno</i> e <i>progesterona</i>. Quando são
lançados na corrente sanguínea, eles vão até a hipófise e informam (falsamente)
a essa glândula que a mulher está grávida. Enganada por essa mensagem, a
hipófise deixa de produzir o FSH, à espera de que a criança – que não existe –
venha a nascer. Assim, a mulher para de ovular. Deixando de produzir um óvulo,
ela deixa de conceber.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">De tudo o que foi dito,
percebe-se que a pílula anticoncepcional não é um remédio, mas um <i>veneno</i>.
Ela não cura um organismo doente. Ao contrário, ela faz com que o ovário – que
está funcionando bem – pare de funcionar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Você não chamaria de
remédio a um comprimido que alguém tomasse para fazer que o coração – que está
batendo - parasse de bater; nem a uma injeção que alguém tomasse para fazer que
o pulmão – que está respirando – deixasse de respirar; nem a uma pomada que
alguém aplicasse para que os olhos – que estão enxergando – parassem de
enxergar.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pelo mesmo motivo, não é
coerente que se chame de “remédio” a uma combinação de hormônios que se toma
para paralisar os ovários. A pílula anticoncepcional é um veneno no sentido
próprio da palavra.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">O efeito dela, porém, não
se limita aos ovários. A ingestão artificial de hormônios desequilibra o
sistema endócrino e causa danos a todo o organismo. Alguns desses danos são
narrados a seguir.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Trombose, acidente
vascular cerebral (AVC), embolia pulmonar.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://s2.glbimg.com/ZBwhFuUQ8R9b7Pvjf5zIykbPXt0=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/04/01/epoca-simone-vasconcelos-embolia-pulmonar-pilula.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://s2.glbimg.com/ZBwhFuUQ8R9b7Pvjf5zIykbPXt0=/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2015/04/01/epoca-simone-vasconcelos-embolia-pulmonar-pilula.jpg" height="295" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em janeiro de 2014, Carla
Simone de Castro, 41 anos, moradora de Goiânia, procurou uma ginecologista a
fim de operar-se de miomas uterinos que lhe causavam cólicas. A médica
aconselhou não a cirurgia, mas o uso de um anticoncepcional (Yasmin) como forma
de tratamento. Após alguns dias, Carla sofreu fortes dores de cabeça, que foram
diagnosticadas como sintoma de sinusite. Durante 55 dias ela sofreu diplopia
nos dois olhos e via as imagens duplas e embaçadas. Somente um exame de
ressonância magnética revelou que, na verdade, ela sofrera uma trombose venosa
cerebral, que lhe causou três AVCs (acidentes vasculares cerebrais ou
“derrames”). Suspendeu então o anticoncepcional e começou a fazer um tratamento
anticoagulante, para evitar uma embolia cerebral, que poderia levá-la à morte<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn1" title=""><sup><span style="color: #330033;">[1]</span></sup></a>.
Como a trombose foi muito extensa, ela foi obrigada a fazer cirurgias de
altíssimo risco a fim de minimizar as sequelas.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Em setembro de 2014, Carla
publicou um vídeo em que aparecia com um tampão em um dos olhos, ainda
impossibilitada de escrever, e contava sua dolorosa história. O vídeo teve um
sucesso excepcional e Carla criou no Facebook uma página chamada “Vítimas de
anticoncepcionais – unidas a favor da vida”<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn2" title=""><sup><span style="color: #330033;">[2]</span></sup></a>.
Ao relato de Carla associaram-se os depoimentos de inúmeras outras mulheres com
reações adversas graves causadas pelo uso de anticoncepcionais.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://i0.wp.com/mundoconectado.net/wp-content/uploads/2014/10/pilula-cancer.jpg?w=780" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://i0.wp.com/mundoconectado.net/wp-content/uploads/2014/10/pilula-cancer.jpg?w=780" height="212" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Daniele Medeiros, 33 anos,
moradora de São João de Meriti (RJ), procurou uma ginecologista para tratar de
cistos ovarianos, que causavam fortes cólicas menstruais. Em vez de oferecer à
sua cliente o tratamento inofensivo e eficaz da <i>metformina</i> (um
remédio para diabete, que ajuda muito no tratamento de ovário policístico),
prescreveu-lhe um anticoncepcional (Yasmin) como tratamento. Após três meses de
uso, Daniele sofreu uma embolia pulmonar, com consequências gravíssimas: três
paradas cardíacas, dois meses de internação, 40 dias em coma e a amputação dos
dez dedos dos pés, necrosados por causa dos medicamentos que a mantiveram viva<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn3" title=""><sup><span style="color: #330033;">[3]</span></sup></a>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Daniele apresentava
tendência à trombose (<i>trombofilia</i>), o que aumentava o risco trombótico
associado ao uso de anticoncepcionais. Além disso, ela utilizou uma droga
(Yasmin) que contém um tipo de progesterona chamado drospirenona, que elevava
ainda mais o risco (ver tabela abaixo).<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Simone Vasconcelos, 34
anos, moradora de São Caetano do Sul, fez todos os exames e seu médico não
encontrou nenhum fator que aumentasse o risco do uso de anticoncepcionais. Após
três meses de uso da pílula Iumi, em julho de 2014, ela sofreu embolia
pulmonar, com risco de morte. Passou dois dias na UTI e seis no quarto do
hospital. Como o coágulo era pequeno, o tratamento de seis meses com
anticoagulante e restrições alimentares foi bem sucedido<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn4" title=""><sup><span style="color: #330033;">[4]</span></sup></a>.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Qualquer mulher, mesmo que
não tenha trombofilia e mesmo que use pílulas com outro tipo de progesterona,
diverso da drospirenona, está sujeita a sofrer tromboses. É o que relata um
extenso estudo feito na Holanda entre 1999 e 2004 e publicado em 2009 na
revista médica <i>The BMJ</i>. A pesquisa abrangeu 1.524 pacientes e um
grupo de controle de 1.760 mulheres. Como resultado, “os contraceptivos orais
atualmente disponíveis aumentaram em cinco vezes o risco de trombose venosa,
comparado ao não uso”. Esse risco variou com o tipo de progesterona:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div align="center">
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 26.7pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; mso-yfti-tbllook: 1184;">
<tbody>
<tr>
<td style="border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="color: #330033;">Tipo de progesterona usado</span></b><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="color: #330033;">Aumento do risco de trombose venosa</span></b><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Levonorgestrel</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">3,6 vezes</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Gestodeno</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">5,6 vezes</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Desogestrel</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">7,3 vezes</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Acetato de ciproterona</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">6,8 vezes</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
<tr>
<td style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 134.65pt;" valign="top" width="180">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1.65pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Drospirenona</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; padding: 0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; width: 177.2pt;" valign="top" width="236">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">6,3 vezes</span><o:p></o:p></span></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
</div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">“Confirmou-se ainda – diz
o estudo – um alto risco de trombose venosa durante os primeiros meses de uso
do contraceptivo oral, <i>independentemente do tipo de contraceptivo oral</i> [destaque
nosso]”<sup> <a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn5" title=""><span style="color: #330033;">[5]</span></a></sup>.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Câncer de mama.<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://www.bolsademulher.com/files/2013/09/pilula-anticoncepcional-duvidas-2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://www.bolsademulher.com/files/2013/09/pilula-anticoncepcional-duvidas-2.jpg" height="172" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Um estudo feito nos
Estados Unidos em 1.102 mulheres, de 20 a 49 anos, diagnosticadas com câncer de
mama invasivo, de 1990 a 2009, usando um grupo de controle de 21.952 mulheres,
foi publicado em 2014 na revista <i>Cancer Research</i>. A originalidade
do estudo é que ele se baseou não em relatos pessoais, mas em registros
eletrônicos de farmácias. A descoberta foi de um aumento global de 50% na
incidência de câncer de mama nas mulheres que tinham usado qualquer
contraceptivo oral durante o ano anterior<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn6" title=""><sup><span style="color: #330033;">[6]</span></sup></a>.
Comentando o resultado, a médica Dra. Denise Hunnell observa que o câncer de
mama em mulheres de 20 a 49 anos é mais agressivo e menos sensível à terapia
que o câncer de mama após a menopausa. O aumento do risco dessa doença em
mulheres jovens significa, portanto, um aumento do risco de morte dessas
mulheres<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn7" title=""><sup><span style="color: #330033;">[7]</span></sup></a>.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Glaucoma<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="color: #330033;">Em 2013, foi apresentado
na reunião anual da Academia Americana de Oftalmologia, em Nova Orleans, o
resultado de um estudo que envolveu 3.406 mulheres de 40 anos ou mais. Os
pesquisadores descobriram que as mulheres que haviam usado contraceptivos por
três anos ou mais, eram duas vezes mais propensas a terem tido um diagnóstico
de glaucoma. Esse resultado não dependia do tipo de anticoncepcional usado<a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftnref8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftn8" title=""><sup><span style="color: #330033;">[8]</span></sup></a>.
O glaucoma caracteriza-se pelo aumento da pressão intraocular, que determina o
endurecimento do globo e a compressão do nervo ótico, podendo levar à cegueira.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<b><span style="color: #330033;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Conclusão<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O anticoncepcional, além de
privar o ato conjugal de sua abertura à vida, convertendo-o num ato de egoísmo
a dois, traz terríveis malefícios para a saúde da mulher, que podem levá-la à
morte. No entanto, quase ninguém se atreve a dizer que as mulheres não devem
usar tal droga ou que o Estado deve proibir sua comercialização. Mesmo as
vítimas de anticoncepcionais acima citadas limitam-se a advertir que a pílula
deve ser usada “com cuidado” e levando-se em conta os riscos. Por que essa
resistência em condenar os anticoncepcionais? Por dois motivos: 1º. Porque essa
droga livra os cônjuges do fardo dos filhos e não exige qualquer sacrifício
(como o exige a <i>continência periódica</i> admitida pela Igreja em
casos de real necessidade); 2º. Porque até hoje nenhuma outra droga trouxe
tanto lucro para as indústrias farmacêuticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify; text-indent: 1cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Anápolis, 7 de agosto de 2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Presidente do Pró-Vida de Anápolis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">
<hr align="left" size="1" width="33%" />
</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn1"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref1" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[1]</span></sup></a> Cf. <span lang="EN-US"><a href="http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/09/professora-diz-que-teve-trombose-apos-usar-pilula-anticoncepcional.html" target="_blank"><span lang="PT-BR" style="color: #196ad4; mso-ansi-language: PT-BR;">http://g1.globo.com/goias/noticia/2014/09/professora-diz-que-teve-trombose-apos-usar-pilula-anticoncepcional.html</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn2"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref2" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[2]</span></sup></a> <span lang="EN-US"><a href="https://www.facebook.com/pages/V%C3%ADtimas-de-anticoncepcionais-Unidas-a-favor-da-Vida/279481195591370?fref=photo" target="_blank"><span lang="PT-BR" style="color: #196ad4; mso-ansi-language: PT-BR;">https://www.facebook.com/pages/Vítimas-de-anticoncepcionais-Unidas-a-favor-da-Vida/279481195591370?fref=photo</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn3"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref3" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[3]</span></sup></a> Cf. <span lang="EN-US"><a href="http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/quando-pilula-anticoncepcional-e-pior-escolha.html" target="_blank"><span lang="PT-BR" style="color: #196ad4; mso-ansi-language: PT-BR;">http://epoca.globo.com/vida/noticia/2015/03/quando-pilula-anticoncepcional-e-pior-escolha.html</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn4"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref4" title=""><sup><span style="color: #196ad4;">[4]</span></sup></a> Cf. <span lang="EN-US"><a href="https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Fk-ESFV8_FQ" target="_blank"><span lang="PT-BR" style="color: #196ad4; mso-ansi-language: PT-BR;">https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Fk-ESFV8_FQ</span></a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn5"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref5" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[5]</span></sup></a><span lang="EN-US"> ROSENDAAL,
F.R. et al.<i> The venous thrombotic risk of oral contraceptives, effects
of oestrogen dose and progestogen type: results of the MEGA case-control study.</i> BMJ 2009;339:b2921
in: <a href="http://www.bmj.com/content/339/bmj.b2921.full" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://www.bmj.com/content/339/bmj.b2921.full</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn6"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref6" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[6]</span></sup></a><span lang="EN-US"> Cf.
BEABER, Elizabeth et al. <i>Recent oral contraceptive use by formulation
and breast cancer risk among women 20 to 49 years of age.</i>Cancer Research;
74(15) August 1, 2014, p. 4078-4089, in: <a href="http://cancerres.aacrjournals.org/content/74/15/4078.full.pdf" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://cancerres.aacrjournals.org/content/74/15/4078.full.pdf</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn7"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref7" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[7]</span></sup></a><span lang="EN-US"> HUNNELL,
Denise. <i>Link between breast cancer and contraceptives, too big to
ignore</i>, in:<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span lang="EN-US"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.truthandcharityforum.org/link-between-breast-cancer-and-contraceptives-too-big-to-ignore/" target="_blank"><span style="color: #196ad4;">http://www.truthandcharityforum.org/link-between-breast-cancer-and-contraceptives-too-big-to-ignore/</span></a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.blogger.com/null" name="_ftn8"></a><a href="https://br-mg5.mail.yahoo.com/neo/launch?.rand=bpsqrb6frsou2#_ftnref8" title=""><sup><span lang="EN-US" style="color: #196ad4;">[8]</span></sup></a><span lang="EN-US"> THE
HUFFINGTON POST. <i>Prolonged Use Of The Contraceptive Pill Double The
Risk Of Glaucoma, Study Finds, </i>in:<span style="color: #196ad4;"><a href="http://www.huffingtonpost.co.uk/2013/11/18/glaucoma-contraceptive-pill-risk_n_4295553.html" target="_blank">http://www.huffingtonpost.co.uk/2013/11/18/glaucoma-contraceptive-pill-risk_n_4295553.html</a></span></span></span></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-82892801850686986232015-08-11T00:00:00.000-07:002015-08-11T00:00:03.256-07:00Top 10 Ecclesiae<div style="border-bottom: solid #00000A 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #00000A .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm;">
<span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;">Período: 1 a 31 de Julho/2015</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Obs:
a metodologia para determinar os 10 mais vendidos foi a observação das vendas
no período indicado nos seguintes sites:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.ecclesiae.com.br/"><span class="InternetLink">www.ecclesiae.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="InternetLink"><a href="http://www.livraria.seminariodefilosofia.org/">www.livraria.seminariodefilosofia.org</a></span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.artigocatolico.com.br/"><span class="InternetLink">www.artigocatolico.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.videeditorial.com.br/"><span class="InternetLink">www.videeditorial.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://www.chestertonlivros.com.br/"><span class="InternetLink">www.chestertonlivros.com.br</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div style="border-bottom: solid #00000A 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #00000A .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Nós computamos também as vendas feitas para
distribuidoras e livrarias que totalizam cerca de 120 pontos de venda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="border: none; margin-bottom: 0.0001pt; padding: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1) 10 livros que estragaram o mundo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor:
Benjamin Wiker<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE
Editorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/10-livros-que-estragaram-o-mundo<span class="MsoHyperlink"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt; text-align: justify;">
<span style="color: windowtext;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">"O
bom senso e um pouco de lógica nos advertem que, se ideias têm consequências,
então más ideias têm más consequências. E, ainda mais óbvio: más ideias,
escritas em livros, tornam-se muito duráveis, infectam gerações e mais gerações
e ampliam a miséria do mundo. Eu afirmo, portanto, que o mundo seria hoje um
lugar demonstravelmente melhor se os livros que estamos prestes a discutir
jamais tivessem sido escritos".<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span style="background: rgb(246, 247, 248); color: #141823;">PARTE I - ESTRAGOS PRELIMINARES<br />
CAPÍTULO 1 - O Príncipe, de Nicolau Maquiavel (1513)<br />
CAPÍTULO 2 - Discurso sobre o método, de René Descartes (1637) </span><span style="color: windowtext;"><br />
</span><span style="background: rgb(246, 247, 248); color: #141823;">CAPÍTULO 3 - Leviatã, de Thomas Hobbes (1651)<br />
CAPÍTULO 4 - Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os
homens, de Jean-Jacques Rousseau (1755)<br />
<br />
PARTE II - DEZ GRANDES ESTRAGOS<br />
CAPÍTULO 5 - Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels
(1848)<br />
CAPÍTULO 6 - Utilitarismo, de John Stuart Mill (1863)<br />
CAPÍTULO 7 - A descendência do homem, de Charles Darwin (1871)<br />
CAPÍTULO 8 - Além do bem e do mal, de Friedrich Nietzsche (1886)<br />
CAPÍTULO 9 - O Estado e a Revolução, de Vladimir Lênin (1917)<br />
CAPÍTULO 10 - O eixo da civilização, de Margaret Sanger (1922)<br />
CAPÍTULO 11 - Minha luta, de Adolf Hitler (1925)<br />
CAPÍTULO 12 - O futuro de uma ilusão, de Sigmund Freud (1927)<br />
CAPÍTULO 13 - Adolescência, sexo e cultura em Samoa, de Margaret Mead
(1928)<br />
CAPÍTULO 14 - O relatório Kinsey, de Alfred Kinsey (1948)<br />
<br />
PARTE III - MENÇÃO DESONROSA<br />
CAPÍTULO 15 - A mística feminina, de Betty Friedan (1963)<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt 36pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2) Gender, quem és tu?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor:
Olivier Bonnewijn<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/gender-quem-es-tu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Com
rapidez e meios desconcertantes, o conceito polimorfo de gender se implantou no
cerne das políticas internacionais, regionais, nacionais e locais, instrumentos
jurídicos, programas culturais, códigos éticos, universidades e escolas. [...]
Quais são as realidades que esse novo conceito designa?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por
meio do estudo do feminismo radical e de seus aliados históricos, queremos
perceber a intuição de base que guia os teóricos do gender radical, penetrar no
cerne da inteligibilidade de suas idéias, encontrar seu princípio estruturante
e articulador e o movimento íntimo que o anima”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">***<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">“Alguns
apontam hoje para uma tendência do Estado de querer se substituir à família no
que concerne à educação das crianças, adolescentes e jovens (postura
estatizante); por um lado, fazendo apelo aos direitos das crianças e, por
outro, criando seu próprio departamento de planejamento familiar, que, no
fundo, não leva em conta os interesses da família, mas tende a propor seu ponto
de vista em função de estudos de especialistas que, muitas vezes, sequer têm a
família como horizonte ou a valorizam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">[...]
A educação da sexualidade requer uma educação para o amor. Esta noção está
ausente das propostas de educação sexual comumente veiculadas (muitas vezes anitaristas
e contraceptivas)”. — trechos do posfácio do Pe. Rafael C. Fornasier<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3) Mentiram para mim sobre o
desarmamento<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autores:
Flavio Quintela e Bene Barbosa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE
Editorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/mentiram-para-mim-sobre-o-desarmamento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Depois
do sucesso de <em>Mentiram (e muito) para mim</em>, Flavio
Quintela faz uma parceria de peso com Bene Barbosa para compor esta excepcional
obra, que deixa as mentiras sobre o desarmamento de civis nuas no meio da sala.
Aos que já conhecem o assunto, o livro oferece ótimas referências e informações
precisas aos que não têm opinião formada, ou àqueles cujo conhecimento é
restrito à mídia e às campanhas do governo, o livro é um ponto de inflexão, um
divisor de águas, com sua clareza e assertividade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Com
uma linguagem direta e um ritmo agradável, <em>Mentiram para mim sobre o
desarmamento </em>é leitura mais que necessária para todos os que
defendem as liberdades inegociáveis dos indivíduos. Numa época de
recrudescimento de tantos regimes totalitários, é uma mensagem imprescindível e
um alerta essencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b>4) O Evangelho de São Lucas</b><b><span style="background: white; color: #403428;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Scott Hahn e Curtis Smith<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-lucas"><span style="background: white; mso-bidi-font-family: Arial;">http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-lucas</span></a><span style="background: white; color: #403428;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="background: white; color: #403428;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">5) O Império Ecológico<o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; color: #403428;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor:
Pascal Bernardin<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; color: #403428;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE
Editorial<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="background: white; color: #403428;"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-imperio-ecologico">http://ecclesiae.com.br/o-imperio-ecologico</a><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">6) Introdução à Nova Ordem Mundial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Alexandre Costa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">http://ecclesiae.com.br/introducao-a-nova-ordem-mundial-2-edicao<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">7) Teologia do Corpo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: São João Paulo II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/teologia-do-corpo-o-amor-humano-no-plano-divino?search=Teologia%20do%20corpo">http://ecclesiae.com.br/teologia-do-corpo-o-amor-humano-no-plano-divino?search=Teologia%20do%20corpo</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">8) O Jardim das Aflições<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Olavo de Carvalho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-jardim-das-aflicoes-vide-editorial">http://ecclesiae.com.br/o-jardim-das-aflicoes-vide-editorial</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">9) A Nova Era e a Revolução Cultural<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autor: Olavo de Carvalho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">VIDE Editorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/a-nova-era-e-a-revolucao-cultural">http://ecclesiae.com.br/a-nova-era-e-a-revolucao-cultural</a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">10) O Evangelho de Marcos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Autores: Scott Hahn e Curtis Smith<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Ecclesiae<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-marcos">http://ecclesiae.com.br/o-evangelho-de-sao-marcos</a><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoListParagraph" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
Emanuel Jr.http://www.blogger.com/profile/09248680764979164160noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-9116101721786142647.post-75471949428559337902015-08-10T10:52:00.001-07:002015-08-10T10:52:03.725-07:00Orígenes: A Tradição Apostólica como critério de fé<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Por Sávio Laet de Barros Campos.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><i>Biografia</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.astrologic.ru/images/Origenes.gif" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.astrologic.ru/images/Origenes.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Orígenes de Alexandria.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Orígenes nasceu no Egito, em
Alexandria, pelo ano 185 da nossa era. Leônidas, seu pai, antes de morrer pela
fé, educou-o e colocou-o na escola de Alexandria, onde Clemente lecionava. Com
a morte do pai, o jovem Orígenes passou a sustentar a família <i>lecionando</i>. Na verdade, os bens
dela haviam sido confiscados durante uma perseguição aos cristãos na
região. Com a fuga de Clemente, também por causa da perseguição, Orígenes
passou a ser o diretor da escola catequética, nomeado pelo Bispo Demétrio.
Conta-se que o seu zelo de guardar a fé foi tão grande que, num gesto de
destempero, castrou-se para não pecar contra a castidade. Discípulo do fundador
da escola neoplatônica, Amônio de Sacas, que havia sido também mestre de
Plotino, a partir do ano 218, começou a escrever e a dedicar-se exclusivamente
à Teologia. Tornou-se sacerdote, tendo sido ordenado durante uma viagem que
fizera à Palestina. Porém, Demétrio, Bispo de Alexandria, revogou a sua
ordenação, pois Orígenes era eunuco. Nosso filósofo foi para Cesaréia, onde
fundou uma nova escola e uma biblioteca. Tornou-se conhecido em todo o mundo
antigo, sobretudo porque nos anos de magistério havia-se revelado um grande
professor, que sabia cativar os seus alunos. Não cobrava para dar aulas e nem
tinha outra intenção senão inflamar os seus alunos ao amor pela verdade e pelo
cristianismo. Na perseguição de Décio, veio a falecer, vítima de muitas
torturas. Tinha 70 anos, quando morreu, em Tiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.zonanegativa.com/imagenes/2014/11/Origenes_Critica-660x330.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.zonanegativa.com/imagenes/2014/11/Origenes_Critica-660x330.jpg" height="160" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Embora possa se reconhecer alguns erros graves <br />originários ou derivados de seus métodos, <br />facilmente podemos chamá-lo de um dos pais da teologia</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Embora o seu método o tenha
levado a erros de matéria grave, devemos reconhecer em Orígenes, além de
cristão convicto, um dos pais da teologia. Antes de Agostinho, ninguém foi tão
importante para a sistematização da doutrina cristã quanto ele. Segundo B.
Altaner e A. Stuiber, Orígenes foi o maior sábio da antiguidade cristã. De acordo
com Cayré, a obra mais importante de Orígenes, o <i>De Principiis</i>, já pode ser considerada uma espécie de <i>suma</i> aos moldes daquelas que teremos na
escolástica. Conquanto não usasse a fórmula, a sua intenção não é outra senão a
que foi expressa por Anselmo de Cantuária, séculos depois: <i>fides quaerens intelectum</i>. Entre os primeiros teólogos da Igreja,
nenhum teve a obra mais exposta a controvérsias do que Orígenes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">No presente artigo,
contemplaremos as concepções de Orígenes concernentes ao modo como pretendeu
organizar a teologia a partir da Tradição. Mostraremos como ele divide as
verdades de fé em verdades universalmente aceitas como certas e verdades que
ainda encontram opositores no seio da própria Igreja cristã. Para estabelecer
quais delas pertencem, de fato, ao corpo da Revelação, Orígenes propõe
investigar, no bojo da <i>pregação
eclesiástica</i> – que perdura intacta através de uma <i>ordem de sucessão</i> –, as que remontam à <i>Tradição Apostólica</i>. Em seguida, esforçar-nos-emos por tornar
evidente o “método” de exegese que Orígenes propõe à outra fonte da Revelação,
a saber, à Bíblia. Ele proporá, no que tange a esta, que se admitam, para os
seus textos, dois sentidos: o <i>literal</i>
e o <i>alegórico</i>, sendo que este último
ele subdividirá em <i>psíquico</i> e <i>pneumático</i>. Tentaremos abordar a sua
visão atinente à filosofia. Como ele aplica a esta o mesmo <i>critério de seleção</i> que ele cunhou no âmbito da teologia, criando,
desta feita, no bojo da filosofia, uma espécie de cânon para os filósofos, no
sentido de distinguir entre eles aqueles que podem ser parcialmente
frequentados pelos cristãos e aqueles que os cristãos devem rejeitar
inteiramente. Por fim, passaremos às considerações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Passemos a considerar as relações
estabelecidas pelo nosso filósofo entre fé e tradição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Teólogo e sistemático: Fé e
Tradição<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Orígenes foi o primeiro grande
teólogo cristão. Coube a ele o condão de forjar um “método”, que consistiu em
fixar, num <i>corpo organizado</i> de <i>doutrina</i>, a <i>teologia cristã</i>.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn1" name="_ftnref1" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[1]</span><!--[endif]--></span></a>
O que o motivou nesta empresa de fôlego, foi a nítida percepção de que, mesmo
entre os que creem em Cristo, há desacordos, inclusive em temas fundamentais.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn2" name="_ftnref2" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[2]</span><!--[endif]--></span></a>
Ora, Orígenes via nestes desacordos uma contradição, pois estava certo de que a
verdade, que é una e na qual não pode haver contradição, pertencia, por
direito, aos cristãos.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn3" name="_ftnref3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[3]</span><!--[endif]--></span></a>
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Agora bem, para dar conta do se
propôs, Orígenes começou por <i>distinguir
duas ordens de verdades</i>: aquelas que devem ser universalmente aceitas por
todos os cristãos como certas<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn4" name="_ftnref4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[4]</span><!--[endif]--></span></a>
e aquelas que continuam incertas e nas quais se encontra ainda espaço para a
especulação, como, por exemplo, a questão problemática da <i>origem da alma</i> e seus desdobramentos.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn5" name="_ftnref5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[5]</span><!--[endif]--></span></a>
Ora, o critério para sabermos se uma verdade é absolutamente certa, isto é,
provinda da revelação divina, reside no fato de esta verdade ser ou não oriunda
da <i>Tradição Apostólica</i>. E o critério
para conseguirmos discernir se uma verdade procede ou não da própria <i>Tradição</i> é: a <i>pregação da Igreja</i> que, consignada na <i>tradição eclesiástica</i>, perdura segundo uma <i>ordem de sucessão</i>, que provém dos<i> </i>Apóstolos.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn6" name="_ftnref6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[6]</span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://www.gaudiumpress.org/resource/view?id=75949&size=2" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://www.gaudiumpress.org/resource/view?id=75949&size=2" height="208" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Parte de 29 homilias escritas por Orígenes, encontradas em Munique. <br />As homilias eram uma das formas de Orígenes <br />propagar sua forma de fazer teologia, por assim dizer.</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Algumas das verdades que Orígenes
enumera como sendo procedentes da <i>pregação
apostólica</i>, são: há um só Deus que criou todas as coisas a partir do nada e
as ordenou; a alma é uma substância de virtude vital própria que, ao deixar
este mundo, deve esperar ser recompensada ou castigada por Deus segundo as suas
obras: com a vida eterna, se praticou o bem, ou com o opróbrio eterno, se
praticou a iniquidade; a alma possui livre-arbítrio para escolher o seu próprio
destino; o mundo, por ter sido criado, teve o seu começo no tempo e será
destruído devido a sua corrupção, por ocasião da renovação de todas as coisas;
as Divinas Escrituras possuem, além do <i>sentido
literal</i> e <i>histórico</i>, um <i>sentido espiritual</i>.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn7" name="_ftnref7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[7]</span><!--[endif]--></span></a>
Quanto às verdades que continuam ainda incertas, podemos destacar, dentre
outras: a origem da alma, visto que não se sabe se ela procede do sêmen ou se
tem outra origem e se esta outra origem se dá ou não por geração; tampouco se
sabe se a alma é infundida no corpo ou não; enfim, se este mundo foi o primeiro
de modo que não tenha sido precedido por nenhum outro mundo.<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftn8" name="_ftnref8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[8]</span><!--[endif]--></span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 36.0pt;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Vemos em Orígenes uma teologia
que começa pela escuta do que os pastores sempre pregaram. Uma teologia que se
inicia do ouvir a pregação. Para o nosso autor, o labor teológico tem seu
princípio naquilo que sempre foi de consenso entre os fiéis. Orígenes cria o
seu “método” teológico a partir de uma atitude de fidelidade à pregação dos
Apóstolos e varões apostólicos. Ele é tomado, antes de mais, pelo senso de
guardar e de ensinar o que foi transmitido. Em sua obra, a teologia se origina da
necessidade de se tomar consciência da existência de um <i>fidei</i> <i>depositum</i>
que precisa ser recebido e conservado.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div>
<!--[if !supportFootnotes]--><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br clear="all" />
</span><hr align="left" size="1" width="33%" />
<!--[endif]-->
<div id="ftn1">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[1]</span><!--[endif]--></span>
BOEHNER, Philotheus, GILSON, Etienne. <b>História</b><i> </i><b>da
Filosofia Cristã: Desde as Origens até Nicolau de Cusa</b>. 7<sup>a </sup>ed.
Trad. Raimundo Vier. Petrópolis: Vozes, 2000. p. 53: “Com a ajuda da
especulação, Orígenes propõe-se a coordenar, os elementos seguros da tradição,
num sistema doutrinário cristão.”</span><span style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif;"> </span></div>
</div>
<div id="ftn2">
<div class="MsoBodyText2" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[2]</span><!--[endif]--></span> ORÍGENES. <b>Tratado Sobre os Princípios</b>.<b>
</b>Trad. João Eduardo Pinto Basto
Lupi. 1ª ed. São Paulo: 2012. Prefácio, 2: “Ora, uma vez que há muitos
desacordos entre aqueles que professam a fé em Cristo, e que essas
discordâncias não são só sobre questões secundárias, ou mesmo muito
secundárias, mas também sobre questões importantes e às vezes de grande
importância [...], por causa disso parece-nos necessário estabelecer em
primeiro lugar sobre cada um desses assuntos uma diretriz certa e uma regra
clara [...]”. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn3">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref3" name="_ftn3" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[3]</span><!--[endif]--></span></a> <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>: “Muitos gregos e bárbaros prometiam a verdade e, contudo, a
partir do momento em que acreditamos que Cristo é o Filho de Deus e
reconhecemos que era preciso aprender com ele a verdade, renunciamos a
procurá-la junto de todos eles, porque o que eles afirmam a esse respeito são
apenas falsas opiniões; do mesmo modo, são numerosos aqueles que julgam
compreender o que é de Cristo, mas muitos deles estão em desacordo com os seus
predecessores [...]”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn4">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref4" name="_ftn4" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[4]</span><!--[endif]--></span></a><i> Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 3: “Eis, portanto, o que é preciso saber: quando
os santos apóstolos pregaram a fé em Cristo, sobre todos os temas que
consideraram necessários, transmitiram o ensinamento a todos os crentes de
forma muito clara, e assim foi, mesmo para aqueles que não pareciam tão
empenhados na busca do conhecimento divino [...]”.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn5">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref5" name="_ftn5" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[5]</span><!--[endif]--></span></a> <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 5: “A origem da alma, porém, não está claramente
definida na pregação apostólica: ou é transmitida pelo sêmen, uma vez que a sua
própria existência racional, ou substância, está inserida nas sementes
corporais, ou se tem outro início, e se esse princípio é geração ou não; ou se
entra nos corpos vindo do exterior, ou não.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn6">
<div class="MsoFootnoteText" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref6" name="_ftn6" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[6]</span><!--[endif]--></span></a> <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 2: “Porém, a pregação eclesiástica é preservada e
transmitida desde os Apóstolos e seus sucessores, e subsiste até hoje nas
Igrejas; por isso, só deve ser recebida como verdadeira aquela em que não há nenhuma
discordância com a tradição eclesiástica e apostólica.”<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div id="ftn7">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref7" name="_ftn7" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[7]</span><!--[endif]--></span></a> <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 4: “As questões
que a pregação apostólica nos transmitiu de maneira clara são as seguintes: em
primeiro lugar, que há um só Deus, que criou e ordenou todas as coisas e que,
quando ainda nada existia, fez existir todas as coisas; que Deus, depois da
criação e da fundação do mundo, foi o Deus de todos os justos
[...]”. <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 5: “Depois dessas questões, vêm
as da alma: dotada de inteligência e de vida próprias será tratada segundo os
seus méritos depois que deixar este mundo: ou entrará na posse da vida eterna e
herdará a felicidade, se seus atos assim lhe fizeram jus, ou então será
entregue ao fogo eterno e aos seus suplícios, se aí a conduzir o peso dos seus
crimes [...]. A pregação eclesiástica
também define que toda alma racional possui livre-arbítrio e vontade [...].
Portanto, é preciso entender que não estamos submetidos à necessidade a ponto
de ser constrangidos de qualquer modo, mesmo quando não o queremos, a fazer o
bem, ou o mal.” <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 7: “Há outro ponto da
pregação eclesiástica: que este mundo foi criado e começou num tempo
determinado, e que está destinado a desaparecer, em razão da sua
corruptibilidade [...]”.</span></div>
</div>
<div id="ftn8">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/user/Desktop/Emanuel%20Esc/S%C3%A1vio%20Laet.Or%C3%ADgenes.10-08-2015.docx#_ftnref8" name="_ftn8" title=""><span class="MsoFootnoteReference"><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><!--[if !supportFootnotes]--><span class="MsoFootnoteReference">[8]</span><!--[endif]--></span></span></a><span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"> <i>Idem</i>. <i>Ibidem</i>. Prefácio, 5: “A origem da alma,
porém, não está claramente definida na pregação apostólica: ou é transmitida
pelo sêmen, uma vez que a sua própria existência racional, ou substância, está
inserida nas sementes corporais, ou se tem outro início, e se esse princípio é
geração ou não; ou se entra nos corpos vindo do exterior, ou não.” <i>Idem</i>.
<i>Ibidem</i>. Prefácio, 7: “Quanto a saber o que havia antes deste mundo, e o
que haverá depois deste mundo, são poucos até agora o que chegaram a ter sobre
isso uma ideia clara, porque a esse propósito não há uma doutrina explícita na
pregação apostólica.”</span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
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